História

7 genocídios mais terríveis da história

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Você sabe o que é um genocídio? Para os desinformados, um genocídio é o assassinato deliberado de pessoas. Geralmente esses assassinatos são motivados por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e até sociopolíticas. Quando um genocídio acontece, o objetivo final é exterminar todos os indivíduos integrantes de um mesmo grupo humano. Resumindo, o genocídio é uma limpeza étnica.

Pois bem, caros leitores, muito se fala sobre genocídio, e quando se toca no assunto, todo mundo já pensa logo no holocausto, certo? Mas o mundo já presenciou vários e vários outros genocídios, tão terríveis quanto o holocausto e que mesmo desconhecidos pela maioria das pessoas, entram na lista dos piores da história. Confira então essa matéria com os 7 genocídios mais terríveis da história:

1 – Massacre de Nanquim

Também conhecido como o “Estupro de Nanquim”, esse massacre aconteceu em 1937 na então capital da república da China, Nanquim. Depois da vitória do exército imperial japonês e do domínio da cidade, execuções foram feitas. A justificativa era de que havia soldados chineses disfarçados de civis. O massacre também envolveu saques e estupros. Durante cerca de seis semanas, estima-se que 155 mil pessoas (homens e mulheres) tenham sido torturados e executados.

Vários dos principais perpetradores das atrocidades, na altura rotulados como crimes de guerra, mais tarde foram julgados e considerados culpados pelo Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente e pelo Tribunal de Crimes de Guerra de Nanquim. Todos eles foram executados.

2 – O Holocausto

Talvez o Holocausto tenha sido o genocídio mais conhecido de todos os tempos. Talvez por ter sido documentado ou mesmo pelos horrores cometidos pelos nazistas com os judeus. Hitler se matou em abril de 1945, quando sentiu que tudo estava perdido. O problema é que até ele tirar a sua vida, mais de 11 milhões de pessoas (mais da metade deles judeus) já tinham sido mortos por extermínio em massa, fome ou excesso de trabalho nos campos de concentração.

O que deixou as pessoas mais confusas na época foi o fato de que a Alemanha não ter históricos de crueldade. Na verdade, os alemães eram considerados uma sociedade educada e culta, até ser liderada por Hitler. Talvez isso possa servir como um aviso até para nós, brasileiros.

3 – O genocídio cambojano

Quando o Khmer Vermelho derrubou o governo do Camboja, no ano de 1975, aconteceu uma fracassada experiência comunista. O primeiro ato foi aniquilar qualquer pessoa que fosse considerada “inimiga do Estado”. Quem estava incluído nessa “lista”? Membros do antigo regime e militares. Mas não só eles, jornalistas, empresários, intelectuais, professores e budistas também.

Não existem registros exatos de quantas pessoas morreram, mas estima-se que entre 1975 e 1979, pelo menos 1,5 milhão de pessoas tenham morrido nessa época. As pessoas morreram por causa do trabalho forçado, torturas e é claro, execuções.

4 – O genocídio armênio

Foi no dia 24 de abril de 1915 que as autoridades do Império Otomano (atual Turquia) capturaram e mataram cerca de 200 intelectuais armênios. Os assassinatos ocorreram em Constantinopla (atual Istambul). A Armênia diz que o ocorrido foi o início de um programa sistemático das autoridades otomanas. O objetivo era exrterminar completamente a população armênia.

Depois disso, o governo otomano iniciou um programa de deportação em massa e os armênios foram forçados a deixar suas terras e começar uma marcha para o meio do deserto da Síria. Nesse tal deserto, muitos homens foram executados por militares ou mesmo por tribos locais. Muitas mulheres foram estupradas e crianças raptadas. Ah, não podemos deixar de citar que os que conseguiam sobreviver aos militares e tribos locais, acabaram morrendo de fome ou de doenças no deserto.

Só para vocês terem uma ideia de quantas pessoas morreram, no início de 1915 calcula-se que 2 milhões de armênios viviam no território e, cinco anos depois, os armênios eram menos de 400 mil.

5 – O genocídio de Ruanda

No dia 6 de abril de 1994, o avião que transportava os presidentes de Ruanda, Juvenal Habyarimana, e do Burundi, Cyprien Ntaryamira (ambos hutus), sofreu um atentado e foi derrubado. Os extremistas hutus cumparal a Frente Patriótica Ruandesa (RPF) foram os responsáveis pelo ato e assim começaram os assassinatos. Já a RPF afirmou que o avião tinha sido abatido por Hutus para fornecer uma desculpa para o genocídio.

Bom, listas de opositores (om os nomes de todos os seus familiares) do governo foram entregues as milícias. Nisso, muitos vizinhos mataram seus vizinhos e até maridos mataram esposas. A identidade das pessoas apresentava o grupo étnico que elas pertenciam e isso fez com que bloqueios nas estradas fossem feitos para abaterem os Tutsis. As armas usadas eram muitas vezes facões, já que a maioria dos ruandeses os tinham em casa. Muitas mulheres tutsi foram capturadas e mantidas como escravas sexuais.

A matança de curta duração, que deixou entre 500 mil a um 1 milhão de pessoas mortas, foi a culminação de uma longa competição étnica e de tensões entre a minoria tutsi.

6 – Expulsão dos alemães após a Segunda Guerra Mundial

Esse evento têm sido descrito de diversas formas como transferência populacional, limpeza étnica ou democídio. Mas o deslocamento forçado, feito nas áreas ocupadas da Europa Central e Oriental, de cerca de 14 milhões de alemães étnicos e eslavos aliados da Rússia Soviética, é considerado por muitos um genocídio no fim da Segunda Guera Mundial. Até porque, cerca de 500 mil a 2 milhões de pessoas não sobreviveram à jornada.

A maioria dessas mortes foi por causa de fome e doenças. Muitos civis alemães também foram enviados para campos de internamento e de trabalho. A política era parte da geopolítica e de reconfiguração étnica da Europa pós-guerra e, em retaliação à Alemanha nazista, pelas subsequentes limpezas étnicas e atrocidades cometidas na Europa ocupada por eles.

7 – A era stalinista na URSS

Muitos acham que Hitler foi o maior assassino do século 20, mas na verdade esse prêmio vai para Joseph Stalin. Ele transformou sua nação em um grande campo de extermínio de prisioneiros. Não se sabe com números exatos quantas pessoas foram mortas em seu governo, mas estima-se que tenham sido cerca de vinte milhões de pessoas.

Stalin morrem no ano de 1953, mas se isso não tivesse acontecido, o número de mortes de judeus e outros “inimigos do Estado” teria sido muito, mas muito maior. Curiosamente, Stalin era um homem admirado por pessoas que viviam fora da Rússia durante esse tempo. Só para vocês terem uma ideia, o então sorridente Stalin chegou a ser capa da revista Time como a “Pessoa do Ano” algumas vezes.

E aí, já conhecia os terríveis detalhes de todos os genocídios? Comente!

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