História

7 fatos que mostram como era o cristianismo na Roma Antiga

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Muita gente ama estudar a vida na Roma Antiga. Os antigos romanos nos deram os números romanos, sistemas de esgoto e pessoas influentes. Mas nem só de coisas boas, os antigos romanos viviam. Na verdade, existe um lado obscuro envolvendo o cristianismo que pouca gente conhece. Bom, vocês sabiam que os cristãos que viviam na Roma Antiga foram perseguidos e sofreram muita crueldade?

Até o apóstolo Paulo escreveu sobre as dolorosas tribulações que os cristãos enfrentaram nas mãos dos romanos. Eles foram caluniados e até considerados ateus. A gente separou alguns fatos que contam mais ou menos como era naquele tempo. Então, caros leitores, confiram agora a nossa matéria com os 7 fatos que mostram como era o cristianismo na Roma Antiga:

1 – Cristãos foram sentenciados a trabalhar nas minas

Uma das punições dadas aos cristãos pelos romanos era trabalhar em minas. O termo usado para condenar alguém às minas era “damnatio ad metalla” (condenado às minas). Os cristãos nem sempre eram imediatamente mortos pelos romanos. Na verdade, os cristãos podiam ser condenados a trabalhar nas minas até a morte. As condições de trabalho nas minas eram deploráveis. Acredite você ou não, esse foi considerado um castigo pior do que a execução. Essa pena era descrita como “uma sentença de morte lenta” ou “trabalhar até morrer”.

2 – Perseguição do imperador Décio

Por um bom tempo, os cristãos foram obrigados a conviver com o preconceito por parte dos romanos. Mas em 249, o imperador Décio iniciou a primeira perseguição em todo o império. Primeiro, ele matou Filipe, o Árabe, que simpatizava com a fé cristã.

A perseguição ocorria frequentemente e Décio usou seu poder para tornar o sofrimento dos seguidores do Evangelho ainda pior. Ele emitiu um decreto que ordenava a todos do Império Romano que fizessem um sacrifício aos deuses romanos e ao imperador. Ele prendeu, torturou e matou muitos cristãos. Bíblias foram queimadas e muitos cristãos até aceitaram ser sacrificados.

3 – Filipe, o Árabe, foi o primeiro imperador cristão e não Constantino

Constantino é amplamente reconhecido como o primeiro imperador romano a se converter ao cristianismo. Filipe, porém, celebrava a Páscoa com os cristãos antes de Constantino se tornar imperador. Filipe até se mostrou um cara amável com os cristãos e foi o primeiro imperador a ser converter ao cristianismo de fato.

Décio, o assassino e sucessor de Filipe, reforçou a adoração dos deuses pagãos. Os historiadores modernos rejeitariam a afirmação de que Filipe era cristão, mas os primeiros escritores cristãos acreditavam que Filipe, o Árabe, era um “cristão secreto”.

4 – Septímio Severo

O imperador romano Septímio Severo emitiu um decreto que proibia a conversão do judaísmo para o cristianismo. As perseguições aos cristãos eram comuns durante seu reinado e seu decreto fez com que parecesse que o imperador nunca ajudaria um cristão. Mas de acordo com Tertuliano, um autor cristão de Cartago, Severo na verdade interveio para salvar cristãos e até tinha um deles como médico pessoal.

Embora ele não fosse um aliado dessa minoria e muita gente tenha morrido, ele salvou suas vidas de uma morte brutal pelo menos uma vez enquanto estava no poder.

5 – Cristãos acusados de odiarem a raça humana

Quando matar não era uma opção, a calúnia era uma estratégia usada pelos antigos romanos para transformar a vida dos cristãos em um verdadeiro inferno. Eles eram acusados de ter “odio humani generis” (“ódio à raça humana”). Os romanos acreditavam que os cristãos odiavam a humanidade porque se recusavam a participar da vida social e cívica de Roma, que envolvia a adoração pagã. Eles eram encontrados à noite realizando assembleias secretas e foram acusados de cometer crimes horríveis, como homicídio e incesto.

6 – Constantino e as tatuagens

Na Bíblia, Levítico 19:28 declara: “Não cortem seus corpos pelos mortos nem coloquem marcas de tatuagem em si mesmos. Eu sou o SENHOR”. Somente escravos e criminosos condenados receberam tatuagens em Roma. Foi considerado um ato bárbaro ter tatuagens no corpo. Como os criminosos eram vistos como as pessoas mais baixas da sociedade, parecia apropriado.

Por volta de 325 dC, o imperador Constantino proibiu a tatuagem no rosto porque acreditava que o rosto foi feito à imagem de Deus e não deveria ser desfigurado. Constantino se inspirou nos ensinamentos cristãos e fez com que as tatuagens saíssem de moda até mesmo para os criminosos.

7 – Ritual canibal

É complicado entender os costumes e crenças de pessoas de diferentes culturas e religiões. Na maior incompreensão de todos os tempos, muitos romanos acreditavam que os cristãos eram canibais porque entendiam que eles realmente comiam a “carne e sangue” de Cristo.

Eles confundiram o ritual da Eucaristia com canibalismo, o que denegriu ainda mais a imagem dos cristãos. Muito do entendimento do cristianismo surgia de fofoca e preconceito. Um ritual inocente foi danificado por uma mentira cruel.

Por incrível que pareça, os primeiros cristãos chamaram os romanos de canibais para assar suas vítimas na fogueira. Os romanos também bebiam o sangue de gladiadores como um remédio para a epilepsia.

E você, sabia de toda essa história envolvendo o cristianismo e Roma Antiga? Comente!

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