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Um supervulcão europeu está acordando e isso pode gerar um verdadeiro desastre

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Há um supervulcão na Itália que, se explodisse, especialistas acreditam que boa parte do continente europeu estaria em risco. Conhecido como Campi Flegrei, ou Campos Flégreos, o supervulcão está localizado no noroeste de Nápoles.

Em suma, nos últimos anos, o vulcão vem mostrando sinais de atividade e, além disso, a pressão interna está aumentando. Basicamente, a última vez que Campi Flegrei entrou em erupção foi em 1538. Mesmo apesar do longo período de inatividade, o gigante, recentemente, começou a dar sinais de que está acordando.

A região

Conhecida como Campi Flegrei, as fissuras com lama borbulhante e erupções sulfurosas da região a oeste de Nápoles, hoje, são uma importante atração turística. Em contrapartida, a zona de intensa atividade sísmica, que os antigos pensavam ser a entrada do inferno, representa, agora, um perigo de proporções globais. Afinal, milhões de pessoas vivem literalmente em cima de uma possível futura erupção.

Em síntese, a caldeira do vulcão formou-se há 39.000 anos e consiste em 24 crateras. Caso ocorra uma erupção, o evento seria devastador para a Europa. A região na qual o vulcão se encontra é semelhante à caldeira vulcânica existente em Yellowstone, nos Estados Unidos. São estruturas bem semelhantes porque ambas as câmaras de magma são mil vezes maiores que a de um vulcão convencional.

Além disso, a superfície do supervulcão se nivela com a terra, em várias crateras. Ou seja, carece de um cone central mensurável, como o Monte Vesúvio, também localizado próximo à área. Em caso de erupção, um novo cone se formaria na área, muito semelhante ao Vesúvio.

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália, liderado por Giovanni Chiodini, a pressão do vulcão aproxima a pontos críticos. Ou seja, durante a última década, o Campi Flegrei mostrou sinais de atividade, com eventos que indicam que os gases estão atingindo a superfície cada vez mais rápido.

Parâmetro

Em 2012, o nível de alerta mudou de verde para amarelo. Nesse ínterim, isso significa que o vulcão vem sendo monitorado mais de perto desde então. No entanto, os cientistas consideram precipitado evacuar a população ou antecipar uma erupção.

Caso a erupção ocorresse hoje, grande parte da Itália desapareceria em meio às nuvens de cinzas. A quantidade de nuvens seria tão exorbitante que bloquearia a luz do sol, o que causaria uma diminuição da temperatura da Terra. Além disso, a Itália não seria o único país afetado. Estima-se que parte do Reino Unido também sofresse com isso.

Embora, vale lembrar, que exista também a possibilidade de que nada aconteça com o supervulcão. Como sua atividade recente tem sido incomum, os especialistas seguem monitorando a presença de qualquer evento.

Em contrapartida, é importante ressaltar que a preocupação dos cientistas é real. Desde 1969, parte da caldeira aumentou 3 metros. Desde 2001, o Observatório Vesuviano, que faz parte do Instituto Nacional de Geologia e Vulcanologia, é o responsável pelo monitoramento dos três vulcões que ameaçam a região da Campânia: Campi Flegrei, Vesúvio e Ischia.

Ao contrário de Campi Flegrei e Vesúvio, Ischia é uma ilha vulcânica que, até o momento, não representa perigo de erupção.

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