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7 maneiras pelas quais o videogame afeta seu cérebro

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Desde que o videogame foi criado, muito se discute sobre o poder de influência dele sobre os jovens. No século passado, começaram a pipocar livros sobre como os consoles deixavam as crianças mais violentas do que o normal. Não devemos levar tudo ao pé da letra, uma vez que o videogame não passa de entretenimento. Ainda assim, ele mantém de fato uma influência na vida das pessoas, como quase tudo aquilo que existe.

A influência se torna ainda pior, quando a exposição ao console começa muito mais cedo do que antigamente. Hoje, crianças de três anos de idade, já estão vidradas na tela de um celular, enquanto jogam no mobile. Dessa forma, os jogos se tornam um vício, tendo poder sobre o dia a dia das pessoas. Principalmente, das mais jovens.

O fato é: videogames nos afetam. Nós listamos 7 formas de como eles fazem isso.

1 – Tempo de reação

Tudo aquilo que se faz rápido, acaba sacrificando um pouco a qualidade. Um artigo, uma receita de comida ou, isso mesmo que você pensou, feito devagar, possui bem mais pontos positivos do que o contrário. Ainda assim, você pode se tornar mais ágil, se o tempo de resposta da sua mente for mais ágil. Um estudo realizado nos EUA mostrou que quem joga videogame, aumenta consideravelmente o seu tempo de resposta. Na prática, isso aumenta a visão periférica, a velocidade na mudança de tarefas e o aumento na capacidade de agir rapidamente.

2 – Efeito avatar

Muitos jogos pedem que você personalize o seu avatar, e vamos admitir que isso é muito divertido. O problema é que quando o jogo é violento, a chances desse jogador começar a se identificar demasiadamente com esse avatar e se sentir cada vez mais agressivo, é grande. Algumas pesquisas sobre isso apontam esse resultado.

3 – Reação emocional

Jogar videogame pode despertar reações estranhas nos homens. Uma pesquisa realizada apontou que, ao jogarmos muito videogame, são despertadas “reações eudemônicas” no homem. Essas são emoções que não se ligam diretamente ao prazer, e sim, na forma como refletimos a história, como o jogo satisfaz nossa necessidade de sermos competentes e melhora nossa função cognitiva durante o jogo, ou ainda, sobre como interagir com outros personagens ou jogadores. O que satisfaz algumas de nossas necessidades de socialização.

4 – Autoestima

Quando gostamos muito de algo ficcional, costumamos nos apegar muito àqueles personagens fictícios. É normal você imaginar como gostaria de ser amigo daquele personagem, namorar com ele ou, principalmente, ser ele. Acontece que essa “obsessão” pode ser muito prejudicial à saúde da mente. Ela acaba derrubando a autoestima, uma vez quando a pessoa percebe que tem uma adoração por algo que não existe.

5 – Regulador de emoção

Os videogames podem ajudar as pessoas a lidarem com problemas emocionais, assim como outros tipos de transtorno. Uma pesquisa realizada na Espanha, descobriu que o videogame pode auxiliar pessoas que sofrem de transtorno alimentar.

6 – Agressão

Uma pesquisa liderada pela National Science Foundation descobriu que os jogadores de videogames violentos podem ter comportamentos mais agressivos. Contudo, isso depende das circunstâncias do jogo. Caso a razão para ter um ato violento no jogo seja com base num objetivo social (por exemplo, salvar alguém, impedir uma maldade de ser feita etc), daí as chances da agressividade se refletirem no comportamento externo do jogador são menores. Contudo, se a ação de violência não tiver finalidade politicamente correta, algo no estilo GTA, as chances do jogador se tornar uma pessoa mais agressiva aumentam. Sim, de alguma forma, parece que a violência desperta o pior nas pessoas, porém, tudo depende das circunstâncias de cada jogo.

7 – Sensibilidade moral

Em alguns jogos, você escolhe se é bom ou mal, e isso afeta diretamente o final de um jogo. São jogos em que você toma decisões, e com isso, existem milhares de possibilidade, inclusive, de finais. Mas como isso pode afetar as nossas mentes? Pessoas que pegaram personagens mais cruéis por conta própria, tornaram-se mais moralmente conscientes.

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