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7 coisas que você não sabia sobre o assassino em massa Jim Jones

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James Warren “Jim” Jones foi o fundador e líder de um culto chamado Templo dos Povos. Ele ficou, mundialmente, conhecido depois do famoso suicídio/assassinato em massa de 912 pessoas. O caso aconteceu no dia 18 de novembro de 1978, na selva da Guiana, quando todos os ocupantes de Jonestown, um projeto agrícola do culto de Jones, beberam uma mistura de cianeto e Flavor-Aide. Todas essas pessoas beberam da mistura, sem saber o que estavam fazendo, e acabaram cometendo suicídio induzido. Isso tudo fazia parte de um plano louco de Jim Jones.

E, embora esse seja o mais conhecido de seus crimes, e também o maior, ele ainda assassinou outras pessoas. Entre elas, o congressista Leo Ryan e mais quatro pessoas em Georgetown, capital guianense. Devido a imensa tragédia, que foi o assassinato em massa de todas essas pessoas, Jones só é lembrado como o assassino em massa. Mas, a sua história mostra uma figura ainda mais sombria. Confira a seguir, 7 coisas que você não sabia sobre ele.

1 – Obsessões

Desde muito cedo, Jim Jones já demonstrava um comportamento atípico, para uma criança. Ele cresceu em Indiana, nos Estados Unidos, e sempre teve muita dificuldade para fazer amigos quando pequeno. Talvez, muito disso, devido às suas obsessões bizarras, que envolviam sexo, religião e morte. Segundo vizinhos da família Jones, Jim costumava realizar funerais, simulados por atropelamento. Em um desses rituais, ele chegou a matar um gato com uma faca.

2 – Líder nato

Jones sempre demonstrou um talento especial para reunir seguidores, algo que ele levou para a vida. Como um leitor obsessivo, ele chegou a estudar a vida de vários líderes, tais como Mao, Hitler, Stalin e Gandhi. Embora não gostasse da ideologia dos nazistas, ele fez questão de estudar, em detalhes, os discursos do líder nazista, a fim de entender o seu domínio sobre as massas. As 14 anos, Jones já tinha os seus primeiros seguidores, quando ele organizou uma liga de beisebol, em sua escola. Posteriormente, ele viria a comandar um culto religioso.

3 – Caridade

O Templo dos Povos atraia várias pessoas, dispostas a ajudar os mais necessitados, espalhar o socialismo e a palavra de Deus. O pastor Jones pregava que os seus seguidores deveriam fazer o céu na Terra. E, por isso, ele ajudava, pessoalmente, a resolver os problemas dos mais pobres. Posteriormente, o seu trabalho de caridade foi expandido e formalizado com a sua igreja. O Templo dos Povos administrou várias casas de repouso e centros de reabilitações que, depois, seriam usados como campo de recrutamento para novos fiéis.

4 – Vendedor de macacos

Assim como qualquer outra pessoa, Jim Jones também precisava de uma fonte de renda, até a sua igreja prosperar. Aos 22 anos, ele ainda não tinha a sua congregação, para colher os frutos. Foi então que achou uma solução um tanto quanto estranha. Ele importou macacos e os vendeu, de porta em porta, para ganhar dinheiro para sobreviver.

5 – Família

Jim Jones e sua esposa, Marceline, queriam uma família que representasse as suas crenças. Para isso, eles resolveram adotar crianças de várias etnias, e criaram, o que eles chamavam, de “Família Arco-Íris”. O casal adotou três crianças coreano-americanas, uma descendente de índios, uma criança negra e uma branca. Eles tiveram apenas um filho biológico.

6 – Apocalipse nuclear

Quase todos os líderes de cultos criam suas próprias ideias de apocalipse fantasma, para controlar a sua congregação. Jim Jones foi um desses. Em 1965, no auge da Guerra Fria, ele surgiu, com a ideia de um apocalipse nuclear que se aproximava. Sendo verdade, ou não, ele transformou isso em uma forma de manipular os seus seguidores. Ele afirmava à sua congregação que uma guerra termo nuclear global aconteceria, no dia 15 de julho de 1967.

7 – Vícios

Não é segredo para ninguém, que Jim Jones usava drogas e fazia sexo com os membros de sua congregação. No entanto, a extensão desses vícios é menos conhecida. Jones usava anfetaminas para acordar e barbiturava para dormir. Ele usava tanta droga, que os seus óculos escuros, sua marca registrada, eram usados apenas para esconder os seus olhos, sempre vermelhos e lacrimejantes. Além disso, ele também era viciado em sexo, e seu desejo não se limitava por questões de gênero, propriedade ou compromisso.

Enfim, você já conhecia Jim Jones? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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