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7 histórias do Multiverso da Marvel que você precisa conhecer

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Se tem uma coisa que o trailer de Homem-Aranha: Longe de Casa mostrou, foi que, com a Fase 4 vindo aí, já podemos esperar uma exploração do multiverso. A Marvel tem muitos mundos diferentes da padrão Terra-616 que vimos até agora. Nos quadrinhos, as realidades alternativas já foram introduzidas há algum tempo e têm permitido que escritores apresentem os personagens de forma mais livre e criativa. Vimos em Aranhaverso que o multiverso tem muito a oferecer e com a aquisição da 20th Century Fox pela Disney, a quantidade de personagens e possibilidades só aumenta.

Ninguém sabe o que o futuro do MCU reserva, mas as apostas estão voltadas para outras dimensões. Enquanto nada é definido, o que vale são especulações. Em homenagem à introdução do multiverso em Homem-Aranha: Longe de casa, selecionamos 7 histórias do Multiverso da Marvel que você não pode deixar de conhecer. Quem sabe alguma delas seja adaptada futuramente.

7 – Homem-Aranha: O Reino

Essa HQ já começa com uma narrativa totalmente destoante do universo Marvel. Em O Reino, Peter Parker mata Mary Jane com seu sêmen radioativo. Por esse enredo ninguém esperava. A história se passa na Terra-70237 e é focada em um Homem-Aranha bem mais velho do que o conhecido na Terra-616. A Nova York que ele protege é um lugar muito mais sombrio que o normal e o herói está aposentado. Nessa trama, o sistema político deu lugar à uma ditadura conhecida como O Reino. De todas as possibilidades, é J. Jonah Jameson o responsável por fazer Parker voltar à ativa. O aracnídeo é constantemente assombrado por visões de Mary Kane, um recurso que adiciona elementos soturnos no quadrinho.

O prefeito se sente ameaçado pelo retorno do herói e decide libertar diversos supervilões para tentar derrotar o Homem-Aranha. A história chega em um ponto onde Parker é jogado no caixão da amada e obrigado a superar seus demônios. Após fazer as pazes com sua consciência, o lançador de teias recupera seu clássico traje vermelho e azul, o incentivo final para que ele vença. Essa história provavelmente vai se manter fora do MCU, mesmo com a abertura do multiverso. É, definitivamente, algo fora do que estamos acostumados a ver na Casa das Ideias.

6 – Velho Logan

O Velho Logan é um pouco mais conhecido entre os nerds de plantão. Essa série de HQs foi um dos projetos que originou o desfecho de Hugh Jackman como Wolverine. Embora Logan tenha sido um filme adaptado desses quadrinhos, existem algumas diferenças entre os acontecimentos dos quadrinhos e no filme. No enredo, apresentado na Terra-807128, Wolverine já está aposentado. Nessa realidade, os supervilões venceram e os heróis foram derrotados. Uma distopia tal qual o começo de Vingadores: Ultimato, só que bem pior.

Uma versão vilanesca do Hulk, Abominável, Rei do Crime, Magneto, Doutor Destino e Caveira Vermelha dominam um mundo dividido em territórios. Cada um desses personagens comanda um distrito como um imperador e várias guerras acontecem entre eles. O Caveira Vermelha, por exemplo, se autoproclamou presidente dos Estados Unidos. Deu pra ter uma ideia do tamanho da confusão? Velho Logan se tornou tão popular que se estendeu para além de seu arco original, tornando-se um marco de outras histórias do multiverso.

5 – Marvel Noir

Marvel Noir se diferencia dos outros exemplos por não ser uma saga contínua. Se trata de uma coleção à parte, onde Luke Cage, Homem-Aranha, Demolidor, X-Men, Justiceiro e Wolverine recebem adaptações noir em edições separadas. No entanto, se mantidos juntos, os exemplares compartilham a estética da Era da Depressão. A narrativa dessas histórias busca fugir da abordagem de superpoderes e dá lugar à tragédias ficcionais, envolvendo os personagens em dramas. A ideia é interessante e é apoiada por uma arte fantástica. Todas as histórias são um sucesso. Por incrível que pareça, o Homem-Aranha versão noir é considerado o melhor personagem da coleção. Ele é o que mais foge da tonalidade sombria, sendo divertido, livre e nunca se levando muito a sério.

4 – Guerras Secretas

Embora a versão original de Guerras Secretas fosse ótima, a adaptação de 2015 é a citada aqui. Quando se trata de multiversos, a versão de 2015 é um mostruário único. A história envolve vários multiversos já apresentados e os une à Terra-616, criando uma compilação entre eles. Nos multiversos combinados, várias versões do mesmo personagem podem existir ao mesmo tempo. É como um Aranhaverso multiplicado por todos os personagens do MCU. Infelizmente, não conseguimos ver muitas interações entre as centenas de heróis alternativos, mas isso evita nossa distração da trama. A narrativa apresenta vários multiversos se dividindo em facções e lutando pelo domínio deste novo mundo. A premissa pode até parecer uma fanfic, mas é uma daquelas super bem escritas de cima para baixo, que tiveram uma recepção super positiva.

3 – Marvel 2099

Assim como a Marvel Noir, a Marvel 2099 é uma coleção de histórias compiladas pelo mesmo princípio. Ao contrário do gênero noir, 2099 traz um cenário futurístico, porém alguns aspectos cyberpunk funcionam como uma ligação com o outro gênero. Não deve ser surpresa que, nessa publicação, o Homem-Aranha seja um dos personagens mais populares. Embora oferecesse muito potencial, a série teve um final desfavorável. O editor da gráfica, Joey Cavaliery, foi demitido. Sem ele, muitos dos escritores e artistas se afastaram do projeto e, apesar de sua popularidade, ele desapareceu.

2 – Dinastia M

Se o gerenciamento do universo dos X-Men tivesse sido tão certeiro quanto o do MCU, poderíamos ter visto uma adaptação da Dinastia M para as telas. Dias de um Futuro Esquecido foi ambicioso para a Fox, mas pelo menos contou com alguns acertos. Dinastia M teria sido demais para a distribuidora lidar. Talvez tenha sido até melhor, a história fica disponível para ser adaptada pela Marvel, agora que ela retomou os direitos sobre os personagens. A história desses quadrinhos aborda a força da Feiticeira Escarlate. Em Ultimato, vimos que ela quase destruiu Thanos sozinha, e acredite, aquilo não foi nada.

Após a morte de seus filhos, Wanda tem um colapso e destrói a própria realidade. Nesse novo mundo, apenas o Wolverine tem memórias do passado. Mutantes dominam a humanidade sob o comando de Magneto, sendo assim, já se pode imaginar que o líder trata os não-mutantes com desprezo e crueldade. A situação atinge um ponto tão extremo que o próprio Luke Cage lidera uma resistência anti-mutante. Dinastia M é um saga fantástica que traz diversos questionamentos. Antes da mudança, acompanhamos a Feiticeira Escarlate lutando para controlar seus poderes, enquanto mais tarde, nossa atenção é voltada para Wolverine no novo mundo, e ficamos tão perdidos quanto ele. Vale a pena conferir.

1 – Marvel 1602

1602 foi escrita por ninguém menos que o lendário Neil Gaiman. Assim com O Reino, é uma história totalmente destoante do universo Marvel, mas não tão sombria. Situada no ano que dá título à obra, a narrativa apresenta os personagens clássicos da Marvel em vários lados de uma conspiração real na Era Tudor. Vale ressaltar que existem dinossauros também. Incrível, não é? Os répteis aparecem como parte do arco de viagem no tempo, no terceiro ato. Contudo, a maior parte da ação acontece no século 17, na Terra-313. Alguns personagens foram criados especialmente para esse período. Rojhaz, o guerreiro nativo americano, é uma versão de Steve Rogers. Matthew Murdoch, um menestrel cego, é o Demolidor e Doutor Estranho é um alquimista.

Embora 1602 tenha conquistado muitos elogios, a revista TIME a classificou como a pior história em quadrinhos do ano. A justificativa foi que vimos um lado bobo de Gaiman e não o nível místico e interessante de Sandman. Comparar 1602 com um dos romances de fantasia mais importantes da geração não é muito justo, mas o nome de Gaiman realmente traz consigo algumas expectativas. Se você estiver procurando uma leitura divertida e despretensiosa, essa é uma boa recomendação. Todavia, certamente não é a obra-prima de Gaiman.

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