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7 fatos tristes sobre a história das doenças mentais

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Algumas doenças são cheias de tabus a seu redor, como se não pudesse ser dito nada sobre elas ou como se as pessoas simplesmente fingissem que elas não existem, quase que com o objetivo de fazer com que tal crença vire verdade. Mas a verdade é que algumas dessas doenças, que quase ninguém fala, são as doenças mentais.

Elas afetam aproximadamente um em cada cinco adultos a cada ano, isso dá cerca de 43, 8 milhões de pessoas. Antigamente, as doenças mentais eram associadas a possessões ou punições dos deuses por algum ato ruim. Mas hoje, o que as pessoas querem é acabar com esse estigma plantado em torno dessas doenças. Falamos aqui de alguns fatos sobre a história das doenças mentais.

1 – Causas

Os romanos e os egípcios acreditavam que as doenças mentais eram causadas por alguma natureza religiosa e o tratamento usado muitas vezes era o exorcismo. Tais enfermidades começaram a ser tratadas como doenças fisiológicas, quando o médico Hipócrates começou a vê-las desse jeito.

2 – Presos

No começo da história americana, as pessoas que eram diagnosticadas com doenças mentais eram colocadas em instituições específicas e sofriam abusos de várias maneiras. Algumas instituições acorrentavam os pacientes em suas camas e os mantinham em condições insalubres. Uma mulher de Boston, Dorothy Dix defendeu que esses cuidados fossem mudados.

3 – Estigma

Os estigmas com relação às pessoas que sofrem de doenças mentais são grandes. Surge muito preconceito e um comportamento de discriminação por parte dos demais, o que leva as pessoas que sofrem com essas doenças a se tornarem motivos de vergonha ou até mesmo serem mal tratadas como se eles fossem perigosos para os outros. E por causa desses estigmas, muitas vezes, as pessoas que precisam de ajuda se sentem retraídas em pedi-la com medo de receber tal tratamento.

4 – Coma

Em 1927, surgiu uma terapia para tratar doenças mentais que perdurou até os anos 1960. Ela consistia em levar os pacientes ao coma induzido por insulina. Os médicos achavam que, com as oscilações de insulina, as funções do cérebro poderiam ser alteradas. Esses comas duravam entre uma e quatro horas e às vezes o paciente não respondia e ficava em um coma prolongado ou até morria.

5 – Terapia com Metrazol

Assim como a crueldade de induzir os pacientes ao coma, outra terapia para tratar doenças mentais era fazer com que os pacientes tivessem convulsões. Essa terapia ficou conhecida como terapia de Metrazol. Essas convulsões começavam minutos depois que os pacientes levavam uma injeção, e isso fazia com que eles quebrassem ossos, rasgassem músculos, além de vários outros efeitos. As pessoas que eram submetidas a essa terapia a faziam várias vezes por semana. Felizmente, ela foi proibida de vez em 1982.

6 – Choque

Essa forma de terapia foi vista pela primeira vez em 1938, e nela, as correntes elétricas eram passadas para o cérebro e causavam pequenas convulsões nos pacientes. Ela não foi recebida muito bem pelas pessoas porque as correntes elétricas eram feitas sem nenhum tipo de anestesia. Os pacientes várias vezes tinham ossos quebrados, perda de memória e outros efeitos colaterais. Surpreendentemente, esse tipo de terapia é usada ainda hoje, com moderação, para o tratamento de depressão persistente.

7 – Desinstitucionalização

Os pacientes, no anos 1950 e 1960, foram retirados dos hospitais psiquiátricos e começaram a ser tratados como pacientes ambulatoriais. Os que precisavam ser excluídos da sociedade eram colocados em lugares mais apropriados. E em 30 anos, os pacientes institucionalizados caíram de 560 mil em 1950, para 130 mil em 1980.

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