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7 coisas que você não fazia ideia sobre as múmias

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A mumificação era um ritual de passagem que os egípcios usavam para eternizar seus faraós, pois acreditavam na vida após a morte, em que o espírito do falecido voltava para tomar o seu corpo. Para abrigar esses cadáveres, eles construíram as tão famosas pirâmides.

No primeiro estágio, todas as vísceras do cadáver eram retiradas. Um corte era feito na altura do abdômen, de onde era retirado o coração, fígado, intestino, os rins, o estômago, etc. O coração era colocado em um recipiente separado. Logo em seguida, deixavam o corpo mergulhado em uma vasilha com água e sal, com o intuito de desidratá-lo e matar as bactérias. Depois o corpo era preenchido com serragem, ervas aromáticas e alguns textos sagrados. Depois de todo esse procedimento o corpo estava pronto para ser enfeixado. Eram utilizadas ataduras de linho branco as passando ao redor do pescoço, seguidas de uma cola especial. Após o processo, o corpo era colocado em um sarcófago. Bom, nós da Fatos Desconhecidos listamos 7 coisas que você não fazia ideia sobre as múmias. Confira:

1 – Nem todos os egípcios foram mumificados

O processo de mumificação era um processo cara que nem todos podiam pagar. O maior nível de mumificação envolvia a limpeza do corpo, remoção delicada de seus órgãos internos. Os processos mais baratos tinham suas desvantagens. Muitos da época acreditavam que esses métodos mais simples não era tão eficazes em manter o espírito do falecido em paz, o que poderia fazer que a família ser assombrada.

2 – Boca Aberta

O processo de mumificação também incluía um ritual conhecido como “abertura da boca”. A boca dos cadáveres eram deixadas abertas para simbolizar o ato de respirar. A ideia era que o ritual poderia rejuvenescer os sentidos da pessoas. As múmias de boca aberta eram literalmente capazes de desfrutar da comida e bebidas que os entes queridos ofereciam durante as visitas ao túmulo.

3 – exposição de múmias

Como esclarecemos acima, grande parte da cultura egípcia girava em torna da vida após a morte. Então por qual motivo eles não tornava o espetáculo público? Bom, foi isso que os britânico fizeram. Durante a era vitoriana, múmias foram desembrulhadas no palco em ambientes escolares, com a intenção de aprender mais sobre o Antigo Egito.

4 – Múmias foram utilizadas para fazer tinta

Depois que as múmias foram compradas, desembrulhadas, em sua última instância os corpos eram vendidos aos fabricantes. Mas o que os fabricantes poderiam fazer com essas múmias secas e desembrulhadas? Bom, a resposta é um tanto quanto estranha. Os restos das múmias eram destruídos e transformados em um pigmentos de tinta, chamado Mummy Brown.

5 – Medicamento a base de múmias

Se você pensou ter vistos todos os usos antigos de cadáveres egípcios, você está enganado. No início do século 17, as múmias foram usadas para curar dores de cabeça diárias até hemorragias internas. O crânio do cadáver era uma parte muito valiosa, já que o musgo que às vezes crescia após o enterro era pensado que teria qualidades milagrosas

6 – Múmias por acidente

Nem todas as múmias tinham o lixo de ter os seus órgãos profissionalmente retirados. Em alguns dos casos, cadáveres se tornavam múmias por acaso. Encontrado em praticamente toda Europa, os corpos de pântano, como são conhecidos, são resultado naturais de mumificação de pessoas que morreram em meio a pântanos e zonas húmidas.

7 – Monges se mortificaram… ainda vivos

Múmias

Você deve imaginar que o processo de mumificação começa apenas depois que uma pessoa morre. Mas de acordo com alguns estudos, um pequeno número de monges de Shingon no Japão começou a se mumificar enquanto ainda estavam vivos. O objetivo da prática era entrar em um estado de meditação profunda e eterna, e ao longo de cerca de 800 anos, mais de uma dúzia de monges realmente conseguiram fazer múmias.

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