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4 maneiras estúpidas de tentar salvar o mundo

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Não restam dúvidas de que o planeta precisa ser salvo. Se isso não acontecer o quanto antes, o futuro não será muito promissor para ninguém. Então, está mais do que na hora de todos começarem a lutar pela saúde do nosso planta, também conhecido como a nossa casa. É aquele negócio, se cada um fizer a sua parte, já é um bom começo, até porque, se todo mundo tivesse feito isso, o mundo não precisaria ser salvo. Então, a hora é agora, antes que seja tarde demais.

Em meio as sacolas reutilizáveis, fraldas de pano, consumo consciente, sustentabilidade, e tudo mais, muita gente já tem se engajado nessa missão de salvar o mundo. Indústrias inteiras surgiram para atender essa necessidade, sendo socialmente responsáveis, com o intuito de deixar um mundo melhor para as futuras gerações. Ou quem sabe os robôs que ficarão por aqui depois que a gente se for. Mas o fato é que nem todas essas atitudes estão mesmo tendo um efeito positivo real. Confira a seguir, 5 maneiras estúpidas que as pessoas estão tentando salvar o mundo e falhando.

1 – Comprando alimentos orgânicos

Ao eliminarem o uso de fertilizantes químicos, hormônios e pesticidas, os alimentos orgânicos são naturalmente mais saudáveis, logo, se supõe que são menos contamináveis ao planeta. Então, qualquer alimento orgânico ou natural é melhor para você, e para o planeta, certo? Nem tanto. Isso porque esses alimentos podem não ser mais saudáveis. E mesmo se você puder pagar preços mais altos, o impacto, no planeta, pode ser ainda pior do que os demais alimentos.

O fato é que os fertilizantes químicos foram criados por uma razão bem específica: aumentar a produção de alimentos no planeta. Olhando por esse ponto de vista, a agricultura orgânica é muito ineficiente, já que produziria bem menos comida. De acordo com um cara que ganhou o Prêmio Nobel, poderíamos alimentar 4 bilhões de pessoas, se fôssemos todos orgânicos. Parece uma ótima ideia, se não fossem pelas 2,5 bilhões de pessoas que não teriam o que comer.

2 – Rejeitar vacinas

Por incrível que pareça, as pessoas estão mesmo evitando vacinar os seus filhos. Porque, em algum lugar, alguém muito capacitado lhes disse que essas vacinas contêm veneno, e que este causa várias doenças e até a morte. Mas o fato é: ciência. Nenhuma dessas afirmações são apoiadas por estudos reais, de cunho científico e confiável.

Não é como se as vacinas não tivessem nenhum risco. Mas, como acontece com qualquer medicamento, sempre há uma chance de que algumas pessoas sofram reações adversas. No entanto, as chances de efeitos colaterais mais graves são bem reduzidas, se comparadas ao risco de contrair doenças nos casos de crianças, que não foram vacinadas. O fato é que, quando os pais decidem não vacinar seus filhos, eles estão contribuindo para o surgimento de epidemias. Aí sim, o problema será generalizado.

3 – Reciclando

Crescemos com a ideia de que, se não reciclarmos os nossos recursos, muito em breve, não teremos mais florestas e o meio ambiente será inabitável. O ponto central da reciclagem é usar menos recursos e criar menos poluição, então, o que tem de errado nisso?

A ideia de que a indústria continuar cortando todas as árvores, nos faria em breve ofegar por oxigênio, não é um pouco drástica. Isso porque, o número de árvores aumentou nos últimos 50 anos, com as empresas madeireiras plantando mais, para garantir o abastecimento no futuro. Sem contar na economia de recursos, através de reciclagem. Isso porque, na verdade, a reciclagem exige mais de recursos, dependendo se você considera a mão-de-obra humana como um recurso. A reciclagem demanda mais caminhões, mais equipes e mais pessoas para realizar todo o processo.

Um exemplo disso, é a cidade de Los Angeles, que tem o dobro de caminhões de lixo do que teria sem o programa de reciclagem. Ou seja, assim, está contribuindo também aumentar a poluição e emissão de gases do efeito estufa. É como tampar um buraco e abrir outro. Mas é claro que isso não quer dizer que as as pessoas devam parar de reciclar, mas sim que, às vezes, o problema pode parecer maior do que realmente é.

4 – Usando sabão antibacteriano

A partir da ideia de que as bactérias nos deixam doentes, a única maneira de nos manter saudáveis é utilizando produtos antibacterianos, certo? Na teoria, seria assim mas, na prática, é um pouco diferente. Isso porque a questão da biologia é simples: é mais fácil matar muita coisa, do que matar tudo. E o pior, os sobrevivente tendem a ficarem mais perigosos. Ou seja, a bactérias mais fortes se tornam mais resistentes, à medida que as bactérias mais fracas são eliminadas, graças aos nossos produtos antibacterianos. Assim, restam apenas as mais resistentes para trás. É basicamente, “o que não te mata, te deixa mais forte”.

Mas se a ideia de bactérias mais poderosas não é assustadora o suficiente, temos outro fato. Os mesmo produtos químicos que usamos para matar esses germes, podem estar nos deixando doentes. Sim, pense que o ingrediente ativo do sabão antibacteriano tem o potencial para afetar os hormônios sexuais e o sistema nervoso.

E tem mais. Considere o fato de que se livrar de todas as bactérias, não é realmente algo bom. Cientistas acreditam que crianças, mantidas em ambientes estéreis, desenvolvem mais alergias. Ou seja, a teoria é a de que crianças, que não são expostas aos germes, têm os seus sistemas imunológicos não desenvolvidos para ter resistência natural a elas.

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