Ciência e Tecnologia

7 grandes descobertas da medicina feita por adolescentes

0

Imaginem vocês fazendo aquelas experiências do Ensino Médio e fazendo uma descoberta fantástica para a medicina? Seria genial, mas essa ideia parece ser impossível, certo? Não, existem casos de jovens geniais que tiveram outras ideias geniais e acabaram fazendo grandes, mas muito grandes descobertas para a medicina.

Bom, algumas dessas descobertas foram revolucionárias e fizeram que com esses adolescentes tivessem uma grande carreira impulsionada por simples trabalhos, e nós da Fatos Desconhecidos vamos apresentar para vocês alguns desses casos. Então, caros leitores, confiram agora a nossa matéria com as 7 grandes descobertas da medicina feita por adolescentes:

1 – Ethan Manuell

1

Na época ainda na oitava série, um aluno de Rochester, Minnesota, Eua, chamado Ethan Manuell teve uma grande ideia para aquelas famosas feiras de ciência que se provou ter uma vantagem comercial para pessoas com deficiência auditiva no mundo todo. Etahn usa um aparelho para audição desde os seus 4 anos de idade, e o curioso é que ele queria saber como o ar afeta as pilhas de zinco do aparelho. Ethan usou alguns brinquedos velhos que tinham o mesmo tipo de bateria e fez alguns testes, e acabou descobrindo que ela durava 85% mais tempo quando era exposta ao ar durante cinco minutos.

Segundo ele, a maioria das pessoas fazem as trocas de bateria rapidamente e não deixam a bateria respirar por nem um minuto. O garoto levou para casa o prêmio máximo da feira de ciências, além de ter ajudado milhares de pessoas a economizar um bom dinheiro com baterias.

2 – Suman Mulumudi

1

Em uma noite na casa de Suman Mulumudi, de Seattle, EUA, seu pai que é cardiologista, disse ao filho que seu estetoscópio não estava funcionando perfeitamente. Quando tinha um batimento cardíaco fraco, ele era obrigado a pedir ao paciente um ecodardiograma, que é um exame pra lá de caro. E foi aí que Suman, com apenas 15 anos, teve uma ideia genial.

Ele desenvolveu um aplicativo chamado “Steth IO” usando uma impressora 3D e criando um dispositivo para anexar a um smarthphone. O produto acabou por ser melhor do que um estetoscópio por casa que o som soava melhor e porque possuía um gráfico visual do som. Além dessa invenção, o menino ajudou a melhorar a qualidade de angioplastia, procedimentos que limpam artérias bloqueadas. Hoje, o garoto estuda na Escola Privada Lakeside em Seattle. Para vocês terem uma ideia, outros famosos que se graduaram na escola foram Bill Gates e Paul Allen.

3 – Brittany Wenger

1

Quando Brittany Wenger estava na sétima série, ela se apaixonou completamente pela ciência da computação. Na época que ela descobriu que sua prima tinha câncer,  Brittany estava trabalhando em um sistema de inteligência artificial que podia jogar futebol na época, mas mudou de ideia e decidiu inventar um sistema de inteligência artificial que poderia diagnosticar câncer de mama.

A garota descobriu que a forma menos invasiva, mais barata e rápida de diagnosticar a doença era com um teste chamado de punção aspirativa por agulha fina (PAAF). O único problema é que ele não é preciso, e por isso os médicos não usam com frequência. Para tornar o PAFF mais eficaz, ela projetou um programa chamado “Cloud4Cancer” que processa amostras e procura padrões complexos demais para os seres humanos detectarem. Seu programa se tornou 99.1% sensível para malignidade, aumentando drasticamente a confiabilidade do PAAF.

4 – Serena Fasano

1

E países de terceiro mundo, diarreia causada por E. coli é um grande problema. Em média, seis milhões de pessoas morrem disso a cada ano, e a maioria com menos de dois anos de idade. Serena Fasano, que na época tinha apenas 13 anos, nem dava notícias disso. Um dia ela estava lendo uma lista de ingredientes na embalagem de iogurte quando se deparou com um chamado Lactobacillus, uma espécie de bactéria. E ela teve a ideia de fazer um experimento para a feira de ciências de sua escola. Ela usou amostras de E. coli que seu pai, que trabalhava no Centro de Pesquisa de Biologia da Universidade de Maryland, lhe deu e misturou essas amostras com iogurte. As que continham mais iogurte tinham menor quantidade de E. coli.

E acreditem, o experimento da escola rendeu o prêmio máximo, e depois de três anos, Serena trabalhou ao lado de um médico na Faculdade de Medicina de Maryland para tentar descobrir o que exatamente do iogurte matou o E. coli. A garota foi incapaz de quebrar uma substância no Lactobacillus em cinco componentes, incluindo uma proteína desconhecida que parecia causar o maior dano para a E. Coli. Em 2006, a garota foi premiada com uma patente sobre a proteína.

5 – Joe Landolina

1

Nos EUA, a principal causa de morte em pessoas com idade inferior a 45 anos é o trauma, isso porque os órgãos internos podem ser dilacerados, e porque uma lesão interna é difícil de parar o sangramento. A fim de resolver esse problema, Joe Landolina, de 17 anos na época, entrou em uma competição em 2011 na Universidade de Nova York. Ele era o único calouro, contra doutorandos e candidatos a MBA. Sua ideia era desenvolver um tipo de gel orgânico para selar feridas, e acabou ganhando o concurso. Seu produto, chamado VetiGel, pode fechar uma ferida interna ou externa em 20 segundos ou menos.

6 – Eric Chen

1

Pode não parecer, mas a gripe tem o potencial de ser mortal. O vírus influenza é particularmente letal, além de ser possível que uma manutenção cause uma praga para qualquer momento. Essa constatação ocorreu a Eric Chen em 2009, quando ele tinha apenas 13 anos. Quando estava nos EUA, Eric desenvolveu um programa de computador para ajudá-lo a estudar os dados biológicos da gripe, e à procura de inibidores de uma proteína chamada “endonuclease influenza”, que a torna contagiosa. Identificar e atacar esses inibidores mataria o vírus, e se a gripe não é contagiosa, não é eficaz.

Eric foi capaz de reduzir meio milhão de possíveis inibidores para apenas seis. Ele espera que antivirais seja desenvolvidos com base em sua pesquisa para tratar, curar e até mesmo prevenir surtos. E com apenas 13 anos, Eric apresentou suas descobertas e venceu a Feira de Ciências de Google, um concurso de talentos em ciências da Intel, e uma competição de Siemens em matemática, ciência e tecnologia.

7 – Tons Hansberry

JON M. FLETCHER/The Times-Union -- 04/22/09 -- In developing a technique that reduces surgical time for laproscopically performed hysterectomies, Tony Hansberry, 14, has applied the use of the auto suture endo stitch tool (right), which acts as a sewing machine, instead of the traditional needle driver (left), which is akin to a needle and thread. (The Florida Times-Union, Jon M. Fletcher)

A maioria dos meninos de 14 anos não sabem o que é uma histerectomia. Já Tony Hansberry, com essa mesma idade, desenvolveu uma maneira nova, mais rápida e mais segura de suturar pacientes após o procedimento de retirada do útero. Tony frequentou uma escola especializada em saúde e medicina, e disse que teve essa ideia durante um estágio em um hospital no verão de 2008, como parte de um programa do Centro de Simulação de Educação e Investigação de Segurança da Universidade da Flórida, nos EUA.

Para fechar o corte após a cirurgia, os médicos costumam utilizar um tipo de ponto horizontal. O garoto descobriu que o mesmo tipo de ponto, se feito verticalmente, tornaria mais fácil o fechamento, acelerando o tempo de sutura, e sua técnica hoje é usada por vários ginecologistas.

E aí amigos, já conheciam todos esses jovens geniais? Comentem!

8 coisas que você aprendeu na escola e que a ciência já desmentiu

Artigo anterior

3 experimentos psicológicos perturbadores que assustaram a humanidade

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido