Ciência e Tecnologia

Simples técnica para aliviar a dor foi comprovada pela ciência

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Lidar com uma dor não é nada fácil. Na verdade, é simplesmente uma das piores sensações que podemos sentir ao longo da vida. Felizmente, para resolver, ou pelo menos amenizar nossos problemas, a medicina existe. Dessa forma, é completamente possível tomar algum tipo de remédio capaz de nos livrar do sofrimento. Mas convenhamos, existem dores que não podem ser resolvidas de maneira tão fácil assim.

Um bom exemplo é quando você acerta o cotovelo na quina de algum móvel. Ou ainda quando faz o mesmo com o dedinho do pé… Não há nada que possamos fazer além de aguentarmos a dor calados, não é mesmo? Bem, talvez exista sim um bom remédio para esses casos, sem nem mesmo precisarmos ingerir alguma coisa.

Qual seria uma boa técnica para o alívio da dor?

Para responder a pergunta, seremos curtos e grossos: Xingar! Essa seria uma resposta rápida para aliviar suas dores. Talvez você já tenha escutado algo a respeito. Existem diversas pesquisas envolvendo o tema, no entanto, a que realmente foi capaz de comprovar a efetividade do método foi realizada em 2009. Um estudado liderado pelo Dr. Richard Stephens, da Universidade de Keele, no Reino Unido, contou com a ajuda de 64 voluntários para conseguirem confirmar suas suspeitas.

O estudo consistia em fazer com que os voluntários mergulhassem a mão em uma bacia com água extremamente gelada, para testar quanto tempo conseguiriam suportar. Na primeira vez, deveriam ficar mais quietos, mantendo apenas conversas normais no máximo.

Na segunda vez, eram liberados para usar os mais diversos palavrões, sem nenhum tipo de medida. E quais foram os resultados? Bom, na primeira vez conseguiram suportar em média, 1 minuto e 15 segundos. Já na segunda, o tempo aumentou para incríveis 2 minutos!

Embora não se saiba ao certo qual a relação existente aí, os cientistas acreditam que xingar desencadeia uma resposta natural carregada de “luta ou fuga”. Dessa forma, as frequências cardíacas aceleram, indicando um aumento de agressão, ou uma espécie de fuga capaz de minimizar a dor.

Novos estudos

Agora, o estudo que já existia ganhou novas possibilidades. Surgiu a dúvida sobre como a técnica funcionaria em línguas que prezam mais pelo respeito, a exemplo da japonesa, onde menos encontramos palavrões. De acordo com Olivia Robertson, que encabeçou os novos estudos, isso não influencia em nada. Os japoneses têm a mania de “colorir” seus insultos, os tornando menos agressivos.

O mesmo experimento de 2009 foi realizado novamente, dessa vez, comparando povos que possuem um linguajar mais civilizado, com aqueles que reagem normalmente com xingamentos. Contou com a ajuda de japoneses e britânicos, no caso dos últimos, fazer uso de palavrões é algo extremamente normal. “Os falantes do inglês foram convidados a dizer determinado palavrão, enquanto japoneses repetiram a palavra kuso – uma palavra para matéria fecal. Kuso  não é um palavrão em si – não é censurado na  TV e não seria incomum para uma criança usá-la“, disse Robertson.

Ao findar do experimento, os voluntários de ambas nacionalidades suportaram em média o mesmo tempo enquanto pronunciavam tais palavras. Dessa forma, foi possível concluir que independente do contexto cultural em que a pessoa está inserida, os palavrões podem realmente nos ajudar quando sentimos dor.

E então pessoal, o que acharam? Já conheciam tais estudos? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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