Muita gente gosta de pensar nos vikings como um povo de cultura passageira, navegando por mares e rios, atacando vilas e aproveitando o que conseguiam roubar em suas investidas. Apesar disso, novas evidências que mudam a imagem desse povo navegante estão sendo descobertas. A última felas foi uma fortaleza na Dinamarca, o que sugere que existia muito mais para os vikings do que aquilo que eles roubavam.
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Arqueólogos responsáveis pela descoberta descreveram a impressionante fortaleza na publicação Antiquity. Segundo eles, ela foi construÃda na forma de um cÃrculo perfeito, provavelmente na época do rei Haroldo I da Dinamarca, também conhecido como Haroldo Dente-Azul (curiosamente, seu em inglês, Bluetooth, inspirou o nome da tecnologia.)
Agora, já são cinco castelos descobertos no território da Dinamarca desde a década de 30, o que ajuda a transformar a visão geral sobre os vikings. A presença das fortalezas mostra que eles não se restringiam a acampamentos e vilas, mas formaram assentamentos complexos durante a Idade Média.
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A fortaleza descoberta, chamada de Borgrin, foi encontrada ao sul de Copenhague, na ilha da Zelândia. Ainda que não tinha muito para se ver no nÃvel do solo, já que a terra foi lavrada por séculos, análises aéreas utilizando a tecnologia de detecção remota LIDAR mostrarar claramente os remanescentes da fortaleza com detalhes incrÃveis.
A partir do modelo, os pesquisadores conseguiram descobrir uma porção de artefatos que revelaram a complexidade da estrutura e como a sociedade e cultura da época teria se desenvolvido. A organização circular das muralhas feitas de madeira, com 144 metros de diâmetro, mostra uma incrÃvel habilidade de construção.
Os pesquisadores encontraram estradas construÃdas com madeira e quatro portões, além de joias e caixas de ferramentas completas e extremamente preservadas. As inscrições naturais da madeira utilizada na fortificação sugerem que ela foi construÃda entre 970 e 980 d.C., durante o reinado de Haroldo.
A evidência sugere, no entanto, que a fortaleza teve um fim brutal. Arqueólogos encontraram sinais de que a estrutura foi atacada, com dois dos portões tendo sido queimados. Quem é que estivesse por trás da invasão da fortaleza não mediu esforços para tentar destruÃ-la.
Os pesquisadors sugerem que uma antiga rivalidade com vikings da região da Suécia pode ter provocado o ataque, já que a fortaleza é localizada numa área de certa proximidade com o extremo sul do paÃs. Além disso, existem relatos de décadas depois que mostra que os dinamarqueses e suecos batalharam no mar Báltico, não muito longe dali.
Por enquanto, isso ainda não passa de especulação, mas as esvacações já deram respostas suficientes para a gente se impressionar a fortificação viking.
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