Quase todo mundo beija, beija, ou tem planos para beijar alguém algum dia. Algo capaz de despertar princesas em sono eterno ou transformar príncipes em fatos, o beijo é considerado uma coisa mágica nos filmes e também em alguns momentos da vida real.
No entanto, há muito mais para saber sobre o beijo que você pode imaginar. Sabia que ele faz bem para a saúde ou que alguns animais também beijam? Então confira:
1. Medo de beijar
Todo mundo tem medo de seu primeiro beijo. Para a maioria de nós, a partir do momento que ficamos mais experientes com os beijos, esse nervosismo desaparecer. Para outros, porém, esse medo é muito mais grave e é chamado Philemaphobia. Como a maioria das fobias, não é provável que desapareça com o tempo. As pessoas podem desenvolver esse medo de beijar por muitas razões.
Se alguém tem fobias de germes, por exemplo, uma aversão ao contato labial poderia muito bem se transformar em Philemaphobia. Outros desenvolvem Philemaphobia graças a incidentes traumáticos, como estupro e abuso físico. Normalmente as pessoas com Philemaphobia não costumam entender porque elas sofrem disto. E elas também tem medo de que as outras pessoas os vejam como bobos e idiotas.
2. Países anti-beijo
Por mais louco que possa parecer, ainda existem muitos países onde o carinho público é ilegal. No México, o professor universitário Manuel Berumen foi preso por beijar a sua mulher em publicamente. Em alguns países, porém, as punições são brutais. Em 2010, um homem saudita foi preso por abraçar e beijar uma mulher. Ele foi considerado culpado e condenado a 30 chicotadas e quatro meses de prisão.
3. Beijo envolve química
Parece que a ideia de relacionamentos bem sucedidos que exijam uma química não são tão bregas assim, são até científicos. Estudos têm demonstrado que beijar libera uma substância química chamada dopamina. Este é um poderoso hormônio que afeta as mesmas áreas do cérebro que a cocaína, e isso pode causar sentimentos extremamente poderosos de ânsia e desejo.
Ela também provoca sintomas como falta de sono, diminuição do apetite, e um maior nível de energia. Como a novidade de beijar o seu parceiro desaparece com o tempo, seu corpo produz ativamente cada vez menos dopamina. Por outro lado, beijando alguém com quem você está por um longo tempo libera oxitocina, um hormônio que cria fortes sensações de paz e relaxamento. Os cientistas enfatizam a importância dos casais continuarem a se beijar regularmente, pois isso mantém a oxitocina fluindo e os níveis de felicidade em alta.
4. Recordes mundiais de beijo
Atualmente, o recorde mundial de maior beijo pertence ao casal tailandês Ekkachai e Laksana Tiranarat. Eles fezeram história em 2013 ao se beijarem por 58 horas, 35 minutos e 58 segundos.Eles quebraram o recorde anterior, que era de Andrea Sarti e Anna Chen. Já em 2004, Sarti e Chen se beijaram durante 31 horas e 18 minutos. Os dois só pararam de se beijar porque quase desmaiaram. A história teve um final feliz, Sarti usou o dinheiro do prêmio no valor de 12.700 dólares para se casar com Chen.
Estudos têm demonstrado que as pessoas se beijam em média por um período equivalente a duas semanas ao longo de suas vidas. A maioria queima cerca de 1.560 calorias beijando, o que significa que geralmente perdemos 30.240 calorias durante a vida simplesmente movendo os lábios. Claro, isso tudo depende de que tipo de beijo você dá. Um beijo rápido não vai ter muito impacto, mas se você trabalhar duro o suficiente e beijar bastante, pode queimar alguma gordura.
5. A ciência do beijo
O estudo do beijo é conhecido como philematologia. Os estudiosos tendem a se concentrar não só na biologia de beijos e nos hormônios envolvidos, mas também no porquê de nós nos beijarmos. Muitas pessoas dizem que o primeiro beijo gera uma grande primeira impressão positiva, mas os cientistas acreditam que pode ir além disso. Para eles, o beijo pode fornecer pistas-sensoriais, tais como sabor, som e cheiro.
6. Benefícios para a saúde
Vários estudos têm mostrado que o beijo, além de ser extremamente agradável, é realmente bom para a saúde. O beijo realmente ajuda a impulsionar o sistema imunológico, graças ao contato com as bactérias da saliva de outras pessoas. Além disso, o beijo também pode ajudar a manter os dentes limpos.
A saliva adicional produzido quando você beija leva as bactérias perigosas, mantendo seus molares brilhante e brancos. Beijar também pode baixar a pressão arterial. É claro que nada disso faz bem se você beijar alguém que está doente. Doenças como a herpes, o resfriado comum, e até mesmo meningite podem ser transmitidas através do beijo. No entanto, esses casos são extremamente raros, e os cientistas concordam os benefícios de beijar superam os riscos.
7. Outros animais, além dos humanos, se beijam
Mesmo que não seja exatamente como fazemos, vários outros animais se envolvem em um comportamento carinhoso que é muito semelhante ao nosso beijo. Os chimpanzés muitas vezes demonstram esse comportamento depois de uma briga como uma forma de fazer as pazes. Estudos têm demonstrado que este tipo de comportamento não se limita a chimpanzés muitos menos aos outros primatas. Os animais não-primatas se envolver em comportamento parecido com o beijo também. Os elefantes, por exemplo, uma das criaturas mais inteligentes e emocionais da Terra, durante tempos difíceis como a morte de um membro do rebanho, elefantes foram observados se beijando com as trombas como um ato de consolo e conforto.
8. O beijo pelo mundo
Os cientistas não têm certeza de como o beijo começou. Eles nem sabem ao certo se foi um comportamento instintivo ou aprendido. Aqueles a favor deste último acreditam que o beijo começou como uma forma de alimentação, em que a mãe mastigava a comida e, em seguida, passava para a boca de seu bebê, como fazem os pássaros.
A primeira menção de beijar como um gesto romântico foi encontrado em poemas de uma civilização antiga. O ato de beijar também foi descrito em uma poesia antiga egípcia, e até no livro bíblico de Gênesis, que descreve Jacob beijando sua esposa, Rachel.
Os historiadores acreditam que o beijo provavelmente se espalhou quando Alexandre, o Grande, invadiu a Índia, onde o beijo tinha sido comum durante séculos. Alexander, em seguida, trouxe o conhecimento de beijar para o mundo ocidental, e nós não paramos desde então.
9. 10% do mundo não beija
Com cerca de 18 milhões de anos, a Ilha Mangaia é a mais antiga ilha no Oceano Pacífico. Apesar de tanto tempo de existência, os seus habitantes nunca tinha ouvido falar de beijar até o Inglês apresentar a prática em 1700. Nos dias de hoje, cerca de 90% das culturas do mundo beijam.
Os outros 10% não beijam por diversas razões. Por exemplo, em algumas áreas no Sudão as pessoas se recusam a beijar porque eles acreditam que a boca é a janela para a alma, e temem ter sua alma roubada por contato boca-a-boca. Os esquimós se beijam esbarrando os narizes ao invés de suas bocas devido ao frio extremo. Apenas os seus olhos e narizes ficavam expostos e tiveram que inventar seu próprio método de demostrar afeto. Hoje, é um dos mais populares beijos “não-beijo” do mundo.
10. A origem da palavra
A palavra “beijo” vem do inglês Old cyssan, que tecnicamente significa “beijar”. Ninguém concorda de onde cyssan vem, mas as pessoas suspeitam que ele representava o som do beijo. Os romanos tinham várias palavras para vários tipos diferentes de beijos. Beijar a mão ou rosto era conhecido como basium, beijar com a boca fechada era conhecido como osculum, e um beijo apaixonado era conhecido como um saviolum.
Os gregos, por sua vez, poderiam não ter várias palavras para o ato de beijar, mas eles tinham várias palavras para amor. Philia era uma espécie leal do amor, do tipo que você tem para seus amigos e familiares. Houve também eros, um tipo mais apaixonado de amor. No entanto, Platão uma vez afirmou que eros também poderia ser usado para descrever apreço pela beleza de outra pessoa. Ele também afirmou que o verdadeiro amor não tem que ser baseada na atração física. Por fim, os gregos usavam agape para descrever o amor mais forte.