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Sol produz erupção solar mais poderosa dos últimos anos

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Várias já foram as expedições e os estudos para tentar entender o sol e como ele funciona. A atividade dele é monitorada há tempos e esse estudo da nossa estrela ainda é feito. Justamente por isso que sempre existem novas descobertas, como por exemplo, uma grande mancha solar chamada AR3590 que produziu uma erupção de classe X1.8.

Essa explosão solar aconteceu na noite da quarta-feira dessa semana, conforme o site de climatologia e meteorologia espacial Spaceweather.com. Depois de poucas horas, já na manhã de quinta-feira, essa mesma região teve outra explosão, dessa vez o evento foi classificado como X1.7.

De acordo com o site, outra erupção solar foi detectada também na mesma mancha solar em um intervalo de menos de 24 horas. Essa foi classificada como X6.37, que é a mais poderosa do Ciclo Solar 25.

Erupção

Para entender o motivo dela ter sido a mais poderosa é preciso saber que o sol tem um ciclo de atividade solar de 11 anos. Hoje, ele está no chamado Ciclo Solar 25. O número faz referência à quantidade de ciclo que os cientistas já acompanharam.

Quando o ciclo está em seu auge, a nossa estrela tem várias manchas em sua superfície, que são na realidade concentrações de energia. Conforme as linhas magnéticas vão se emaranhando nessas manchas solares, elas podem estalar e resultar em rajadas de vento.

Conforme a NASA, as rajadas são explosões massivas do astro que disparam para fora dele partículas carregadas de radiação no formato de jatos de plasma. E os clarões, que são sinalizadores, são classificados através de um sistema de letras pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA). São elas: A, B, C, M e X. A classificação depende da intensidade dos raios-X liberados por elas, tendo cada nível 10 vezes a intensidade do anterior.

No caso da mancha solar AR3590, ela é tão grande que pode ser observada do nosso planeta de forma fácil e sem precisar de equipamentos específicos. Os pesquisadores ainda não sabem se o que gerou os jatos de plasma pode provocar uma tempestade geomagnética no nosso planeta. Mas como a mancha AR3590 tem um campo magnético instável ‘beta-gama-delta’, é esperado que existam mais explosões.

Atividade solar

Olhar digital

O sol também é bem complexo e dinâmico. Uma dessas complexidades é o ciclo de atividade solar, que dura 11 anos. Em seu pico, a frequência de manchas aumenta, assim como a emissão de ventos e explosões chamadas de flares. Por conta disso tudo, é mais comum que os ventos solares atinjam a Terra.

Normalmente, uma explosão solar acontece quando a energia magnética se acumula na atmosfera do astro e libera uma quantidade grande de energia e radiação eletromagnética de uma hora para outra. Dentre essa radiação liberada estão micro-ondas, ondas de rádio, raios X, raios gama e luz visível.

Geralmente as erupções acontecem em regiões da estrela com manchas solares, que é onde existem campos magnéticos mais potentes. De acordo com os cientistas, a atividade solar tem um ciclo que acontece a cada 11 anos e tem como resultado picos de erupções.

Existem ao todo cinco tipos de erupções solares, são elas: classe X, M, C, B e A. As mais poderosas são as de classe X, depois as de classe M têm uma potência cerca de 10 vezes menor. Depois delas vêm as erupções C, B e A. Essas são fracas e não causam nenhum tipo de efeito grande no nosso planeta.

Em vários lugares está sendo dito que 2024 será um ano apocalíptico justamente por causa das tempestades solares. Isso está sendo dito porque o pico de atividade do sol está previsto para acontecer entre 2024 e 2025. Então, nesse ano já serão vistas manchas solares com mais frequência, o que resultará em erupções e tempestades solares.

Mesmo que isso aconteça, não existe um perigo direto para a vida no nosso planeta ou para a tecnologia. O que realmente pode acontecer são alguns inconvenientes, como por exemplo, o que aconteceu no dia 14 de dezembro do ano passado. Nesse dia, uma tempestade solar acabou interrompendo a comunicação via rádio dos aviões.

Além disso, por mais que seja improvável, durante uma tempestade solar forte, os satélites podem acabar sendo desligados durante algumas horas. No entanto, essa possibilidade é bem baixa e existem mais satélites para compensar caso isso aconteça. E é bom lembrar que parte do fluxo da internet está em cabos no fundo do mar.

Por isso que a melhor coisa a ser feita é não entrar em pânico e lembrar que já houve outros anos de pico no ciclo solar, em 2000 e 2014, e nada aconteceu. Então, é de se esperar que nada grave aconteça nesses anos de pico.

Fonte: Olhar digital,  Meteored

Imagens: Twitter, Olhar digital

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