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Tesouros enterrados no quintal

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Enterrar coisas não é apenas um comportamento antiquíssimo, mas também um costume dos animais, como o cachorro e o gato. Fora isso, é a forma, para os humanos, de encontrar vestígios do passado e aprender como eram as coisas antes de sua passagem pela Terra; civilizações antigas, fósseis, armas, obras de arte…São infinitas as possibilidades, mas onde começar a procurar?

Bom, pras pessoas dessa lista a resposta deve ter sido “no lugar mais fácil possível”. Em seus quintais, verdadeiros tesouros, que levam a questionar se a profissão de pirata urbano não seria rentável. O que você acharia de encontrar essas coisas na sua própria casa?

Maconha

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É isso aí mesmo, e muita dela. Em dezembro de 2012, Mack Reed estava escavando seu quintal para instalar painéis de energia solar, quando encontrou um saco verde escuro, verde militar, estufado. Dentro dele, 60 potes, pacotes e outros tipos de embalagem de maconha, avaliada em 175 mil dólares.

Como estavam sem oficiais, a policial pediu para que ele levasse a maconha até a delegacia. Reed, que já foi repórter do LA Times e não é bobo, respondeu “é, hm…Não penso que dirigir por aí com 9 quilos de maconha seja uma ideia realmente  boa”. É, realmente, não é.

Uma Ferrari

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Duas crianças decidiram escavar o quintal e ver o que acontecia. Bom, nesse caso, que aconteceu em 1978, o que eles encontraram foi apenas uma Ferrari GTS 246.

O carro havia sido  roubado 4 anos antes e enterrado no local, mas ninguém na vizinhança disse nada às autoridades. Acredita-se que o veículo tenha sido escondido para dar um golpe no seguro, mas os bandidos não tiveram coragem de destruí-lo. Hoje em dia, Brad Howard, o proprietário atual, trocou a placa do carro para “dug up” (desenterrado).

Dez milhões de dólares

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Uma Ferrari, maconha, dez milhões de dólares…Parece que esse negócio de escavar o jardim dá dinheiro. Para esse casal de Sierra Nevada, nos EUA, 2013 foi o ano do enriquecimento, quando uma série de latas enferrujadas foi encontrada no jardim. A maioria das moedas era de $20, mas havia também algumas de $10 e $5, de datas que iam de 1846 à 1890. Com oito latas e 1427 moedas, o valor que tinham era de $27,980. Mas, para os colecionadores, essas belezinhas valiam 10 milhões, que garantiram ao casal tranquilidade pro resto da vida.

Um abrigo antibombas

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Nessa casa, comprada em 2013 por Chris e Colleen Otcasek, havia um abrigo construído nos anos 60, completamente conservado, até mesmo com comida. Lenços de papel, café em pó e muitos livros foram deixados no local, que parecia por si só uma cápsula do tempo.

Joias raras

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Andreas K. encontrou, em 2007, um tesouro que consistia em 200 aneis, broches, fivelas, peças de prata e ouro cravejadas de pérolas, corais e outras pedras preciosas. Os objetos têm 650 anos e K. não quis ganhar dinheiro com seu achado. Ao invés disso, colocou-os num saco plástico e os entregou ao Museu da Áustria, lugar onde vive.

Um cemitério indígena

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Não, você não está lendo o roteiro de Poltergeist. Em 2014, um proprietário de uma casa em Salt Lake City, EUA, encontrou uma ossada em seu quintal. Mas não simples ossadas, e sim as de um índio americano de mais de mil anos de idade. Os restos foram enviados à polícia, que não sabe exatamente de qual tribo seria o índio.

Dinheiro amaldiçoado

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Agosto de 2011. Wayne Sabaj é um desempregado que mora com seu pai em Illinois, nos EUA. Pegando brócolis em seu jardim, no quintal, ele encontra 150 mil dólares. Preocupado em ser acusado por roubo, Sabaj logo leva o dinheiro à polícia, dizendo que se ninguém manifestasse posse sobre o pertence, até 2012, o dinheiro seria seu. É claro que candidatos surgiram. Uma vizinha de 87 anos e o dono de uma loja de bebidas tentaram reivindicar a soma, mas o estranho é que a senhora disse que havia se livrado do dinheiro por ele “ser amaldiçoado”.

O dinheiro voltou à senhora, depois de um processo na corte, que garantiu que Sabaj receberia uma parte como recompensa. Pena que ele morreu 10 dias depois. Mas tudo bem, o prêmio foi para o pai dele, Kevin. Que morreu de parada cardíaca assim que soube do filho.

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