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7 fósseis que foram encontrados quase que perfeitamente conservados

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Os fósseis são provas de que os dinossauros existiram. Eles são encontrados e estudados há muito tempo. São encontradas partes do corpo, como ossos e dentes, e até pegadas que deixaram em diferentes lugares do mundo.

Ao longo dos anos, alguns fósseis foram desenterrados e parecem mais ter congelados no tempo. Em 1677, Robert Plot foi a primeira pessoa no mundo a descrever o osso de dinossauro. Na época, ele até achou que fosse o fêmur de um gigante. Isso porque ele não tinha muito com o que continuar, visto que era apenas um osso.

Atualmente, os paleontologistas têm a sorte de estudar esqueletos completos de dinossauros. Embora isso seja exceção à regra. Mas alguns restos de dinossauros foram encontrados bem preservados. Mostramos aqui alguns desses casos.

1 – Múmia de dinossauro

Existe uma múmia de dinossauro, que foi descoberta na Millennium Mine, em Alberta, no Canadá. Ela se trata de uma espécie de nodossauro, um herbívoro, que caminhou pela Terra, há 110 milhões de anos. E o que deixa esse fóssil ainda mais único é que ele não tem apenas o osso fossilizado, mas também o seu tecido.

Entretanto, a múmia de um dinossauro não é a mesma coisa que uma humana. Os dinossauros se transformam em múmias quando o tecido do animal se petrifica antes de ter a chance de se decompor. Para uma múmia fossilizada, os minerais substituirão o tecido mole.

Isso não ocorre frequentemente e, nesse caso, o enterro rápido subaquático do dinossauro permitiu que os minerais penetrassem antes que a decomposição fosse concluída.

2 – Elo perdido entre pássaros e dinossauros

Em 1860, o Archaeopteryx foi descoberto na Alemanha, e foi chamado de Urvogel, que quer dizer pássaro original. O fóssil mais famoso desse animal é o que foi descoberto em Berlim, por ser o mais completo da espécie. Além de ser o primeiro encontrado com um crânio intacto.

O resto do esqueleto também está bem preservado, mas a coisa mais impressionante sobre esse fóssil são suas pernas. O que mostra claramente penas de voo e cauda. Mostra também plumagem corporal e penas de “calças”, cobrindo suas pernas.

Segundo o Guardina, a descoberta do Archaeopteryx ocorreu apenas alguns anos depois da publicação de A Origem das Espécies, de Darwin, e foi o foco de várias controvérsias. Atualmente, os cientistas usam essa espécie para fazer uma imagem de um animal que poderia voar de forma semelhante a um faisão.

3 – Fóssil de Plesiossauro

Geralmente, a parte mais interessante de um fóssil de dinossauro é a cabeça. Mas segundo o Instituto Davidson de Ciências da Educação, foi localizado um crânio médio de 20 partes diferentes e nenhuma articulação, que o ajudasse a ficar ancorado ao resto do esqueleto depois do animal se decompor.

Por essa razão, as partes do crânio são frequentemente dispersas e perdidas antes do começo da fossilização. E um crânio completo é considerado um achado raro. O caso desse plesiossauro, que foi achado em 1994, mostra esse crânio, que estava intacto, e o esqueleto que estava faltando apenas a pata dianteira e a omoplata esquerda.

Os plesiossauros, tecnicamente, eram répteis aquáticos, carnívoros, que viveram no mesmo tempo dos dinossauros.

4 – Âmbar com pedaço de dinossauro

Segundo o National Geographic, um pedaço de âmbar do meio do cretáceo contém a cauda de uma pequena criatura. A estrutura tem 1,4 centímetros de comprimento e é coberta de penas marrons e brancas. A cauda tem oito vértebras, mas se considerada inteira pode ter tido ao todo 25, e provavelmente, pertencia a um coelurossauro juvenil.

Esse grupo é bastante amplo de terópodes e inclui, desde aves modernas até mesmo o T-Rex. E pela cauda ser articulada, se sabe que ela pertenceu a um dinossauro e não a um pássaro. De acordo com os cientistas, as penas têm uma estrutura ornamental. O que significa que ela não pertence a um dinossauro que consiga voar.

5 – Dinossauros em combate para sempre

Os dinossauros preservados são raros, mas momentos perfeitamente preservados são ainda mais raros. Geralmente, vemos os ossos, mas não sabemos o que os dinossauros estavam fazendo no momento de sua morte. É por isso, que esses fósseis são tão raros.

Em 1971, esses fósseis foram descobertos no deserto de Gobi. Se trata de um velociraptor e um protoceratops, que morreram no mesmo momento. E se baseando nos fósseis, é possível ver que eles estavam lutando no momento, e que o velociraptor tinha dado um golpe fatal em seu oponente.

A luta não terminaria bem para nenhum dos dois dinossauros. E os cientistas acreditam que uma duna de areia próxima desabou e matou os dois. Outra teoria foi a de que os protocerátops maiores colapsaram em cima do velociraptor e o prenderam, enquanto ele sangrava. Mas o resultado final foi que nenhum dos dois sobreviveu à luta.

6 – Pássaro antigo com seu ovo

Tecnicamente, esse animal não é um dinossauro, mas sim um pássaro antigo que viveu no mesmo tempo em que os dinossauros. E o seu esqueleto é um exemplo completo de preservação perfeita. Segundo o Science News, a ave é do tamanho de um pardal e viveu há 110 milhões de anos, no nordeste da China.

O especial desse fóssil não é o pássaro em si, mas sim o ovo que ainda pode ser visto dentro dele. Esse é o primeiro exemplo do mundo de um óvulo fossilizado e não coberto. Esse ovo ensinou aos cientistas muito como os ovos foram formados.

Os pesquisadores conseguiram isolar minúsculas esferas minerais na cutícula do ovo que são parecidas com aquelas encontradas nos ovos de aves aquáticas. Acredita-se que essas esferas ajudam a proteger o óvulo da infecção macrobiana.

7 – Edmontosaurus mumificado

Scientific American, em um artigo publicado em 2013,  descreveu os restos mumificados de um edmontossauro, como sendo uma estrutura ornamental em sua cabeça, que se parecia a um pente de galo.

A estrutura não era grande o suficiente para ser uma reserva de energia e que era desajeitada em combate. Ela provavelmente servia como um tipo de adorno sexual. Essa versão mumificada ajudou a apoiar a teoria do bico de pato.

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