História

5 nazistas que fugiram para América do Sul

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A Segunda Guerra Mundial acabou em 1945, e quando isso aconteceu, caros amigos, os malditos nazistas tiveram que procurar um lugar para passarem os restos de suas vidas. Bom, eles se espalharam pelo mundo e um dos destinos escolhidos por alguns foi nada mais nada menos que a América do Sul. Países como Argentina, Paraguai, Uruguai e até o nosso querido Brasil foram lugares escolhidos pelos nazistas para morarem.

Usando nomes falsos ou não, até emprego os caras arrumaram. Muitas pessoas que apoiavam os nazistas ajudaram nessas fugas. Pois bem, mas vocês sabem quem foram esses caras e o quanto eles ajudaram o governo nazista? A gente mostra para vocês alguns nazistas que fugiram para o nosso continente, confiram:

1 – Adolf Eichmann

Adolf Eichmann foi um tenente-coronel nazista e considerado um dos pricipais organizadores do Holocausto. Capturado na Argentina, ele era responsável por gerir a logística das deportações em massa dos judeus para os guetos e também para os campos de extermínio.

Muitos judeus e sobreviventes do Holocausto passaram parte de suas vidas à procura de Eichmann. O julgamento do nazista foi um marco na busca por justiça contra os crimes cometidos pelos nazistas. Ele foi acusado de crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crimes contra os poloneses, eslovenos e ciganos.

Eichmann foi enforcado em junho de 1962.

2 – Gustav Wagner

Também conhecido como ‘A Besta de Sobibór’, Gustav Wagner veio morar no Brasil depois da derrota dos alemães na Segunda Guerra Mundial. Enquanto morava em São Paulo, sua identidade falsa dizia que ele se chamava Günther Mendel. Wagner era sargento e subcomandante do campo de concentração de Sobibór, onde ele sufocou judeus, prisioneiros de guerra soviéticos e ciganos nas câmaras de gás. Só para vocês terem ideia do quanto o cara era cruel, estima-se que ele tenha matado cerca de 260 mil pessoas.

Wagner foi identificado em 30 de junho de 1978, quando se entregou a polícia. O governo do Brasil se recusou a extraditá-lo (justificando que seus crimes haviam prescrito), mesmo com Israel, Áustria e Alemanha solicitando sua prisão por acusação de sequestro e assassinatos. Ele se matou em Atibaia, em 1980.

3 – Franz Stangl

Franz Stangl comandava campos de extermínio de Treblinka e Sobibór. Funcionários do Vaticano, comandados pelo bispo Aloïs Hudal, ajudaram na fuga de Franz Stangl para a Síria usando um passaporte da Cruz Vermelha. A participação do bispo causou um alvoroço na imprensa em 1947. Em 1951, o bispo se demitiu.

Franz Stangl e sua família viveram na Síria por três anos. Em 1951, no mesmo ano que o bispo se demitiu, ele veio para o Brasil. Ele trabalhou em uma montadora de automóveis na cidade de São Bernardo do Campo, e por incrível que pareça usava seu nome verdadeiro. Após sua extradição pela Justiça Federal do Brasil, foi julgado pelas mortes de cerca de 900.000 pessoas.

Ao ser julgado, ele admitiu as mortes, dizendo que estava com a consciência tranquila por estar apenas cumprindo ordens. Ele foi condenado à prisão perpétua em 1970 e morreu em 1971 devido a uma parada cardíaca.

4 – Josef Mengele

Josef Mengele era um médico insano, tanto que ficou conhecido por muitos como ‘Anjo da Morte’. Ele foi um dos responsáveis pela seleção de pessoas a serem mortas nas câmaras de gás e experimentos cruéis feitas em prisioneiros, como mostra a nossa matéria com os 8 experimentos nazistas cruéis realizados em seres humanos. O cara deixou Auschwitz em 1945, no dia 17 de janeiro. Dizem que ele escapou na hora certa, pouco antes da chegada das tropas aliadas.

Ele foi para a Argentina em 1949, onde viveu nas cercanias de Buenos Aires. Cerca de dez anos depois, em 1959, ele foi para o Paraguai e depois, em 1960, para o Brasil. Nessa época ele era procurado pela Alemanha Ocidental, Israel e por caçadores de nazistas.

O fim do ‘Anjo da Morte’? Bom, Mengele se afogou em 1979 quando nadava em Bertioga, no litoral de São Paulo. Ele foi enterrado com um nome falso, mas em 1985, ele foi desenterrado e reconhecido por um exame forense.

5 – Herberts Cukur

O capitão aviador Herberts Cukurs também viveu no Brasil, vindo para essas ‘bandas’ no dia 4 de março de 1946. Ele morou em Niterói, Santos, Rio de Janeiro e São Paulo. Herberts Cukurs deu depoimentos a polícia brasileira onde assumiu ter ajudado com a Alemanha Nazista contra a União Soviética durante a guerra.

O cara foi um dos que comandou as barbaridades cometidas no gueto judeu de Riga e também no massacre de Runbula. Depois, ele embarcou para Montevidéu, deixando com a esposa uma foto de Anton Kuenzle, identidade falsa do agente do Mossad, com quem planejava fazer negócios no Uruguai.

Em 1965 ele foi executado por agentes da inteligência israelense, na Operação Riga, encabeçada por Kuenzle.

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