Ciência e Tecnologia

7 descobertas médicas completamente futuristas

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Os nossos avós passaram por cada coisa em suas vidas, imaginem como era a medicina há muitos anos atrás sem todas essas tecnologias que nós temos hoje? Sim, eles passaram alguns apertos, mas felizmente hoje em dia a tecnologia evoluiu, tanto que algumas delas parecem realmente ter saído do futuro.

Imaginem a Google lançando um implante ocular capaz de fazer pessoas voltarem a enxergar? Acreditem, isso pode acontecer a qualquer momento, e temos a certeza que poderá mudar várias e várias vidas das pessoas. Pensando em tecnologias assim, nós fomos atrás de outras descobertas médicas que parecem ter saído de uma máquina do futuro, e temos a certeza que vários de vocês vão ficar surpreendidos com tanta tecnologia. Então, caros amigos, confiram agora a nossa matéria com as 7 descobertas médicas completamente futuristas:

1 – Marcapasso minúsculo

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O primeiro marcapasso foi implantado ainda em 1958, e depois disso houve uma grande evolução. Porém, depois de grandes descobertas na década de 1970, ela basicamente se estagnou em meados dos anos 80. Surpreendentemente, a Medtronic, companhia que produziu o primeiro marcapasso alimentado por bateria, desenvolveu uma tecnologia com um dispositivo que irá revolucionar os marcapassos da mesma forma que o seu dispositivo já melhorou os portáteis.

O novo dispositivo é do tamanho de um comprimido de vitamina e não necessita de nenhuma cirurgia. Esse dispositivo chega ao coração através de um cateter na virilha, anexando-se ao órgão com pequenas pinças e fornecendo os impulsos elétricos normais necessários. A Medtronix pode ser a primeira empresa a levar o produto para o mercado, mas outros grandes fabricantes de marcapasso têm dispositivos concorrentes em desenvolvimento, com medo de serem deixados para trás no que atualmente é um mercado anual de US$ 3,6 bilhões.

2 – Implantes cerebrais de restauração de movimentos

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Quando tinha apenas 19 anos, Ian Burkhart sobre um acidente que acabou deixando-o paralisado do peito para baixo. E depois disso, ele vem trabalhando com médicos para ajustar o dispositivo implantado em seu cérebro (um microchip que lê impulsos elétricos e os traduz em movimento). Embora ainda esteja longe desse dispositivo ser perfeito, o jovem já conseguiu reaprender tarefas como servir bebidas de uma garrafa e até jogar um ou dois videogames.

Ian é o primeiro a admitir que ele pode nunca se beneficiar diretamente da tecnologia, pois essa é mais uma prova de conceito para mostrar que os membros que já não têm conexões com o cérebro pode ser reconectadas a impulsos do cérebro através de meios externos.

Porém, é bastante provável que a sua submissão a uma cirurgia no cérebro e a sessões com o equipamento três vezes por semana durante anos possa ser uma enorme ajuda no avanço desta tecnologia para as gerações futuras. Embora procedimentos semelhantes tenham sido utilizados para reconstruir parcialmente o movimento em macacos e animar um braço robótico usando ondas cerebrais humanas, esse é o primeiro exemplo de sucesso num sujeito humano.

3 – Cartilagem de biovidro

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Uma equipe de cientistas do Imperial College London, na Inglaterra, e da Universidade de Milano-Bicocca, na Itália, criaram um material que chamam de biovidro (uma combinação de sílica e polímero que tem as propriedades resistentes e flexíveis da cartilagem.

Uma proposta de utilização destes implantes é como um andaime para incentivar o crescimento natural da cartilagem. Mas eles também têm propriedades de autocura, capazes de religarem-se ao entrar em contato caso sejam desconectados.

Embora a primeira aplicação a ser testada seja a substituição de um disco espinal, uma outra versão, permanente, do implante está em desenvolvimento para o tratamento de lesões no joelho e outras lesões nas áreas em que a cartilagem não irá crescer novamente. O meio de produção – a impressão 3D – faz com que os implantes sejam muito mais baratos de produzir e ainda mais funcionais do que os atuais e principais implantes deste tipo, que devem normalmente ser cultivados num laboratório.

4 – Malhas cerebrais injetáveis

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Essa tecnologia de ponta tem o potencial para conectar completamente o cérebro de forma rápida, simples e com uma injeção. Alguns pesquisadores da Universidade de Harvard conseguiram desenvolver uma malha de polímero condutora de eletricidade, que quando injetada no cérebro ela infiltra nos cantos e recantos, fundindo-se com o tecido cerebral real.

Até hoje, constituindo de apenas 15 elementos elétricos, a malha foi implantada no cérebro de dois ratos por cinco semanas sem rejeição imunológica, e os pesquisadores preveem que um aparelho de larga escala, composto por centenas de tais elementos, poderia num futuro próximo, monitorar ativamente o cérebro chegando até neurônios individuais. Mas também pode haver outras aplicações que incluem o tratamento de desordens neurológicas, tais como a doença de Parkinson e derrame. As descobertas pode também levar os cientistas a uma mulher compreensão da função cognitiva superior, emoções e outras funções do cérebro que atualmente permanecem obscuras.

5 – Músculos de polímetro autocurativos

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O químico da Universidade de Stanford, Cheng-Hui Li, tem trabalhado duro em um material que poderia ser o bloco de construção de um músculo artificial real, que pode até mesmo se capaz de superar nossos insignificantes músculos naturais. Seu composto pode ser capaz de esticar a mais de 40 vezes o seu comprimento e voltar ao normal logo em seguida.

Esse músculo também pode se recuperar de furos em apenas 72 horas, além de se reconstituir caso seja rompido devido a atração provocada por um “sal” de ferro no seu composto. Por hora ele deve ser colocado em conjunto para recolocar-se dessa forma, as peças não “rastejam” em direção à outra para se unir novamente, pelo menos até agora.

Além disso, o único ponto fraco desse protótipo seja a sua condutividade elétrica limitada. A substância só aumenta em comprimento de 2% quando exposta a um campo elétrico, em oposição aos 40% atingidos por músculos reais. Espera-se que esse obstáculo seja superado em pouco tempo.

6 – Enxertos bioabsorvíveis

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Enxertos são um mal necessário, já que são sujeitos a complicações durante a vida do paciente e apenas moderadamente eficazes. O potencial para complicações particularmente em pacientes jovens faz com que os resultados de um estudo recente envolvendo enxertos vasculares bioabsorvíveis sejam muito promissor.

Esse processo é chamado de restauração do tecido endógeno, e em pacientes jovens nascidos sem algumas conexões necessárias em seus corações, os médicos conseguiram essas conexões usando um material avançado que atua como um “andaime”, deixando que o corpo replique a estrutura com material orgânico com o implante e então se degrade. Esse foi um estudo com apenas cinco pacientes mais jovens, e todos os cinco se recuperaram sem complicações.

Ainda que esse seja um conceito novo, o material envolvido no estudo (composto por polímeros biabsorvíveis supramoleculares) parece representar um importante passo, já que algumas experiências desse tipo não tenham dado certo no passado.

7 – Implante ocular da Google

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A Google parece ter a intenção de integrar a tecnologia em todos os aspectos, e uma das mais recentes invenções tem tanto aplicações com potencial para mudar a vida das pessoas quanto parece totalmente aterrorizante. Esse projeto é conhecido como Google Contact Lens, e é exatamente o que parece – uma lente implantável, que substitui a lente natural do olho que pode ajudar a corrigir problemas de visão.

Ela se conecta ao olho com o mesmo material utilizado para fazer lentes de contacto moles e tem uma variedade de aplicações potenciais, não só médicas, como a leitura de pressão arterial de pacientes com glaucoma ou a gravação dos níveis de glicose de pessoas com diabetes, mas de tecnologia sem fio, atualizando registros de deteriorações na visão do paciente.

Essa tecnologia poderia ser muito útil, a ponto de restaurar a visão perdida completamente, claro que com este protótipo estando a uma curta distância de ter uma câmera real implantada em seu olho. Já existe muita especulação sobre a possibilidade de abuso tecnológico.

E aí amigos, já conheciam todas essa descobertas da medicina? Comentem!

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