Turismo chegou à Antártida e já traz consequências

Avatar for Bruno DiasBruno DiasCuriosidadesmarço 12, 2025

Antártida é o mais meridional dos continentes e um dos maiores, com superfície de catorze milhões de quilômetros quadrados. Pelo fato de estar no polo Sul, o continente está, frequentemente, coberto de geleiras, mas isso não quer dizer que sua paisagem não seja atrativa para se explorar. Tanto que, o turismo por lá, se tornou uma realidade e o número de admiradores tem aumentado com o passar do tempo.

Claro que o fluxo de pessoas, no continente gelado, está longe das multidões como em países da Europa ou nos EUA, mesmo assim, de acordo com os dados, há um crescimento acelerado, no turismo da Antártida, com o local cada vez mais procurado por quem gosta de aventura.

O turismo não traz consigo somente benefícios. Uma consequência são os problemas ambientais. O setor de turismo no local, começou a se desenvolver por volta do século XX. Para se ter uma noção, em 1959, o Tratado da Antártida foi assinado, em Washington, para preservar a região como uma “reserva natural dedicada à paz e à ciência”. Já na década de 1960, houve regulamentações específicas com relação ao seu turismo.

Turismo na Antártida

Forbes

Nas décadas que se seguiram, o turismo ficou em segundo plano, com o foco em questões como a exploração mineral e soberania territorial. Por conta disso, ele pode se expandir sem muitas restrições.

Até os anos 1990, a média de visitantes era de cinco mil pessoas por ano. Esse número aumentou de forma considerável e trouxe vários prejuízos para o patrimônio natural. Ou seja, conforme o turismo na Antártida aumenta, também, aumenta o risco de impacto ambiental nesse local tão frágil e pouco explorado.

Dentre todos os impactos que o aumento de visitantes pode trazer, o mais preocupante é a ameaça à vida selvagem e os distúrbios aos estudos dos pesquisadores nas estações científicas.

Uma das formas de não acabar com o turismo na Antártida, é incentivar o turismo, ecologicamente correto, feito por navios e iates de pequeno e médio porte. Enquanto os transatlânticos devem ser proibidos por conta das questões ambientais.

Fonte: Pensamento verde

Imagens: Forbes

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