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7 grandes empresas que “envenenaram” milhares de pessoas

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As grandes empresas, como todas as outras, precisaram passar por todo um processo. Para que chegassem a toda sua capacidade. Quando as empresas ainda são pequenas, geralmente, existe uma grande preocupação com o produto. A satisfação do cliente é de extrema importância, para que a empresa cresça e se torne importante.

No entanto, quando se alcança o patamar que por tanto tempo foi desejado, é preciso que o cuidado seja redobrado. Isso porque, agora que a empresa é grande, ela atinge um número ainda maior de pessoas. Se algo der errado, as consequências serão catastróficas, afinal, o cliente é a coisa mais importante que qualquer empresa poderia ter.

Mas nem sempre as empresas têm o cuidado que deveriam. Às vezes, a preocupação até existe, mas deslizes ocorrem e quando isso acontece, os desdobramentos são gigantescos. Confira agora a história de grandes empresas que envenenaram seus clientes.

1 – Michigan Chemical Corporation

A empresa de Michigan produzia vários tipos de produtos, que iam desde a nutrição animal até retardadores de chamas, que são usados em casos de incêndio. Inclusive, a empresa teve um problema muito grave com esse produto, em específico. No ano de 1973, a empresa cometeu um erro pequeno e aparentemente simples, mais muito grave.

O carregamento, que deveria ser de Nutrimaster, produto para ser utilizado como aditivo na alimentação de gados, foi confundido com o Firemaster. Esse por sua vez é feito com um produto extremamente tóxico, o bifenil polibromado (PBB). Como os produtos tinham aparência muito similar, ninguém notou a troca. O retardador de chamas acabou sendo misturado Na ração de animais, que posteriormente foram parar na mesa dos moradores de Michigan.

O que ocorreu foi que cerca de 70 a 90 pessoas foram contaminadas com a substância tóxica. Isso causou problemas genitais e urinários nos meninos. Enquanto que as meninas tiveram problemas menstruais e na vida adulta, uma vez que boa parte das mulheres contaminadas sofreram abortos.

2 – Disneyland

Nem só de sonhos vive a Disney. Em um caso muito recente, que ocorreu em 2018, cerca de 22 pessoas foram envenenadas. As vítimas estavam no New York Hotel, na Disneyland Paris, quando começaram a se sentir enauseadas. Todos foram atendidos de imediato e, felizmente, nada de realmente grave ocorreu.

O motivo para que tantas pessoas passassem mal foi que houve uma mistura incorreta dos produtos químicos usados na piscina. Ácido sulfúrico e água sanitária eram sempre usados na limpeza. No entanto, quando usados de forma incorreta, a mistura pode liberar cloro. Na sua forma gasosa, o cloro pode ser altamente tóxico quando inalando em grandes proporções. Felizmente, isso não ocorreu, já que as pessoas foram rapidamente atendidas.

3 – Camelford

Este foi um erro similar ao daquela empresa de Michigan que citamos, mas dessa vez, na Inglaterra. O sulfato de alumínio às vezes é misturado na água, para facilitar o seu tratamento. É um dos processos pelo qual a água passa antes de ser completamente limpa e repassada para a população.

O que ocorreu foi que um funcionário despejou 20 toneladas de sulfato de alumínio no tanque de abastecimento da cidade. Ao invés de despejar no tanque de água que estava sendo tratada. A água desse tanque abastecia mais de 7 mil casas e isso teve resultados desastrosos. Milhares de pessoas que receberam a água tiveram problemas de irritação da pele e ficaram com o cabelo azul, devido a uma reação do produto químico.

4 – Fibreboard Paper Products Corporation

Com certeza, você  já ouviu falar do amianto, uma fibra natural muito utilizada antigamente. Antes de ser proibido. Só pelo fato de as múmias egípcias serem envoltas em panos de amianto, para não se degradarem, podemos perceber o quanto a substância pode ser nociva. No entanto, a empresa Fibreboard Paper não se preocupou em conhecer melhor o produto e o utilizava para isolamento.

O problema é que o amianto é uma substância altamente cancerígena e afetou milhares de pessoas. A empresa foi processada pelas pessoas que adoeceram e perdeu a causa na justiça. No entanto, nem isso fez com que o produto parasse de ser utilizado. O amianto só deixou de ser utilizado anos mais tarde, quando foi proibido em mais de 50 países.

5 – Bhopal

Este foi o maior incidente industrial da história e causou milhares de mortes. Em 1984, uma fábrica em Bhopal, na Índia, começou a vazar um gás pesticida altamente tóxico. O produto era tão agressivo que poderia matar instantaneamente. E foi isso o que ocorreu. Milhares de pessoas caiam mortas, enquanto outras tentavam correr e salvar suas vidas.

Cerca de 600 mil pessoas foram expostas ao gás. Destas, cerca de 3800 a 16 mil morreram por conta da intoxicação. Alguns grupos humanitários acreditam que os materiais tóxicos permanecem enterrados no local do acidente.

6 – Chisso Corporation

A doença de Minata afetou centenas de pessoas na cidade de Minata, no Japão. Entre os anos de 1938 e 1968, houve um escoamento de água contaminada com mercúrio que saia da fábrica e ia até a Baia de Minata. No entanto, esse escoamento nunca foi um problema, porque ele sempre passou despercebido.

Foi apenas em 1956, que um médico decidiu investigar o aumento no número de pacientes com danos no sistema nervoso. As pessoas estavam sofrendo com espasmos, convulsões e em casos mais graves, chegavam a morrer com o mal. Foi só então que o médico descobriu que isso estava sendo causado pelo envenenamento com mercúrio que ocorreu ao longo dos anos. A empresa foi processada pelos danos. E o mal causado, passou a ser conhecido como doença de Minata.

7 – United States Radium Corporation

A United States Radium foi responsável por pintar peças reluzentes de relógios. A inovação na época recebeu o slogan glow-in-the-dark, que significa “brilho no escuro”. O que as mulheres que fabricavam os relógios não sabiam, era que o material utilizado para dar o brilho era radioativo. Tudo ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial, os relógios foram produzidos com ponteiros luminosos para os soldados.

De repente, as mulheres que trabalhavam na fábrica começaram a adoecer e morrer. Tudo muito rápido e os sintomas eram os mais variados. Foi quando houve a confirmação de que todos esses males foram causados pelos produtos radioativos, com que as mulheres manuseavam sem nenhum tipo de proteção para fabricar os relógios. A empresa foi responsabilizada pelas mortes e forçada a encerrar suas atividades.

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