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7 fatos obscuros sobre o Vale do Silício

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Se você é apaixonado por tecnologia, muito provavelmente, você já sonhou em trabalhar no Vale do Silício. Afinal, as maiores empresas do ramo estão lá. Um dos maiores, se não maior, polos tecnológicos de nível global está situado no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. O lugar é o berço de algumas das mais bem sucedidas empresas do mundo. O que o torna o paraíso para os profissionais dos ramos de tecnologia, empreendedorismo e marketing.

Empresas como Google, Apple, Twitter, Yahoo, Facebook, Netflix, Microsoft e tantas outras contam com sedes ou filiais no Vale do Silício. Inclusive, muitas deles nasceram lá mesmo. E por ter tantas empresas inovadoras e modernas por lá, o vale tecnológico começou a ser um dos destinos mais populares do mundo.

Mas como tudo na vida não é só composto por flores, o lugar também tem o seu lado negativo. Confira a seguir alguns fatos não tão positivos sobre o Vale do Silício. Isso te fará pensar duas vezes antes de querer se mudar para lá.

1 – Alto custo de moradia

Segundo o consultor de inteligência de negócios Chris Scharader, para começar uma vida e uma família no Vale do Silício, você vai precisar de um ótimo salário. “É incrivelmente difícil ter uma família se você fizer salários ‘normais’ aqui (normais nesse caso significam algo na faixa de US$ 100 mil). A quantidade de riqueza na área aumentou os preços das casas perto dos locais onde os empregos estão localizados para níveis astronômicos”.

2 – Nem sempre o idealizador é o presidente

Caso você tenha uma ideia inovadora, mas resolveu vender a ideia, não espere que você receba os créditos por ela. Embora você seja pago por isso, caso ela vire um sucesso, ninguém vai se lembrar que foi você quem pensou nisso. “Vendeu sua empresa de rede por US$ 2 bilhões, mas ninguém ouviu falar dela hoje? Você está muito baixo na hierarquia. Mas pelo menos você pode estar no Comitê de Leilões da nossa escola de crianças. Mas não presidente”, afirmou Jason Lemkin, fundador da EchoSign e SaaStr

3 – Discriminação de idade

A maioria das empresas do Vale do Silício tem em seu quadro de funcionários mais pessoas jovens, que estão começando nesse ramo, do que pessoas experientes acima dos 40 anos de idade. Nesse cenário, pessoas nessa faixa etária podem se sentir descriminadas e inferiores. “Não é que alguém acredite que programadores mais velhos se tornam incompetentes, porque isso é claramente falso, mas há uma classificação extremamente severa neste ecossistema. As pessoas não querem trabalhar com pessoas mais velhas cujas carreiras são menos estelares do que se espera”, afirma Michel O.

4 – Péssimo transporte público

Por ser uma região tão evoluída e rica, não é de se esperar que o transporte público não esteja entre os melhores do país. Mas de fato, o transporte na região está bem longe de estar entre os melhores, segundo relatado por Jacob Vincent. “O transporte público é muito pobre para uma região que é vista pelo resto dos Estados Unidos como um centro das invenções mais inovadoras”, disse ele, que ainda reclama que frequentemente precisa pegar 4 ônibus diferentes para percorrer a Baia.

5 – Falta de diversidade

O fundador Da iEnso Consulting, Jeff Pilisuk ressalta que a falta de diversidade dentro no Vale do Silício é um problema urgente, mas que sem perspectiva de mudança. “Há uma extrema falta de diversidade no Vale do Silício. E muito poucos investidores ou empreendedores estão dispostos a discutir isso. Investidores e empreendedores falam sobre o mundo de startups do Vale do Silício como uma meritocracia, e talvez isso seja verdade para aqueles que são capazes para entrar nesta comunidade. No entanto, muitas pessoas não têm acesso”.

6 – Desigualdade

O Vale do Silício é um ótimo lugar para enriquecer se você tiver a ideia certa. No entanto, a desigualdade entre ricos e pobres é gritante. Os ricos estão ficando cada vez mais ricos e os pobres continuam na miséria sem perspectivas de melhora. “O lado negro do vale do silício é que eles fazem parte da máquina que cria uma enorme divisão entre os ricos e os pobres”, disse Mark Schnewart.

7 – Excesso de trabalho

As pessoas tinham uma visão floreada do trabalho no Vale do Silício. Elas acham que as pessoas têm liberdade para criar e podem usufruir de várias mordomias. Mas, na realidade, não é bem assim que funciona, pelo menos não de acordo com a opinião do Randy Andrews. “Longas horas e estilo de vida de alta pressão, por anos. Você sempre ouve sobre os vencedores que moram em mansões, mas o engenheiro médio de SV trabalha 10 horas por dia e viaja mais 1 ou 2 horas por dia. É um lugar muito estressante”, disse ele.

E você, gostaria de trabalhar em alguma das empresas do Vale do Silício? Conta para a gente nos comentários.

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