Curiosidades

Após uso indevido de coletor menstrual, mulher tem pé e dedos amputados

0

O período menstrual é um tormento total para a maioria das mulheres. Na verdade, tudo que envolve menstruação já se torna algo difícil de lidar e somente uma mulher pode dizer o quanto isso é desconfortável. No entanto, quando achamos que as coisas não podem piorar, elas pioram. Esse foi o caso de Sandrine Graneau. A mulher é uma francesa, de 36 anos, e mãe de três crianças. Incrivelmente, Sandrine teve um pé e partes dos dedos das mãos amputados, por causa de uso incorreto de um coletor menstrual. Ela desenvolveu uma condição rara, conhecida como síndrome do choque tóxico (SCT).

Esse caso ocorreu na França, e logo se tornou notícia no jornal local Le Parisien. A SCT acontece quando a pessoa entra em contato com toxinas produzidas por bactérias do gênero Staphylococcus. Essa pode estar presente de forma natural, em nosso organismo. Estima-se que o microrganismo esteja bastante presente nas fossas nasais de 20% a 30% das pessoas. Não se limita apenas a essa parte, também podendo se instalar na pele, e em outras partes do nosso corpo.

Síndrome, que resultou na amputação, após uso no coletor menstrual

Embora essa síndrome possa ocorrer em crianças e homens, os casos com mulheres se tornaram mais conhecidos. O motivo disso é o uso de absorvente internos. Isso porque, quando esses itens de higiene pessoal ficam dentro do corpo por mais tempo do que o recomendado, aumenta o risco. Nesse período, as bactérias podem se proliferar e libertar as substâncias tóxicas que causam à infecção.

“É importante ressaltar que a menstruação foi feita para sair do corpo, não ficar retira dentro da vagina por muito tempo”. Esse foi um alerta feito por Eduardo Motta, ginecologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo o especialista, as mulheres costumam usar o absorvente menstrual por muito tempo. Isso serve de porta de entrada para agentes infecciosos, que causam doenças graves, como é o caso da SCT. O caso de Graneau surpreendeu médicos franceses, pois ela usava um coletor menstrual, quando foi contaminada.

De acordo com uma investigação realizada em 2019 sobre os “copinhos”, eles são extremamente seguros dentre as opções de coleta do sangue menstrual. No entanto, segundo Motta, é preciso lembrar que tanto a segurança quanto a eficácia dos absorventes ou coletores dependem dos produtos. É importante se atentar ao que está escrito na embalagem. Além disso, nunca ultrapassar aquele tempo de uso, recomendado pelo fabricante do coletor ou absorvente.

Graneau não se lembra quanto tempo ficou com o coletor em seu canal vaginal, antes de retirá-lo. Contudo, ela afirmou ao Le Parisien que, diversas vezes, as recomendações variam entre os fabricantes. Isso pode acabar confundido as consumidoras.
E aí, o que você achou dessa matéria? Comenta pra gente aí embaixo e compartilhe com seus amigos.

Arqueólogos descobrem rua construída por Pônico Pilatos

Artigo anterior

Quem são os donos do mundo?

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido