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Se apaixonar desativa áreas importantes do seu cérebro

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Paixão é um sentimento tão forte quanto o amor, porém efêmero, provocador, impulsivo, inquieto e um sentimento vivo. Pelo menos essa é a definição encontrada nos dicionários. Quem já se apaixonou sabe que a sensação que se sente é uma coisa avassaladora. E pessoas sentem que o amor as controla com uma frequência maior.

Normalmente, o amor é relacionado com o coração. Mas o sentimento é provocado pelos hormônios e reações químicas no cérebro. Vendo as imagens do cérebro, que são usadas para ver o que acontece com o amor, as áreas, que ficam iluminadas, se sobrepõem as responsáveis por buscar recompensas e comportamento orientado por objetivos.

Por mais que a atração romântica possa parecer algo espontâneo e que está ligado ao instinto, ela é bem mais complexa do que isso. No nosso cérebro, áreas específicas são ativadas, mas é preciso saber porque elas são ativadas.

De acordo com um artigo, publicado pela CNN, essas reações químicas são descritas. A primeira área ativada é a área tegmental ventral do cérebro. Ela produz dopamina, quando vê uma recompensa em potencial. Esse hormônio é bem importante em processos de motivação, foco, controle motor, prazer e humor. Mas ele é mais conhecido pela reação com o vício e o romance.

Cérebro

 

Ela prepara o cérebro para prestar atenção e conseguir reagir às recompensas que são dadas como comida, droga ou qualquer ação prazerosa. E o núcleo acumbente funciona, no cérebro, como um centro de controle de estímulo e acelera a produção e dopamina. Isso feito, o cérebro da pessoa fica cheio de sentimentos como felicidade, euforia e desejo.

 

Então, quando os níveis de dopamina estão altos, a euforia e o desejo das pessoas aumentam. E por consequência, isso aumenta a atração pelas pessoas que provocam atração nelas. É como se a pessoa estivesse sentindo os efeitos de drogas e isso as faz querer mais.

Enquanto esse processo é feito, o cérebro envia um sinal à glândula adrenal, que produz adrenalina e noradrenalina. São essas substâncias que preparam o corpo para lutar ou fugir. Com essas reações, o corpo fica sem fome, as mãos ficam suando e o coração palpitando.

Percepção

A sensação de que a pessoa que amamos não faz nada de errado vem porque o cérebro desativa a amígdala que é responsável por controlar a percepção do medo, raiva e tristeza. E isso faz com que as pessoas se sintam seguras junto daquelas pelas quais se sentem atraídas.

Juntamente com a desativação da amígdala, a habilidade de usar a lógica do córtex frontal é amortecida. Junto com a de criticar ou pensar com clareza. E depois desses efeitos, o cérebro vai para o outro nível de conexão.

Nosso cérebro é usado de forma ampla para salvar a espécie e age de forma para que as pessoas fiquem juntas, por um tempo que seja suficiente para gerar uma vida nova.

A última coisa que o cérebro faz é a ocitocina, que também é chamada de hormônio do amor. Como dizem os estudos, a ocitocina fortalece os laços sociais. E as atividades, que ativam a liberação desse hormônio, ajudam os casais a terem laços mais fortes.

O amor está relacionado com vários processos complexos que acontecem no cérebro. Mas, para o professor de neurologia da Universidade de Londres, Parashkev Nachev, falar que o amor pode ser resumido em reações químicas, deixa passar uma coisa bem importante.

Ele diz que as escolhas são complexas, e por isso, as pessoas são atraídas por características diferentes.

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