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3 passos para destruir totalmente a Terra (segundo cientistas)

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Desde que o mundo é mundo e nós o habitamos, sempre nos perguntamos como ele irá acabar. Somos tão fixados nisso que tivemos inúmeras previsões de datas em que nosso planeta deixaria de existir, além disso, vários filmes mostram, das mais variadas maneiras, nosso fim iminente. Desde congelamentos até grandes choques de placas tectônicas que dizimam todos os seres humanos do planeta, as possibilidades de como o mundo acabará são inúmeras.

Os cientistas mesmo sempre pensam em manter o planeta refém com ameaças de destruição, extinção de todas as riquezas e outras coisas. Mas venhamos e convenhamos, destruir o planeta não é uma coisa fácil e se realmente fosse acontecer, precisaria de um planejamento grande.

É claro que as pessoas poderiam sair bombardeando tudo e fazer a gente voltar para a idade da pedra, colocar uma praga que acabasse com toda a vida complexa ou uma arma que acabasse com toda biosfera. Mas, mesmo nesses cenários, o planeta, mesmo que vazio, ainda continuaria existindo por bilhões de anos orbitando o sol. Então, se o objetivo for realmente destruir o planeta, é preciso seguir alguns passos.

1 – Acertar a matemática

A Terra é unida pela sua própria gravidade. O nosso planeta é como se fosse uma cebola rochosa. A gravidade do núcleo mais interno faz com que a outra camada fique sobre ele, e essa camada usa a sua gravidade para manter a próxima colada em si e assim por diante. E isso se repete até que o poder da Terra te prenda em sua cadeira e por cima de tudo numa pequena camada fina de atmosfera.

Então, se o objetivo é explodir a Terra é preciso descascar essa cebola, sendo uma camada de cada vez. É preciso que cada camada, cada pedaço seja derretido e enviado para o espaço e de uma forma definitiva para que eles escapem da atração gravitacional restante da Terra. Isso quer dizer que as partes da Terra precisam acelerar para que escapem da velocidade, e isso não é tarefa fácil.
Depois que esse trabalho é começado, ele vai ficando mais fácil. Isso porque, conforme você desce por cada camada da Terra, a força gravitacional fica mais fraca e as camadas vão sendo mais fáceis de ser lançadas. E esse processo pode ser resumido em uma equação útil que relaciona a energia necessária para destruir um planeta de sua massa e raio. Em relação ao nosso planeta, seria preciso algo em torno de 10 a 32 joules.

2 – Encontrar fonte de energia

Essa quantidade de energia tem que ser absurdamente grande. Em comparação, em 2013, toda raça humana consumiu entre 10 a 20 joules para tudo que nós usamos. Então se, de algum jeito, fosse possível capturar toda energia usada nas usinas nucleares, hidrelétricas, usinas de carvão, painéis solares e parque eólicos levaria cerca de um trilhão de anos para conseguir a energia necessária que estamos falando aqui.

No caso, é preciso bolar outro plano, já que nosso sol vai queimar em cinco bilhões de anos e deixará meio sem sentido tentar destruir a Terra. O sol, por exemplo, libera muita energia em forma de radiação. A maior parte é simplesmente perdida, mas algumas atingem nosso planeta e podem ser aproveitadas. A energia do sol é bastante, mas será que seria o suficiente?

3 – Fim

Se for possível revestir todo o planeta com painéis solares e absorver 100% toda a radiação, isso levaria 18 milhões de anos para conseguir coletar toda a energia suficiente para acabar com o planeta. É claro que comparado com os trilhões de anos é um tempo bem menor, mas ainda assim é  um tempo grande.

Mas se fosse possível capturar toda a produção solar, aí sim seria preciso apenas uma semana para armazenar toda a energia necessária para o fim do nosso planeta. E isso seria definitivo.

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