Uma última grande previsão de Albert Einstein pode ajudar a usar esse achado em favor da ciência para estudar o universo de um modo que ninguém jamais imaginou.
Uma experiência realizada nos Estados Unidos por cientistas do Observatório da Interferometria a Laser de Ondas Gravitacionais que é mantido pela Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, confirmou a existência de ondas gravitacionais.
Os cientistas captaram ondas produzidas por conta do choque entre dois buracos negros.
O primeiro sinal surgiu de uma fusão ocorrida há 1,3 bilhão de anos pelo encontro de dois buracos negros com massa entre 29 e 36 vezes maior que o Sol.
A previsão de Einstein foi feita em 1916 e relatava que as ondas gravitacionais tinham o seu surgimento por meio da fusão de dois buracos negros supermaciços.
Segundo a Teoria da Relatividade, conforme afirma o jornal ElPaís, “há objetos que transformam parte da sua massa em energia e a emitem em forma de ondas, que viajam à velocidade da luz e deformam o espaço e o tempo à sua passagem.”
Segundo a física da Universidade das Ilhas Baleares (UIB), Alicia Sintes, uma das líderes do único grupo espanhol que esteve envolvido na experiência, em entrevista ao jornal El Pais, o ouvido humano agora começa a escutar o que seria uma espécie de “a sinfonia do universo. É uma descoberta histórica, que abre uma nova era na compreensão do cosmo. Exceto pelo Big Bang, as fusões de buracos negros são os fatos mais luminosos do universo.”
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