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10 teorias da conspiração que eram verdade

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Teorias da conspiração, aquelas envolvendo sociedades secretas, planos sigilosos do governo, acontecimentos desconhecidos e etc, são sempre envoltas em mistérios e questionamentos. Muito raramente tem-se as fontes concretas dessas teorias, e a maioria das pessoas chega a duvidar se realmente tais teorias têm alguma base fundamentada .

Mas a questão é: essas teorias da conspiração sempre atraem a curiosidade das pessoas, seja por seu embasamento lógico ou por seu conteúdo “mirabolante”. Um dos alvos da maior partes das teorias, como o governo, ridiculariza e expõe as histórias como falsas. Mas o que você não sabe é que, algumas dessas “teorias malucas” que você ficou sabendo, na verdade têm um real fonte e base históricas, e estão até documentadas pelos órgãos competentes.

Conheça nesta matéria que o Ultra Curioso preparou, as 10 teorias da conspiração que eram verdade mas você duvidada. Pois é, às vezes as verdades vêm camufladas de uma maneira bem sinistra e até engraçada.

1. A Operação Northwoods (Operation Northwoods)

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Nos primeiros anos da década de 1960, a Guerra Fria alcançava seu ápice e as relações EUA-Cuba estavam extremamente delicadas. O medo do “monstro do Comunismo” se espalhava entre a população norte-americana, e foi quando um plano bastante bizarro foi elaborado pela CIA denominando-o “Operation Northwoods”.

O plano era o seguinte: o governo norte-americano, em conjunto com a CIA, realizaria secretamente por todo o país uma série de atos terroristas (atentados, sequestros, motins falsos, e sabotagem) que seriam atribuídos a Cuba, ganhando assim pretextos e apoio para uma intervenção militar no país comunista, para a derrubada de Fidel Castro. Ou seja, o governo dos Estados Unidos iria tocar o terror em seu próprio país para colocar a culpa em Cuba, tendo assim motivos para ataca-lo.

Para a frustração da CIA, o plano foi rejeitado pelo presidente Kennedy em pessoa, e logo depois foi arquivado. O projeto Operação Northwoods acabou virando ‘teoria da conspiração’, mas em 1997 os documentos oficiais que comprovavam o golpe americano vieram a público. Fez-se um certo burburinho de protestos na época, mas a história logo foi abafada pelo governo e o plano voltou a ser uma teoria conspiratória.

2. Operação Mockingbird (Operation Mockingbird)

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Se você é uma daquelas pessoas que vive dizendo pra todo mundo que a mídia é manipulada para controlar a opinião e o pensamento da população em geral, parabéns: ao que tudo indica, você está completamente certo.

A Operação Mockingbird foi um dos projetos mais audaciosos e controversos já implantados pela CIA, e também chegou a ser classificada como teoria da conspiração. Em fins da década de 1940 e começos da década de 1950, o plano foi concebido com sucesso para manipular a imprensa (tanto nacional quanto internacional) em prol dos interesses do governo norte-americano. A operação foi originalmente originada pelos editores do jornal The Washington Post Frank Wisner, Allen Dulles, Richard Helms, e Philip Graham e contou com aproximadamente 3.000 agentes colaboradores.

Funcionava da seguinte forma: os colaboradores do projeto eram infiltrados dos maiores jornais da época (New York Times, Newsweek, Time Magazine e outros mais), e trabalhavam de forma propagandista para espalhar informações e notícias que influenciariam as pessoas, além de filtrar histórias que chegariam ao grande público.

O projeto durou secretamente por muito tempo, até que na década de 1960 uma série de relatos de jornalistas investigativos do programa trouxeram à luz o plano, que foi rapidamente “ocultado”. Porém, há quem diga que o projeto ainda está em vigor até hoje, trabalhando de forma menor e mais sutil.

3. O COINTEPRO (Counter Intelligence Program)

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O COINTEPRO (Programa de Contra Inteligência), foi uma operação realizada pelo FBI entre os anos de 1956 e 1971 para desestabilizar grupos de protestos, de esquerda, ativistas e dissidentes políticos dentro dos EUA.

Após o seu fim, o COINTEPRO viria a se tornar uma teoria da conspiração, mas após os documento comprobatórios virem a público, não deu mais pra negar os fatos. Criado pelo chefe do FBI na época, Edgar Hoover, o programa exercia atividades ilegais como escutas telefônicas, interceptação de correspondência, incêndio de ‘lugares esquerdistas’ e até assassinatos.

A missão do programa era clara, segundo Edgar Hoover: expor, enganar, provocar desentendimentos, destruir a credibilidade, e neutralizar as atividades e os líderes de quaisquer movimentos de esquerda subversivos que pudessem atingir o governo americano.

4. Operação Snow White (Operation Snow White)

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A Operação Snow White (Branca de Neve, em inglês), foi uma infiltração sem precedentes na história do governo norte-americano pela controversa igreja da Cientologia.

Ocorrida em 1977, a infiltração (que até hoje levanta dúvidas sobre como ocorreu) permitiu que membros da alta cúpula da Cientologia se apropriassem de documentos extremamente confidenciais do governo. O objetivo era expor e legalmente expurgar “todos os arquivos falsos e secretos das nações de áreas operacionais”.

O plano foi descoberto em 1977, e vários membros da igreja da Cientologia foram presos.

5. Estados Unidos espionam outros países

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Em 2013, o analista de sistemas e ex-funcionário da NSA (Agência Nacional de Segurança) Edward Snowden, declarou ao mundo o que muita gente já sabia (ou pelo menos desconfiava): o governo dos Estados Unidos possui uma sistema de monitoramento próprio para espionar outros países.

A notícia explodiu como uma bomba, causando complicações nas relações diplomáticas dos EUA com os países espionados, entre eles o Brasil. Segundo Snowden, a NSA mantém um programa chamado “Prism”, que coleta informações de email, serviços de chats, vídeos, fotos, entre outros, de estrangeiros a partir de dados das maiores empresas de internet – como Google, Facebook, Apple e Yahoo.

Além de grampear diplomatas e até hackear uma universidade Hong Kong, a NSA foi bombardeada de ataques após as informações de espionagem virem à tona.

6. A CIA facilitou a venda de cocaína nos EUA

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Essa é outra teoria da conspiração que realmente aconteceu. Durante a década de 1980, a CIA facilitou a venda de cocaína para as gangues Crips e Bloods de rua de Los Angeles e tranferiu milhões em lucro da droga para um exército de guerrilha da América Latina.

No Livro ‘Dark Alliance’, de Gary Webb, é descrito como a CIA facilitou (e até colaborou) no tráfico de cocaína nas ruas de Los Angeles para angariar lucros e fortalecer um exército na América Latina a serviço dos EUA denominado “Contra”.

“Esta rede de drogas”, escreveu Webb em um artigo, “abriu o primeiro oleoduto entre cartéis de cocaína da Colômbia e os bairros negros de Los Angeles, uma cidade agora conhecida no mundo como a capital do ‘crack’ . A cocaína que inundou a região ajudou a desencadear uma explosão de crack na América”.

7. Projeto MKUltra

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O MKUltra foi um programa da CIA ultra-secreto que começou no início dos anos 1950, e incluiu experimentos de “interrogatório químico” e controle da mente. Diversas teorias da conspiração surgiram em torno desse projeto.

Algumas informações sobre MKUltra foram trazidas ao publico no início dos anos 1970. O experimento bizarro objetivava o uso de drogas, estresse psicológico, métodos de interrogatório, controle de comportamento, e até mesmo alterar algumas funções cerebrais nas cobaias, indivíduos que nem sabiam que estavam sendo alvo de uma experiência maluca. Muitos dizem que o objetivo principal do projeto era descobrir uma forma completa de controle mental.

O projeto foi posteriormente dissolvido, mas muitas pessoas afirmam que programas iguais ao MKUltra da CIA ainda existem até hoje.

8. Caso Tuskegee

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Uma teoria conspiratória conhecida como Caso Tuskegee diz que há décadas atrás, o serviço de saúde norte-americano realizou uma série de experimentos em indivíduos negros portadores de sífilis. O projeto envolveu 600 homens negros, sendo 399 com sífilis e 201 sem a doença, da cidade de Macon, no estado do Alabama. Algumas pessoas que não tinham a doença, acabam contraindo. Teoria 100% correta.

Não foi dito aos participantes do estudo de Tuskegee que eles tinham sífilis, nem dos efeitos desta doença. O diagnóstico dado era de “sangue ruim”. Não era oferecido tratamento nenhum às “cobaias”, o objetivo era apenas usá-los como “ratos de laboratório”.

 

Os resultados parciais do estudo foram aceitos para apresentação em congressos científicos e não mereceram qualquer restrição por parte da comunidade científica, mas em 1969 a imprensa noticiou a confirmação de que já tinham ocorrido 28 mortes no experimento. Anos depois, só restaram 8 pessoas vivas, que sobreviveram à experiência e se trataram da sífilis.

9. Projeto Stargate

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Consideradas por muitos apenas como uma teoria da conspiração, o Projeto Stargate é tão real quanto eu e você. Sim, o governo norte-americano começou a formar um ‘exército’ de pessoas com habilidades psíquicas paranormais.

Primeiro eles testavam entre os soldados quais teriam mais perfil de paranormal. Cientistas da Universidade Stanford faziam testes nos homens. Testes simples, como pedir que o indivíduo adivinhasse que carta de baralho você está escondendo na mão. Então pegavam os que acertavam mais e faziam outros testes. Até filtrar um grupo de gente que realmente parecia ter algum sexto sentido. Essas pesquisas duraram mais de 20 anos e consumiram US$ 20 milhões. E o mais esquisito: deram resultado.

Em 1983, o programa se expandiu para incluir um conjunto de instruções que, em teoria, permitiria que qualquer pessoa fosse treinada em visão remota e produzisse dados confiáveis. Em 1984, o projeto havia realizado centenas de experiências de visão remota.

O projeto Stargate continuou até o meio dos anos 1990, momento em que este sofreu com várias falhas de infraestrutura que levaram a sua reavaliação por parte do Instituto Americano para Pesquisa em 1995. Depois que avaliações positivas e negativas serem feitas, o instituto por fim recomendou a rescisão do projeto.

10. Gato espião

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Não, não é só uma teoria da conspiração. A CIA realmente usou gatos com fins de espionagem.

Nos anos 1960, a CIA americana gastou cerca de $20 milhões num projeto secreto que usava gatos como dispositivos de gravação.

O projeto envolveu um grupo de gatos especialmente treinados e colocou neles cirurgicamente microfones, antenas e baterias em suas caudas, e os colocou então prontamente perto da embaixada russa. O objetivo principal era que um gato despretensioso pudesse se aproximar dos grupos de oficiais comunistas e escutar sua conversação, que poderia então irradiar de volta aos agentes com seu equipamento de rádio sofisticado. O plano foi finalmente posto em ação, mas o primeiro gato enviado para o campo foi supostamente atropelado por um táxi antes que ele pudesse fazer uma gravação e a operação “Acoustic Kitty” foi abandonada pouco tempo depois.

O que são as listras brancas que aparecem em dia de céu limpo?

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