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7 diferenças entre as escolas japonesas e as brasileiras

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Como muito ouvimos falar, a educação é o alicerce de uma sociedade. Existe uma grande diferença entre ensino e educação, coisa que muitos pais deveriam aprender e entender, principalmente aqueles que acreditam que os professores são responsáveis por educar os alunos.

Na verdade, os professores são responsáveis por ensinar (matérias: matemática, português, história, geografia, etc.) enquanto é de responsabilidade dos pais/responsáveis a educação da criança. Bem, de qualquer maneira, quando temos como ponto de partida toda uma história social, entendemos o porquê de determinadas coisas acontecerem como acontecem.

O ensino público brasileiro ainda é (muito) falho, apesar das tentativas de melhorá-lo. No Japão, também por um contexto histórico (milenar) temos um ensino completamente diferente onde, tanto nas escolas quanto em casa, os alunos são educados e ensinados.

É importante lembrarmos que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem.

Sendo assim, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos, selecionamos uma listinha com 7 maneiras como as escolas japonesas são diferentes das brasileiras. Como dizem, a esperança é a última que morre. Confira:

1 – Código de vestimenta

O uniforma tradicional das escolas japonesas são: camisas brancas com colarinho alto, calças pretas ou militares para os meninos, para as meninas são blusas estilo marinheiro e saia plissada (sem opção de calças para elas). Esses estilos muito vistos em animes, são a norma para os alunos do ensino médio, mas o uniforme escolar está sendo gradualmente substituído por saias e calças tartan (aquela estampa xadrez clássica, tipo de saia escocesa), com laços típicos das escolas paroquiais ocidentais. Além de regulamentar roupas, sapatos e mochilas, muitas escolas secundaristas impõem proibições estritas a maquiagem, esmaltes, penteados e, até mesmo, tratamento de sobrancelhas.

2 – Não existem zeladores

Caso algum dia você visite uma escola japonesa, não irá encontrar único zelador, mas isso não quer dizer que as escolas sejam sujas e bagunçadas, muito pelo contrário. Os estudantes e professores arregaçam as mangas e passam algum tempo do seu dia limpando salas, pisos e banheiros. O que significa que eles não pregam chicletes embaixo das carteiras nem escrevem nelas, porque sabem que eles mesmo terão de limpar.

3 – Não tem substitutos

Deixar uma sala de aula sem a supervisão de um responsável, seria um pesadelo aqui no Brasil. Mas, no Ja´pão, quando um professor está doente, raramente são requeridos substitutos. Isso acontece porque os alunos são responsáveis e confiáveis o suficiente para estudarem sozinhos e calmamente, de maneira independente.

4 – Sasumata

Apesar de as escolas serem tranquilas e os alunos confiáveis, no Japão, é muito comum que se preocupem com a segurança. O sasumata é uma barra de metal com pontas curvas, uma adaptação de antiga arma samurai. É bem comum encontrar essas armas penduradas pelas escolas que, se necessária, será usada para imobilizar algum agressor/invasor.

5 – Kancho

Bem, se o sasumata não funcionar, ainda existe o método kancho. Uma brincadeira muito divertida e querida, principalmente, entre os alunos do ensino fundamental e jardim de infância. Todo professor não-japonês que vai dar aulas nas escolas japonesas são alertados sobre o kancho. Funciona da seguinte forma: as crianças fecham as mãos juntinhas, apontam o indicador e tentam enfiar nas região traseira da pessoa que está “atacando”.

6 – Almoço

Nas escolas japonesas as refeições são feitas nas salas de aula, cada aluno em sua mesa. As refeições são preparadas por cozinheiras, mas a distribuição é feita pelos próprios alunos, que se revezam. São arroz, peixe e sopa. Além disso, não existe desperdício de comida nas escolas japonesas.

7 – Saudação

A saudação é parte integrante da cultura japonesa, o que quer dizer que a escola não seria uma exceção, de maneira alguma. No início e final de cada aula, os alunos ficam de pé e se curvam em cumprimento ao professor. Muitas escolas secundárias também utilizam o dojo, com um breve mokuso (meditação de olhos fechados), para que os alunos possam se concentrar antes da aula.

E aí pessoal, o que acharam desses “detalhes” sobre as escolas japonesas? Elas são realmente muito diferentes das brasileiras? O que mais vocês sabem sobre elas? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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