Tudo bem, não estar bem. O segredo da felicidade por trás da sinceridade

Em uma sociedade na qual estar sempre ocupado é mais bem visto do que estar bem, profissionais alertam sobre a importância da sinceridade,  nas relações interpessoais.

 Você se autoengana  ?

Imagem: iStock

A pergunta mais feita todos os dias, seja em ambiente virtual ou real – de uma pessoa para a outra – é: “tudo bem?”

De forma geral, a resposta costuma ser direta e instantânea: “sim”, mesmo quando não estamos. Portanto, se já se encontrou nessa situação, saiba que você se engana. Por que temos a tendência de menosprezar nossos sentimentos e como sair desse ciclo maléfico?

Para Tatiana Mourão, psiquiatra e professora de Faculdade de Medicina (UFMG):

    “A palavra mentira, muitas vezes, é utilizada como uma intenção consciente de enganar, entretanto, inúmeras vezes, na verdade, tentamos nos afastar da nossa realidade quando ela é muito diferente do que desejamos ou que imaginamos que as pessoas que valorizamos desejam que nossa realidade seja…” 

Como sair desse ciclo

O autoconhecimento é fundamental para sermos honestos com nós mesmos

Entramos nesse viés ao mentirmos a nós mesmos, então, para sairmos, devemos ser  honestos conosco, reconhecendo nossas qualidades e defeitos.

Aqui vão alguns passos que podem nos ajudar a trabalhar esse aspecto na nossa personalidade, baseados em uma pesquisa publicada no site da PUC do Rio Grande do Sul (PUC RS):

  • Conecte seu passado com seu presente; 
  • Observe seus momentos de pico de energia;
  • Experimente coisas novas;
  • Ouça a opinião das pessoas mais próximas;
  • Reflita sobre seus pensamentos, sentimentos e desejos.

Enfim, recomendamos o livro “Happycracia”, da autora Eva Illlouz (socióloga e professora),  pois discorre a respeito da cultura de que “tudo são  flores” e por que está tudo bem, não estar sempre bem.

 

 

 

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