História

7 estereótipos de gênero que antigamente eram totalmente ao contrário

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“Rosa para meninas, azul para meninos”. “Meninos jogam bola, meninas brincam de casinha”. “O homem cuida das contas da casa, as mulheres cuidam da organização”. Você provavelmente já deve ter ouvido pelo menos uma dessas frases no decorrer da vida, né? Não apenas essas, mas existem várias outras que ditam regras, separando as atividades por gênero.

Algumas dessas regras ainda soam extremamente desiguais. No entanto, as coisas nem sempre foram assim e existem alguns “mandamentos” referentes aos gêneros que eram totalmente opostos no passado. Com o passar dos anos, esses costumes mudaram e chegaram ao que conhecemos hoje.

Pensando melhor sobre isso, nós resolvemos buscar alguns exemplos. A redação da Fatos Desconhecidos listou alguns estereótipos de gênero que antigamente eram totalmente contrários. Acredite ou não, diversas coisas que são destinadas exclusivamente para as mulheres hoje eram voltadas para os homens.

1 – Cores rosa e azul

O rosa hoje em dia é associado a tudo que é delicado, romântico e feminino. No entanto, uma revista de 1918 mostrou que antigamente o rosa era uma cor muito usada por homens e o azul pelas mulheres. A razão disso é que o rosa é mais parecido com o vermelho, significando coragem e guerra. O azul era visto como uma cor mais delicada, sendo então voltada para as meninas. Isso mudou após a Segunda Guerra Mundial, mas ganhou força em 1980. As mães cresceram usando cores neutras e então começaram a vestir suas filhas com rosa para ficar mais fácil a identificação do sexo.

2 – Vestidos

Se você olhar fotografias de crianças no século 19, talvez não consiga dizer se está vendo um menino ou uma menina. Isso por um motivo: os meninos da época também usavam vestidos. Isso desde meados do século 16. A diferença era feita por causa da produção. Os meninos recebiam vestidos feitos sob medidas e essas peças tendiam a ser feitas com tecidos mais claros e mais fortes. Quando os meninos completavam 8 anos, eles usavam pela primeira vez uma calça. Esse costume mudou na década de 1920, onde tornou-se mais comum os meninos usarem calças.

3 – Tricô

O tricô é algo feito pelas avós ou pelo menos mulheres hoje em dia, né? Mas acredite, durante a Idade Média, essa atividade era extremamente popular. Existiam guildas de tricô que visavam proteger os segredos comerciais, melhorar a qualidade da profissão e impulsionar os negócios. O mais interessante é que esses grupos eram formados por homens. Os homens jovens aperfeiçoavam suas técnicas por muito tempo antes de se tornarem mestres do tricô. Isso não durou até 1589, quando a primeira máquina de tricotar foi inventada pelo inglês William Lee. O tricô manual caiu muito e logo se tornou um hobby para as mulheres.

4 – Chocolate Quente

Associamos a bebida com a figura de uma criança ou de mulheres. Mas no passado, essa era uma bebida destinada aos guerreiros, mercadores e nobres lutadores. Tanto o sangue quanto o chocolate eram vistos como líquidos sagrados. O chocolate quente era servido em cerimônias de iniciação dos novos cavaleiros. Na Espanha, a bebida era muito consumida por homens nas touradas. Na Inglaterra, as casas de chocolate eram frequentemente associadas a um dos partidos parlamentares compostos por homens. Além disso, era a bebida preferida pelos exploradores aventureiros por causa da capacidade de fornecer calor, nutrientes e energia. Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, chocolate quente era distribuído aos soldados para ajudar a recuperar suas energias e moral.

5 – O choro

A frase “homem não chora” não se aplicava no passado. Na Ilíada de Homero, no exército grego começou a chorar repetidamente. Zeus, o deus do céu e do trovão, também chorou lágrimas de sangue. O rei Artur também chorava com frequência. Durante a Idade Média, as lágrimas eram a prova de sua culpa e um sinal de merecimento do perdão. Os homens costumavam chorar em público e isso não era sinal de vergonha ou falta de masculinidade. Ninguém sabe quando foi que isso mudou e o ato passou a ser “coisa de mulher”.

6 – Programadores de computador

No início dos anos de 1940, os primeiros programadores de computador do mundo foram contratados. Por incrível que pareça, a maioria desses profissionais eram mulheres. A Universidade da Pensilvânia deu o cargo para seis mulheres, as pioneiras dessa profissão. Na época, essa função era considerada fácil e necessitava de baixa habilidade. No entanto, o desenvolvimento de hardware foi dominado por homens. Quando os computadores pessoais surgiram, era mais comum comprar um PC para um menino do que para uma menina, mesmo que ambos apresentassem os mesmos desejos. Com o passar do tempo, o cargo de programador passou a ser mais popular entre homens.

7 – Sexo

Hoje claramente vemos o homem como mais interessado em sexo. No entanto, as coisas eram diferentes no passado. Em um antigo mito grego, Zeus e Hera estavam discutindo a respeito de quem obtém mais prazer durante o sexo. Eles perguntaram ao profeta Tiresias, que viveu sete anos de sua vida como mulher. Ele afirmou que se o prazer sexual fosse dividido em dez partes, apenas uma delas seria para os homens. Acreditava-se que a mulher tinha o maior desejo sexual e por isso, na Europa, eram rotuladas como tentadoras. Não é claro quando esse estereótipo se reverteu, mas alguns historiadores acreditam que tenha sido o resultado de ministros protestantes.

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