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7 genes raros que trazem mudanças estranhas

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O gene é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência de biomoléculas que contêm informações genéticas. Como estamos sempre aprendendo, o mundo dos genes também não foi completamente decifrado, e algumas coisas ainda permanecem um mistério. Mas o fato é que os genes regem o comportamento e a história humana, já que tudo depende deles.

Em recentes descobertas, os cientistas descobriram que os genes mantêm nossas emoções tão próximas quanto outras, tão distantes. Às vezes, os genes podem ser como um vírus. Eles podem permitir sonhos e vícios que arrastam traumas através de gerações. Alguns genes são tão raros que se tornam dramáticos, causando mudanças bastante estranhas, que ainda não foram totalmente compreendidas. Confira alguns desses genes peculiares e as suas mudanças.

1 – Mudança no formato dos cérebros

Há cerca de 40 mil anos atrás, os Neandertais desapareceram. Mas, graças ao cruzamento, seus genes ainda vivem nos dias de hoje. Alguns estudos já encontraram evidências da influência dos neandertais na cor do cabelo humano, imunidade e também no comportamento de dormir. E agora existe uma suspeita de que os neandertais haviam alongando os cérebros. Especula-se que seus cérebros tinham um formato mais próximo a uma bola de futebol, diferentemente do pertencente ao Homo sapiens, que se aproxima a uma bola de basquete. Mas como nenhum cérebro neandertal foi encontrado, ele poderia ter qualquer formato.

Para se ter uma noção mais próxima de como seria o cérebro de um homem neandertal, os pesquisadores analisaram portadores vivos de DNA neandertal. Depois de examinar as cabeças de mais de 4.500 pessoas, foi constatado que os portadores dos genes neandertais tinham cérebros ligeiramente mais longos.

2 – Felicidade genética

Já imaginou se a felicidade fosse genética? Segundo um estudo, feito em 2014, talvez seja. O estudo pretendia analisar os países mais felizes do mundo. Analisando os sentimentos e sorrisos, os países escandinavos, especialmente a Dinamarca, ficaram no topo da lista. Os pesquisadores consideraram os genes de mais de 100 países para identificar como eles eram semelhantes aos dinamarqueses felizes. Curiosamente, quanto mais próximo da Dinamarca os países estavam, mais felizes eram as populações. Uma das explicações para isso pode estar relacionada a mutação de um gene que lida com a serotonina, uma substância química para a felicidade.

3 – Autismo

Um estudo, feito em 2016, descobriu que os mesmos genes que predispõem os indivíduos ao autismo parecem ter habilidades sociais na população em geral. Isso sugere que não existe um ponto claro onde a população autista termine e a população geral comece. Mesmo que a empatia e habilidades de socializar estejam ligadas à prática social no qual o indivíduo está inserido, parece que essas características também são afetadas pela quantidade de variantes de genes de risco de autismo que uma pessoa tem.

4 – Os genes azuis

Em um estudo de 2018, pesquisadores analisaram 487.647 genes de pacientes para procurar tristeza. Os resultados mostraram que a genética tem influência sob as pessoas que se sentem socializadas e o quão solitárias elas se sentem. Eles concluíram que 15 regiões de genes são capazes de dar ao indivíduo sentimentos de isolamento e tristeza. Por fim, o argumento do estudo é que até 5% da solidão humana pode ser uma herança genética indesejada.

5 – Vírus

O corpo humano é o lar de um gene com funções duplas, o chamado ADAR1. Esse gene tem um importante trabalho. O ADAR1 protege o organismo de doenças autoimunes, que se manifestam quando o próprio corpo se ataca. No entanto, em 2018, um estudo descobriu que o gene em questão também age como portador do vírus. Enquanto ele protege o corpo e inibe grandes quantidades de vírus, ele também pode fazer algo estranho. Quando um número reduzido de vírus se aproxima, o ADAR 1 secretamente introduz os intrusos, mesmo que sob o radar do sistema imunológico do corpo.

6 – Traumas hereditários

A epigenética possibilita que marcas químicas apareçam e desapareçam do DNA. Isso permite que o código genético mude conforme o ambiente em que está inserido também muda. Com isso, o DNA se torna flexível sem ser alterado permanentemente. Curiosamente, os genes parecem também transmitir traumas de um homem aos seus filhos e netos.

7 – Genes vivos após a morte

Em 2016, uma descoberta genética estranha intrigou os cientistas. Alguns estudos sugeriam que alguns genes permaneceram vivos em humanos mesmo após a morte. Então foi feito um estudo mais aprofundado sobre o assunto e os resultados foram surpreendentes. Os pesquisadores encontraram mais de mil genes vivos em carcaças, e curiosamente, suas atividades aumentaram depois do momento da morte. Até então os testes foram feitos apenas em ratos e peixes. No entanto, os resultados chamaram a atenção.

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