Curiosidades

5 fatos curiosos sobre cavaleiros medievais

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Todo menino (e até menina) já se pegou fantasiando sobre a vida em outras épocas, onde a sobrevivência parecia ser mais direta e agressiva do que atualmente. Nessa linha, frequentemente vemos piratas, pistoleiros, mercenários e cavaleiros como aventureiros destemidos, mas será que era realmente assim a vida dessas figuras?

Entre realidade e ficção, muito da parte chata e ruim da História vai embora, o que nos deixa com impressões românticas. Pra saber um pouco melhor como era a vida de um cavaleiro medieval de verdade, confira esses 5 fatos desconhecidos:

1) Eram um dos três tipos de soldados da época

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Ao lado de soldados convencionais, que se movimentavam a pé, cavaleiros eram caracterizados pelo uso de armaduras (geralmente reluzentes, pra dar um efeito dramático) e sempre em cavalos. Um dos fatores era a própria armadura, que, num combate no solo, faria o cavaleiro muito lento em relação a alguém com roupas leves. O terceiro tipo de soldado eram os arqueiros, especializados em ataques à distância e não em combate corporal.

Cada um deles seguia um tipo de grupo militar e fazia parte de uma hierarquia organizada nos exércitos, sendo que poucos deles agiam por conta própria, como se vê em filmes e seriados.

2) O que era preciso para se tornar um cavaleiro?

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Não eram todas as pessoas que podiam se tornar cavaleiros, e sim apenas os ricos e advindos de famílias com prestígio. Isso porque, além do direito de empunhar uma espada para o rei ou rainha, eram necessárias armas, mantimentos e armaduras caras para suprir um cavaleiro, algo que alguém pobre não conseguiria bancar.

Fora isso, era comum que antes de se tornar cavaleiro um aspirante passasse por um treinamento de 7 anos, e depois fosse outros 7 anos escudeiro de um cavaleiro “profissional”, mas essa prática diferia para cada época e país – foram vários séculos, e vários costumes diferentes ao longo deles!

3) O primeiro cavaleiro

Carlos Magno, As Cruzadas

Diferente dos mitos de Arthur e da Távola Redonda, o primeiro conceito de um cavaleiro, que serviria como guarda real, se deu no ano 700, com Carlos Magno, rei dos francos.

4) Cavaleiros eram pagos com terras, o que mantinha sua riqueza

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Além da glória e do poder político que adquiriam, cavaleiros lutavam porque recebiam gordas recompensas, como terras e ouro. Carlos Magno, por exemplo, dava terras para seus melhores cavaleiros, mas exigia que em troca eles estivessem sempre à sua disposição. Essa prática continuou durando por 700 anos, e fazia do “negócio” dos cavaleiros algo hereditário – daí os brasões de família.

5) Templários

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Séculos depois, entre o XI e o XIII, pra ser mais exato, a Igreja Católica criou vários tipos de cavaleiros para sua defesa. Um dos mais famosos é o Templário, que geralmente usava uma capa vermelha com cruzes brancas, e lutaram principalmente contra os árabes, inclusive construindo seu quartel em Jerusalém. Em uma batalha memorável, a de Montgisard, apenas 500 templários derrotaram mais de 25 mil muçulmanos.

Outro tipo de Templários eram os Hospitaller, que usavam armaduras negras com cruzes brancas e ofereciam proteção aos enfermos, doentes e incapazes das regiões em guerra. Esse contato com os árabes foi o responsável pela evolução de nossa Medicina e Matemática, essenciais para a tecnologia moderna.

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