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Todos nós acabamos por acreditar que um livro escolar ou uma enciclopédia é 100% confiável, e que jamais encontraremos informações equivocadas ou de fontes duvidosas nessas publicações. No entanto, nem mesmo a própria ciência, pode nos garantir certeza absoluta sobre algo.
Pensando nisso, hoje preparamos para vocês uma lista com algumas das ilustrações que cansamos de ver publicadas por aí e que podem não estar completamente corretas ou nos passar uma ideia um pouco confusa sobre o produto real que elas representam. Confira a lista!
1 – Modelo de átomo
Este clássico modelo planetário foi proposto por Rutheford, em 1911. Ele foi impresso em milhões de livros didáticos ao redor do mundo. Entretanto, mesmo com os microscópios eletrônicos modernos, por ser tão pequeno, ainda é impossível ver no que consiste de fato um único átomo. Assim, o fato dos elétrons se moverem ao redor do núcleo, como os planetas em volta do Sol, é apenas um palpite. Alem do mais, a aparência dos elétrons é completamente desconhecida por nós.
2 – Molécula de DNA
As moléculas de DNA não seguem exatamente os padrões vistos nos livros didáticos. O propósito da imagem criada nos livros não é mostrar a molécula de DNA e sim dar uma ideia dos princípios básicos de seu trabalho usando tal modelo. Na verdade, o DNA não parece tão colorido.
3 – Mapa Mundi
Outro item com o qual devemos estar atentos são os mapas do mundo. Transferir algo tridimensional como a Terra para uma imagem plana é bem complicado. Qualquer mapa, seja do mundo, de um país ou qualquer outra localidade, é apenas uma projeção. Uma das projeções mais famosas é o mapa mundial criado por Gerardo Mercator.
4 – Esquema do sistema solar
Transmitir com segurança certas distâncias é bem difícil. Portanto, não devemos presumir que o esquema de representação do sistema solar reflete todas as escalas de forma 100% fiel. Distâncias espaciais são bem difíceis de imaginarmos. Os planetas em nosso Sistema Solar estão realmente muito distantes uns dos outros.
O esquema onde eles são mostrados em linha reta mostra apenas sua localização condicional. A distância entre a Terra e a Lua, por exemplo, é de aproximadamente 400 mil km. No entanto, é muito comum vermos representações onde o Planeta Azul e seu satélite natural estão tão próximos que acabamos por não compreendermos o quão longe esses astros realmente estão um do outro.
5 – Cinturão de asteroides
O mesmo problema das distâncias espaciais do Sistema Solar ocorre para retratar o cinturão de asteroides. Na verdade, se uma espaçonave acabar caindo no cinturão, seu pilotos não precisam de fato se preocupar em sair esbarrando em gigantescas rochas espaciais. A distância média entre os asteroides é de vários milhões de quilômetros.
6 – Gota
Estamos muito familiarizados com a imagem do que representaria uma gota. Acontece que essa é apenas outra imagem que não reflete a realidade. Uma gota d’água realmente tem uma forma esférica. Porém, é mais como uma bola do que uma lágrima. A lagrima é como o coração, que não tem nada a ver com sua aparência real no corpo humano.
7 – Zonas sensoriais da língua
Os estudos sobre as papilas gustativas começaram no início do século XX. Naquela época, supôs-se que existiam várias zonas sensoriais de sabor na língua. Cada uma delas sendo responsável por um gosto em particular. Até mesmo existe um mapa da língua onde são mostradas cada uma dessas regiões. Porém, a ciência conseguiu provar que todos os tipos de receptores gustativos estão distribuídos por toda a língua.
Embora sua densidade de distribuição seja desigual, os cientistas não conseguiram provar se uma determinada área é responsável apenas pelo seu sabor. Existem mais receptores de sabor do que apenas os 4 que se pensava antes. Além do azedo, salgado, amargo e o doce, há o umami, sensação de sabor causada pelo glutamato monossódico.
Então pessoal, o que acharam da matéria? Deixem nos comentários a sua opinião e não esqueçam de compartilhar com os amigos.
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