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5 coisas que precisam acontecer no filme de Death Note da Netflix

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É impossível não pensar na adaptação ocidental de Death Note sem se lembrar do estrago que foi Dragonball Evolution. A Netflix fez o anúncio ainda em 2015 e a internet parou. Conforme as gravações iam acontecendo e as escalações de elenco foram sendo feitas, o público se mostrou dividido. Será que teríamos outra bomba?

Mesmo com um elenco polêmico, a escalação não deixou ninguém muito irritado, como geralmente acontece em adaptações similares. Talvez o nome Netflix ajude a acalmar um pouco os ânimos – afinal, ninguém produz conteúdo original de qualidade como eles. Mesmo assim, o filme, que será lançado ainda em 2017, é motivo de dúvida. Será que ele fará jus ao excelente mangá? Teremos um Kira de respeito? E quanto ao L? Bom, a Fatos Nerd separou alguns pontos que não podem faltar, se eles querem fazer um bom filme. Não será muito difícil: é só manter a fidelidade!

5 – Shinigamis fieis

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Pode parecer meio óbvio, mas não podemos subestimar a capacidade dos estúdios ocidentais de alterarem o conteúdo original. Até onde sabemos, o ator Willem Dafoe (Homem-Aranha, Liga da Justiça) já foi escaladado para viver Ryuuku, o Shinigami que acompanha Light ao longo de todo o mangá. Ele fará apenas a voz, uma vez que o personagem será feito em CGI. Isso significa que as criaturas sobrenaturais estarão, sim, presentes no filme. Ou pelo menos o Ryuuku. A dúvida que fica é como isto será feito, já que o filme é uma versão ocidental do mangá e todo o conceito de shinigami é bem oriental. Para ser um sucesso, o roteiro precisa trabalhar esta questão com cuidado. É preciso preservar o conceito, sem se esquecer dos outros shinigamis.

4 – Jogos mentais entre Kira e L

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Os roteiristas precisariam ser muito imbecis para deixar de lado o que é considerado um dos pontos altos do mangá: o embate mental entre L e Kira. Como um verdadeiro jogo de xadrez, os dois gênios vivem uma verdadeira história de perseguição, até o momento em que começam a trabalhar juntos, em uma suposta amizade. O filme tem que trazer essa aflição que o espectador sente ao esperar o próximo movimento de um dos dois lados dessa história, sem saber quem cairá primeiro.

3 РMisa e sua obsesṣo por Kira

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Se a Arlequina e o Coringa falharam ao representar um relacionamento abusivo nos cinemas, o filme do Death Note pode preencher esta lacuna com Misa Amane e Light Yagami. Os dois possuem um estranho relacionamento desde o início, e Misa representa um dos pontos altos da primeira fase do anime. A chegada de um segundo Kira precisa ser retratada para fazer com que L e Kira junte forças. Além disso, a admiração doentia da garota pela figura do Kira não pode ser deixada de lado, apesar da submissão dela irritar um pouco.

2 – Cobrir apenas o embate entre L e Kira

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Se você já leu o mangá ou assistiu o anime, sabe sobre o que estou me referindo. Embora eu ache a chegada de Near e Mello interessante para a trama, não creio que seja uma boa ideia para o filme abordar tudo isto assim, de primeira. O filme precisa ter paciência ao contar esta história, sacrificando alguns pontos que talvez não se encaixem muito bem nas telonas, como o arco da Yotsuba. De qualquer forma, a chave para o sucesso está no roteiro, e ele precisa ser condensado para funcionar.

1 РIntelig̻ncia

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Quando Death Note foi anunciado na Shonen Jump, muita gente torceu o nariz. “Como assim um mangá de batalha sem batalhas?” Claro, bastou uma leitura para mudar a opinião dos fãs. As batalhas estão lá, mas não são apenas socos trocados. Light e L, ao longo de todo o seu embate mental, trocam verdadeiros golpes de inteligência: cada um tentando derrubar o outro com suas ideias e planos. Tanto no mangá quanto no anime isto funcionou muito bem, e não deve ser deixado de lado na adaptação cinematográfica. Para isto, é preciso que o roteiro seja muito bem construído, com diálogos de fazer o queixo cair. Seria um verdadeiro pecado se um filme como este tivesse o roteiro raso! É preciso manter a complexidade da obra original.

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