Ciência e Tecnologia

7 incríveis descobertas a partir de amostras de DNA antigos

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O homem está constantemente buscando explicações lógicas a respeito do que ele desconhece. A origem da humanidade é um tema de muitas especulações e teorias, inclusive religiosas. Com o desenvolvimento da ciência, novos recursos tecnológicos proporcionam a descoberta de novas possibilidades que poderiam explicar com mais clareza como se deu o surgimento do homem na Terra.

Todo organismo vivo possui DNA. O composto orgânico que carrega em si informações genéticas e que possibilita a transmissão de características para a próxima geração. A análise de DNA de humanos e pré-humanos comparadas ao nosso pode ser uma das formas de detalhar com mais clareza informações sobre as nossas origens.

Analisando DNA antigos, a ciência descobriu inúmeras coisas, listamos aqui hoje algumas das mais interessantes.

1 – Seres humanos são descendentes de um único homem e mulher

Segundo a Bíblia, os primeiros humanos a viver na Terra teriam sido Adão e Eva, e todo ser humano seria descendente deles. Para a ciência, Adão e Eva não teriam sido os primeiros humanos, e não seriamos seus filhos diretos. Mas, que todo homem é descendente do homem e toda mulher descende da mulher.

Os cientistas nomearam o homem de “Adão cromossomial-Y” e a mulher de “Eva mitocondrial”. Contrariando a Bíblia, é improvável que o Adão cromossomial-Y e Eva mitocondrial tenham se encontrado, não descartando a possibilidade de que eles pudessem estar vivos ao mesmo tempo em diferentes localidades. O cromossomo Y Adão viveu na África entre 125 mil ou 156 mil anos atrás, e a Eva mitocondrial viveu na África Oriental entrem 99 mil e 148 mil anos atrás. Concluíram ainda que o cromossomo Y Adão seria o ancestral de todos os homens.

2 – Os primeiros ingleses eram negros

Encontrado em 1903, em Somerset na Inglaterra, os restos de um homem britânico que revelam que os primeiros ingleses eram negros. Feito a análise de DNA no corpo de 10 mil anos atrás, nomeado Cheddar, mostrou-se que ele tinha a pele marrom escura, cabelos pretos encaracolados e olhos azuis.

Na década de 1990, o professor Brian Sykes, analisou e comparou o DNA de 20 pessoas da aldeia de Cheddar com o do homem encontrado anteriormente, comprovando a descendência de duas delas.

3 – Os pais do rei Tutancâmon eram irmãos

Descoberta em 1922, a tumba do faraó Tutancâmon, famoso por governar o Egito dos 10 aos 19 anos. A tumba foi achada intacta e com pedras preciosas e ouro. Analisando os restos mortais encontrados, revelou-se a origem até então desconhecida de Tutancâmon.

Os testes de DNA apontam que o faraó era filho do rei Akhenaton, fruto de uma relação incestuosa com sua irmã, colocando fim nas teorias de que ele seria filho da rainha Nefertiti, que também foi uma das mulheres do rei Akhenato.

4 – Descendentes dos Vikings são mais propensos a problemas pulmonares

A predisposição a desenvolver algum problema pulmonar é normalmente de fumantes. Porém, em um estudo de 2016, se revelou que os descendentes de Vikigns têm um risco maior que a média de desenvolver enfisema pulmonar.

Testes de DNA revelaram que os Vikings sofreram muito com vermes e que isso acarretou uma mutação em seu gene inibidor de antitripsina. Em condições normais, o corpo humano fabrica naturalmente esses inibidores que impedem enzimas em nossos corpos de digerir nossos órgãos. Mas para os descendente Vikings, essa capacidade foi comprometida, o que os tornou mais propensos a desenvolver problemas pulmonares.

5 – Malária contribuiu para a queda da Roma Antiga

Sempre houve uma suspeita de que a malária teria colaborado para a queda e morte da Roma Antiga. Mas a suspeita só foi comprovada em 2011, em análises feitas em restos mortais de 47 bebês e crianças de uma vila romana, em Lugano, na Itália.

Entre as vítimas, mais da metade morreu antes mesmo de nascer, e foram enterrados todos na mesma época. O exército também foi bastante prejudicado pela praga, uma vez que não foi possível reunir soldados suficientes para afastar os invasores.

6 – Rei Ricardo III da Inglaterra era um corcunda

O Rei Ricardo III era ou não corcunda? Por muito tempo, historiadores se questionaram. Fato que só foi comprovado em 2012, quando arqueólogos da Universidade de Leicester exploraram um estacionamento, que era local da antiga igreja dos Greyfriars, supostamente o local onde o rei teria sido enterrado.

Encontrados os seus restos mortais, cientistas confirmaram a origem do esqueleto comparando com o DNA do mesmo com o de um parente vivo do monarca. Outra evidência, que confirma a identidade real do esqueleto, são os danos ao crânio, que remetiam aos ferimentos na cabeça que o Rei Ricardo III sofreu enquanto lutou na Batalha de Bosworth. Sua espinha curvada confirmou a especulação a respeito de ele ser ou não corcunda.

7 – O povo Clovis não foi o primeiro a se estabelecer na América

Por muito tempo, acreditou-se que o povo Clovis teriam sido os primeiros a colonizarem a América. Recentemente essa hipótese foi descartada, com testes de DNA em humanos antigos de outras culturas.

Evidências de uma cultura ainda não identificada, e que não compartilha o mesmo DNA do povo Clovis, apontam que eles tenham vivido em Monte Verde, no Chile, cerca de 14.500 anos atrás. Enquanto os vestígios iniciais do povo de Clovis em solo sul americano datam de 11 mil anos atrás.

Após ser repreendido no colégio, aluno é acompanhado pelo pai durante as aulas

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