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7 coisas que você não sabia sobre o Deserto do Saara

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O deserto do Saara é uma região adorada pelos estudiosos de História. Dos livros aos filmes, o lugar é cenário de várias histórias empolgantes. Na maioria das vezes, a região é romantizada ao extremo. Mas, na realidade, o local é um dos mais hostis e menos hospitaleiros do mundo. A área desértica toma cerca de 56 milhões de metros quadrados, que se estendem por cinco mil quilômetros em 10 países e um continente inteiro. E mesmo a região tendo mais de 20 lagos, apenas um tem água potável.

Ao longo das eras do planeta,o Saara já engoliu animais, pessoas e cidades inteiras. Ele é o maior deserto quente do mundo e as pessoas que se perdem nele podem nunca mais ser vistas. Atualmente, com a tecnologia moderna, esse deserto está começando a ter seus mistérios descobertos. Mostramos aqui algumas descobertas sobre o Saara.

1 – Fortalezas perdidas

Com a invenção dos satélites, os exploradores conseguiram observar dentro das selvas mais densas o coração dos desertos mais inóspitos. E isso sem nem sair de casa. Em 2010, esses satélites viram restos mortais de mais de cem fortalezas do povo Garamantes da Líbia. Essa área tinha sido mapeada pela indústria do petróleo e os arqueólogos conseguiram escanear as imagens de satélite.

Depois, os pesquisadores conseguiram confirmar que as estruturas foram realmente construídas pelos garamantes, mas elas foram interrompidas pela revolução da Líbia. Na época desse povo, a área era árida. Então, por isso, eles tiveram que construir canais subterrâneos que forneciam água para os antigos reservatórios.

2 – Meteoritos e crateras

Nosso planeta sempre foi alvo de meteoritos do espaço mas, na maioria das vezes, eles queimam e deixam apenas um rastro no céu. Os que chegaram ao nosso planeta tiveram impactos devastadores. Esse impactos são crateras que, frequentemente, são negligenciadas por serem cobertas pela erosão ou plantas. Mas nos desertos, elas ainda podem ser vistas.

Um exemplo disso é a Cratera Kamil. Ela tem 45 metros de largura e fica no sudoeste do Egito. A cratera é a indicação do lugar onde um meteorito de ferro caiu em nosso planeta, há cinco mil anos. Além da cratera, ao redor do buraco, foram encontrados fragmentos do próprio meteorito. Quase um quinto de todos os meteoritos, que foram recuperados vêm do Saara.

3 – Vidro do deserto da Líbia

Mesmo se os meteoritos e as crateras desaparecerem, é possível encontrar outros vestígios das colisões cósmicas. Há 29 milhões de anos, um meteorito veio para a Terra com energia suficiente para derreter o deserto da Líbia em folhas de vidro verde. A cratera ainda não foi encontrada, mas a abundância do vidro ainda é vista.

Quando o túmulo de Tutancâmon foi aberto, o arqueólogo Howard Carter achou um peitoral de joias no faraó. E no centro dele, tinha um escaravelho sagrado esculpido com o vidro verde. Além disso, um dos punhais, que estavam no túmulo, também era feito desse material.

4 – Nabta Stones

É lógico que uma área onde tiver água em um deserto, será onde as pessoas viverão. Essa região, ao sul do Egito, há nove e seis mil anos tinha inundações. Tribos neolíticas iam para lá alimentar seus animais. Eles não só sobreviveram lá e tiveram uma cultura de sacrifício. Várias vacas, ovelhas e cabras foram encontradas por lá.

Há seis mil anos, o povo de Nabta montou grandes blocos de pedra e este é um círculo mais antigo que o Stonehenge. E o que ele significa ainda é um mistério, mas pesquisadores afirmam que ele se alinha à posição do Cinturão de Orion.

5 – Rio perdido

O Saara nem sempre existiu. Com as mudanças do clima nos milhares de anos, as fronteiras de areia mudaram. Segundo revelado por pesquisas, o que uma vez foi a 12ª maior bacia de drenagem do mundo está dentro do Saara.

Os restos do rio Mauritânia foram descobertos quando um grande cânion foi visto ao longo da costa que havia uma vez sido o rio. E os sedimentos desse rio também aparecem em lugares inesperados.

6 – Baleias

No tempo geológico, o que anteriormente era um rio se transformou em um dos lugares mais secos da Terra. Em Wadi Al-Hitan, existem evidências do perdido oceano Tétis. Ele também é conhecido como Whale Valley e é um dos melhores e improváveis locais para a descoberta de fósseis de baleias.

Os ancestrais de baleia, que morreram há 37 milhões de anos, estavam cobertos de sedimentos. E quando a terra se elevou, a antiga casa deles foi transformada em terra.

7 – P-40 Kittyhawk

No dia 28 de junho de 1942, o sargento Dennis Copping estava pilotando um P-40 Kittyhawk danificado a caminho de uma base britânica no deserto, para que ele fosse consertado. E em algum lugar do voo, o piloto e a aeronave sumiram. Apenas em 2012, os restos do avião foram descobertos quando uma trabalhador de petróleo tropeçou neles.

O avião estava quase intacto, já que nunca foi mexido ao longo do tempo. E ainda havia evidências de que um paraquedas tenha sido usado para criar um abrigo. Por mais que o avião tenha sido recuperado, ninguém viu nenhum sinal do piloto.

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