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5 catástrofes globais que podem acontecer amanhã

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Um vulcão expelindo lava e milhões de toneladas de cinzas e rocha em um céu enegrecido. Isso seria uma inspiradora e aterradora visão. Um caso recente desse tipo de catástrofe é o “Vulcão de fogo” no México. Ele foi um lembrete das forças espectacularmente destrutivas que podem ser desencadeadas pela natureza.

Mas, a erupção desse vulcão mexicano é, uma ninharia em comparação com alguns dos desastres naturais pouco conhecidas que foram previstos. De supervulcões para megatsunamis imponentes, estes eventos catastróficos poderiam afetar milhões – e ocorrer mais cedo do que você pensa.

O Ultra Curioso selecionou a seguir 5 catástrofes globais que podem acontecer amanhã e você provavelmente não sabia. Confira:

1. O supervulcão esquecido da Indonésia

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A ameaça que representa para o mundo o supervulcão de Yellowstone nos Estados Unidos é bem documentada. Menos conhecido (ou reconhecido), no entanto, é que ele é apenas um dos muitos que representem uma ameaça catastrófica para o planeta.

O supervulcão do lago Toba, na ilha indonésia de Sumatra, é atualmente o lar do maior lago vulcânico na Terra. Ele foi formado há 74.000 anos atrás e sua última explosão aconteceu a 25 mil anos atrás. Estima-se que cerca de 2800 quilômetros cúbicos de cinzas vulcânicas e lava foram jogados na atmosfera, 12% a mais do que foi expulso pela última erupção de Yellowstone a 2,2 milhões de anos atrás.

A notícia ruim é que ele pode estar prestes a entrar em erupção novamente. Como acontece com qualquer super-erupção, as grandes quantidades de cinzas e dióxido de enxofre produzido pode ter um efeito devastador sobre o clima global. Mas, uma série de fatores torna a perspectiva de uma super-erupção muito mais intimidadora.

Toba está localizado na ilha densamente povoada da Sumatra, lar de mais de 50 milhões de pessoas, e fica a apenas 40 km do Oceano Índico em que tsunamis catastróficos certamente podem ser gerado. Além disso, nos últimos meses, relatórios de gases vulcânicos e aquecimento da superfície do solo levaram a sugestões de que o gigante adormecido pode ser novamente acordado.

2. O Slump Hilina

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O possível colapso da porção sul do vulcão Kilauea na Grande Ilha do Havaí pode ser um grande perigo para a humanidade. Ele é chamado de “Slump Hilina”, esse evento pode fazer com que caia mais de 12.000 quilômetros cúbicos de rocha no Oceano Pacífico, gerando um megatsunami que se propagaria ao redor do Oceano Pacífico e alcançaria a costa ocidental da América do Norte em uma questão de horas, inundando comunidades costeiras.

Há evidências de que um colapso semelhante a essa hipótese tenha acontecido em Mauna Loa, cerca de 120.000 anos atrás. Na época, a catástrofe gerou um tsunami com uma altura de mais de 400 metros. Mesmo recentemente, em 1975, o movimento do Slump Hilina gerado um pequeno tsunami que chegou a Califórnia.

3. Tsunami no Mar do Norte

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O Mar do Norte pode parecer um lugar improvável para um tsunami devastador, mas a mudança climática que o nosso planeta enfrenta trouxe uma preocupação de que um deslizamento submarino na região pode acontecer e ter consequências trágicas.

Há um precedente. Os cientistas sugerem que 6.000 anos atrás, durante um acentuado aumento do nível do mar, atribuído a mudanças climáticas e um rápido derretimento do gelo, aumentou o peso dos depósitos glaciais submarinos na borda da plataforma continental norueguesa, desestabilizando o local e causando um deslizamento de terra de 300 quilômetros.

Isso gerou um tsunami que atingiu alturas de até 20 metros nas ilhas Shetland, dez metros na costa norueguesa e seis metros ao largo da costa norte e oeste da Escócia. Um evento semelhante poderia acontecer e afetaria as populações costeiras da Escócia e da Noruega e talvez até Londres.

4. O grande deslizamento

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Na parte inferior do Oceano Pacífico, ao largo da costa oeste da América do Norte, passando pelo norte da Califórnia em direção a ilha Vancouver, existe uma zona de subducção – um lugar onde o solo do Oceano Pacífico está afundando por causa da massa terrestre da América do Norte.

A taxa de movimento do fundo do oceano nessa região é de apenas 40 milímetros por ano, mas a parte superior do sistema está preso, o que significa que a placa tectônica que está na América do Norte, está sendo comprimida. Em algum momento, a pressão que está sendo construída tem que ser liberada e isso vai ser na forma de um grande terremoto, possivelmente de magnitude 9.

Pouco depois dos intensos tremores, a comunidade costeira será atingida por um tsunami que poderia ser pior do que o que ocorreu no Japão em 2011. Cerca de 7 milhões de pessoas vivem nesta região. Cientistas calcularam que nos últimos 10.000 anos, a região sofreu 41 grandes terremotos, que ocorrem com um intervalo médio de 244 anos – o último foi de magnitude 9 há 315 anos atrás.

5. Uma Ameaça Extraterrestre

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Talvez a maior ameaça para o mundo moderno seja a nossa própria estrela. Periodicamente, o sol emite uma erupção solar, uma nuvem intensa de fótons e partículas energéticas com a energia de milhões de bombas de hidrogênio explodindo ao mesmo tempo. Uma vez liberada, essas nuvens chegam na atmosfera superior da Terra dentro de um dia ou dois e, sem quase ninguém perceber.

Se for intensa o suficiente, no entanto, uma tempestade solar poderia devastar sistemas elétricos como satélites e fazer com que os elétrons energéticos tivessem um acúmulo de carga. Um dos maiores eventos conhecidas foi em 1921, que inutilizou o serviço telegráfico dos EUA; mas os cientistas calcularam que um evento semelhante deve acontecer em breve e isso vai incapacitar os sistemas de comunicações, a internet e o sistema de posicionamento global.

A intensidade dos ventos solares varia em um ciclo de aproximadamente 11 anos e, felizmente, 2014 viu o pico mais recente ir e vir sem impacto significativo. Podemos apenas esperar que o mesmo possa ser dito no futuro.

Fonte: IFL Science

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