Sol nasce com coloração “diferente”

O sol é a estrela central do nosso sistema solar. Nossa vida só é possível graças à luz que vem do sol e por conta disso várias expedições e estudos foram feitos para tentar entender nossa estrela e como ela funciona. Além disso, praticamente tudo que envolve o sol gera interesse e pode resultar em um fenômeno visualmente bonito. Como, por exemplo, o sol nascer de uma cor diferente.

No último sábado, moradores de Nova Friburgo e regiões próximas viram um fenômeno fora do comum no momento em que amanheceu, o sol nasceu com uma cor vermelha intensa.

Claro que a primeira vista isso pode parecer um coisa bonita, mas na realidade, o sol nascer em uma coloração diferente é um alerta preocupante a respeito dos impactos das queimadas que estão acontecendo em várias regiões do país.

Sol nascer vermelho

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De acordo com especialistas, a cor vermelha do sol quando ele nasce é por conta das partículas de fumaça suspensas na atmosfera. Por conta das queimadas que estão atingindo especialmente as  áreas de vegetação nativa, grandes quantidades de material particulado estão sendo liberados, como por exemplo, fuligem e cinzas. Esse material é transportado pelo vento e acabam se espalhando pelo ar. Consequentemente, as partículas refletem e dispersam a luz solar de forma diferente, o que cria um efeito visual de um sol com a cor vermelha.

Outro alerta que o sol nascer vermelho faz é com relação as consequências ambientais das queimadas. Isso porque elas não prejudicam somente a qualidade do ar, mas também afetam  a fauna, a flora e o equilíbrio dos ecossistemas como um todo. No caso de Nova Friburgo, a destruição de hectares de floresta em áreas como Lumiar é um claro exemplo dos danos causados pelo fogo no meio ambiente e na paisagem local.

E conforme a frequência e intensidade das queimadas estão aumentando, os ambientalistas se preocupam ainda mais e fazem o alerta para a necessidade de uma fiscalização e conscientização maior a respeito do uso do fogo na limpeza de terrenos e plantio.

Fonte: Ecoserrano

Imagens: YouTube