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14 fatos que a Ciência já descobriu sobre a preguiça

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E então, você se considera uma pessoa preguiçosa? Tem gente por aí que nem ler essa matéria vai, de tanta preguiça que carrega por aí. Outros, no entanto, tentam disfarçar esse “lado negro”, já que ser preguiçoso é considerado um grande defeito. Mas, como você vai descobrir hoje, a preguiça tem várias facetas e nem todas elas são ruins.

Já ficou animado com essa informação, não é mesmo? Bom, chega de conversa então e confira a lista que preparamos abaixo para saber o que a ciência já desvendou sobre a preguiça nos últimos anos… mas comece a ler logo, antes que aquele preguicinha boa “pegue você de jeito”, ok?

Vamos lá:

1. Remédio contra a preguiça

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Em 1905, foi publicada em uma revista famosa da época, a Scientific American,  que os cientistas teriam descoberto um remédio capaz de curara a preguiça. A substância, criada por um médico alemão, foi elaborada na época a partir de experiências animais e prometia ainda aumentar a resistência do corpo humano. Desse forma, uma senhora capaz de carregar um pacote de dois quilos por 1,5 quilômetro, depois de tomar 4 doses do medicamento, era capaz de aguentá-lo por 2,5 quilômetros. Mas não se sabe ao certo qual destino esse estudo levou, porque ninguém nunca mais tocou no assunto.

2. Pecado capital

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Sabia que antes do século 7 a preguiça não era considerada um pecado capital? Ela foi incluída na lista das sete grandes falhas humanas  por Gregório, O Grande; um papa da igreja católica. Segundo historiadores, ele se inspirou nas Epístolas de São Paulo para determinar quais seriam os pecados capitais, como gula, luxúria, avareza, ira, soberba, inveja e preguiça.

3. Inércia

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Para os cientistas, a 1ª Lei de Newton, que trata sobre a inércia, é uma prova de que até mesmo a natureza pode ser um tanto preguiçosa e que isso não é apenas um defeito do ser humano. Aliás, para quem não se lembra, a Lei se diz que “todo corpo persiste em seu estado de repouso, ou de movimento retilíneo uniforme, a menos que seja compelido a modificar esse estado pela ação de forças impressas sobre ele”.



4. Ócio é saudável

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Estudiosos de diversas partes do mundo já provaram que a redução da carga de trabalho é um dos caminhos a uma vida mais equilibrada e feliz. Além disso, estudos também já provaram que longas pausas são, inclusive, extremamente importantes para o cérebro humano e possibilita que ele estabeleça conexões que conduzem à criatividade e ao autoconhecimento de uma forma muito mais eficiente.

5. Fator genético

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Se sua mãe disser que você saiu à família de seu pai quanto à preguiça, acredite nela. Pelo menos é isso que os cientistas estão tentando provar que existe: genes capazes de transmitir, por gerações, a preguiça. Esse ponto de vista, aliás, já foi provado no caso dos ratos. Conforme os estudiosos, foi possível identificar 36 genes que interferiam diretamente na motivação dos roedores que foram fruto de cruzamento entre outros roedores considerados mais preguiçosos e que se exercitavam menos dentro da gaiola.

6. Não se reprima… é natural

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Segundo a ciência, ter preguiça é uma tendência natural dos humanos e serve para nos ajudar a poupar energia. É por isso que, sempre que temos possibilidade, fazemos algo de forma mais fácil ou procuramos um atalho.

7. Espreguiçar faz bem

espreguiçar

E tem algo mais característico da preguiça que uma boa espreguiçada? Aliás, para quem não sabe, esse ato é característico de vários outros animais além dos seres humanos e serve para descontrair os músculos, uma vez que eles ficam tensos até mesmo quando estamos dormindo. Dar um boa espreguiçada de manhã, aliás, pode evitar lesões, já que isso avisa ao organismo que os exercícios do dia vão começar.

8. Café + preguiça

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Ao contrário do que as pessoas pensam por aí, o café não é um bom aliado na hora de mandar a preguiça embora. Os cientistas ainda não conseguem explicar o fenômeno, mas durante um experimento, eles verificaram que ratos que receberam doses de café ficaram muito mais preguiçosos na hora de enfrentar obstáculos por alimentos. Os que já eram preguiçosos, então, quase não saíam do lugar depois do cafezinho.

9. Preguiça demais causa dor

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Durante um estudo, 20 homens passaram 56 dias deitados. Embora pareça uma experiência agradável o resultado da pesquisa não foi nada bom. Os voluntários acabaram com os músculos das costas encolhidos devido a completa falta de atividades por um tempo prolongado. Como consequência, os homens passaram a sentir dores nessa parte do corpo.

10. Televisão + preguiça

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Que ver TV por horas é um fator que causa bastante preguiça todo mundo sabe. O que os cientistas descobriram, no entanto, é que isso pode afetar a forma como as pessoas vão se comportar a vida adulta, caso fiquem expostas a esse meio de comunicação por longos períodos, na infância. Dessa forma, quem vê muita televisão quando criança tende a fazer menos exercícios físicos e a comer mal na idade adulta.

11. Comidas + preguiça

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Comidas industrializadas dão mais preguiça nas pessoas, já que não consiste em uma dieta saudável. Isso aliás, foi verificado em um grupo de ratinhos, que não tinham quase nenhuma disposição para cumprir as tarefas impostas pelos pesquisadores após as refeições, cheias de alimentos prontos, com muita gordura e açúcar.

12. Mulheres são menos preguiçosas

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Um estudo feito em 122 países provou que as mulheres são bem menos preguiçosas que os homens. Conforme os dados, 34% das mulheres costumam fazer exercício físicos regularmente, enquanto somente 28% dos homens seguem essa rotina.

13. Pornografia aumenta a preguiça

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Um experimento realizado na Alemanha reuniu 64 homens que consomem pornografia frequentemente. O cérebro dos voluntários foi monitorado enquanto eles viam imagens relacionadas ao tema. No final das contas, os pesquisadores chegaram a conclusão que as pessoas que são mais expostas a esse tipo de conteúdo costumam ter a área do cérebro ligada à sensação de recompensa bem menor, o que as deixam mais preguiçosas, inclusive para manter relações na vida real.

Agora, fala sério, falar sobre preguiça não dá uma preguiça? Se isso também aconteceu por aí, você pode mandar a preguiça embora lendo “Quanto tempo é possível ficar sem dormir?” e “Os mais aterrorizantes distúrbios do sono já relatados“.

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