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Veja o antes e depois de uma estrela explodir

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Em 2009, o brilho intenso de luz no céu indicava uma supernova, uma anã branca, basicamente uma estrela morta, explodida. Tratava-se de um tipo raro de explosão que só acontece com anãs brancas. Só que desta vez, os astrônomos tinham registros não só da explosão, mas do antes e do depois da explosão, a primeira confirmação visual da causa deste estranho tipo de explosão estelar.

Novas clássicas acontecem em sistemas binários, onde uma anã branca e uma estrela companheira orbitam muito próximas, a ponto da anã branca roubar hidrogênio da estrela companheira. O hidrogênio vai se acumulando em torno da anã branca, até que ela entra em um processo de reação termonuclear. Esta explosão acontece apenas na superfície da estrela e o que ela perde no espaço é apenas a fina camada de gás que foi roubado. Já leu nossa matéria com os 5 mistérios que a Astronomia e a Física não sabem resolver?

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A explosão aconteceu no ano de 2009, no sistema V1213 Cen, um sistema que estava sendo observado desde 2003. Foi um caso raro em que os astrônomos tinham imagens do sistema antes do evento, já que as novas normalmente acontecem sem aviso. Mas afinal, o que os astrônomos viram? Nos seis anos de observação prévia, o brilho do sistema sofria aumentos periódicos de brilho, o que indica que a transferência de matéria estava acontecendo bem lentamente. Confira também a nossa matéria com a última coisa que o satélite perdido japonês enxergou.

Logo depois da explosão , o sistema sobre pouca alteração, as duas estrelas sobreviveram, e a anã branca continua sugando hidrogênio da sua companheira. Só que a estrela companheira sofreu um bombardeio de radiação durante a explosão, fazendo com que ela aumentasse, deixando-a um pouco maior em relação a antes da explosão, e o sistema mais brilhante. Na imagem abaixo, mesmo sendo complicada de entender, podemos ver o antes e depois da explosão.

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Esse, digamos assim, “inchaço”, mudou a taxa de transferência de hidrogênio de uma estrela para outra, que ficou mais rápida. Mas mesmo assim deve levar milhões de anos até a próxima explosão naquele sistema.

Tudo isso serviu para comprovar um modelo teórico sobre as estrelas, chamado de “hipótese da hibernação”, a estrela anã branca fica em “hibernação” por dezenas de milhões de anos, absorvendo lentamente hidrogênio, até que explode repentinamente. Logo após a explosão, a taxa de absorção é maior, mas vai diminuindo até a estrela entrar em “hibernação” novamente, até que a estrela exploda e o ciclo recomece.

E aí amigos, já tinham ao menos ouvido falar que uma estrela pode explodir? Comentem!

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