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7 médicos terríveis que mutilaram seus pacientes

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Os médicos são profissionais responsáveis por salvar vidas, diagnosticar e tratar doenças. Na verdade, um médico faz muito mais que isso. Eles conseguem aliviar e acabar com o sofrimento das pessoas. Essa belíssima e indispensável profissão deve ser levada  bastante a sério, afinal, os médicos estão o tempo todo lidando com vidas de pessoas.

Infelizmente, existem profissionais que cometem muitas atrocidades com seus pacientes como a realização de diagnósticos falsos e mutilações. Alguns são considerados verdadeiros assassinos. Confira alguns médicos que possuem um histórico de crimes terríveis:

1 – Michael Rosin


Esse médico da Flórida especializou-se em cirurgia micrográfica de Mohs. Essa técnica elimina o câncer de pele removendo múltiplas camadas da pele. Rosin diagnosticou um falso câncer em um paciente, removeu sua pele e, em seguida, cobrava o seguro para os procedimentos. Rosin abusou de vários outros pacientes, obrigando-os a realizarem múltiplas operações. Treze de seus pacientes foram submetidos à cirurgia pelo menos 20 vezes cada e um paciente foi submetido a 122 procedimentos ao longo de 20 anos.

Sua equipe ficou desconfiada quando percebeu que Rosin encontrou câncer de pele em mais de 99% das amostras de pele de seus pacientes. Um de seus funcionários encontrou uma amostra de isopor e outra com um pedaço de chiclete mastigado. Essa Rosin havia diagnosticado a doença. Após a descoberta, seus funcionários o denunciaram.
Rosin foi considerado culpado em 70 acusações de fraude de saúde em 2006. Ele foi condenado a pagar 7,2 milhões de dólares em multas e restituição e a a 22 anos de prisão.

2 – Spyros Panos


O cirurgião ortopédico Spyros Panos queria acumular bastante lucro com seus atendimentos. Ele consultava pelo menos 60 pacientes em um único dia de trabalho e às vezes atendia mais de 90. Panos também realizava até 20 ou mais procedimentos cirúrgicos em um único dia, e muitas vezes ele não conseguia completar suas operações.
Panos realizou várias cirurgias em ambos os tendões de Aquiles de um paciente chamado Pam Bisaccia.

Contudo, o cirurgião não concluiu os procedimentos. As cirurgias incompletas deixaram Bisaccia incapaz de andar.
Bisaccia e centenas de outros pacientes de Panos entraram com ações judiciais contra o cirurgião, acusando-o de cirurgias mal sucedidas e operações desnecessárias em pacientes saudáveis. O médico foi declarado culpado e condenado a quatro anos e meio de prisão federal em 2014.

3 – Ian Paterson


Em 2003, o cirurgião Ian Paterson retirou nódulos do seio direito de Chery Iommi. Paterson disse a Iommi que ela estava no começo de um câncer. Então, o médico agendou outra cirurgia. Quando ela acordou, descobriu que Paterson havia operado seus dois seios. Paterson disse a ela que também havia um caroço no seio esquerdo.  A operação teve um resultado horrível e mesmo como uma cirurgia reconstrutiva, Iommi não ficou satisfeita com os resultados.

Após alguns dias, ela descobriu que sua segunda cirurgia era totalmente desnecessária. Os “caroços” em seus seios eram cicatrizes deixadas por trás devido aos procedimentos mal feitos. Os empregadores de Paterson iniciaram uma investigação contra ele e descobriram o histórico do médico. Em 2017, um júri do tribunal de Nottingham considerou-o culpado e ele foi condenado a 20 anos de prisão.

4 – Jacobus Van Nierop


O dentista Jacobus van Nierop realizava vários procedimentos desnecessários. Em 2012, uma mulher chamada Sylviane Boulesteix chegou ao consultório odontológico de van Nierop e de repente o dentista retirou oito dentes saudáveis da mulher e imediatamente colocou dentaduras em suas gengivas cruas. A boca de Sylviane jorrou sangue por horas e o dentista recusou a aliviar sua dor. Boulesteix e mais de 100 pessoas apresentaram reclamações contra van Nierop, acusando-o de remover vários dentes saudáveis, deixando pedaços de brocas em suas gengivas e dentes.

Van Nierop fugiu para o Canadá em 2014, mas acabou sendo encontrado na França. O dentista foi condenado por 85 acusações de agressão, incluindo 45 acusações de mutilação e 61 acusações de fraude. Van Nierop foi proibido de exercer a profissão e multado em 10.500 euros.

5 – Aria Sabit


O neurocirurgião Aria Sabit enfrentou mais de 24 processos por cometer negligências médicas. Sabit mudou-se para Michigan em 2011 e assumiu o cargo de coordenador do Michigan Brain and Spine Physician’s Group. Tonocca Scott foi para o grupo em 2012 para tratamento de suas costas ruins. Então Sabit recomendou uma fusão espinhal e agendou uma cirurgia. A operação deixou Scott com formigamento nos dedos dos pés, na perna direita e nas nádegas. Após os desconfortos, Tonocca procurou outro médico, que descobriu que a fusão não havia sido realizada. Inúmeros pacientes do médico ficaram com dores constantes após o procedimento. O médico acabou sendo condenado a 19 anos e sete meses de prisão.

6 – Graeme Reeve


Graeme Reeve recebeu 35 queixas em um período de 15 anos. Essas foram realizadas por médicos, enfermeiros e pacientes, e em 1997, ele foi ordenado pelo conselho médico de New South Wales a deixar de praticar medicina.
Em 2001, ele aceitou um emprego como obstetra especializado ginecologia.

Em 2002, Carolyn DeWaegeneire agendou uma operação para remover uma pequena mancha de pele pré-cancerosa de seus lábios. Antes da cirurgia começar, ele disse a ela: “Vou levar o seu clitóris também”. Reeve cortou toda a genitália externa de Carolyn. A enfermeira perguntou o motivo da atitude e ele respondeu: “O marido dela está morto, então não importa.” A operação deixou DeWaegeneire com função urinária prejudicada. Reeve foi acusado de assédio sexual por centenas de mulheres. Ele foi proibido de exercer a profissão e foi condenado por 11 meses de prisão.

7 – Farid Fata


O médico de Michigan Farid Fata diagnosticou Maggie Dorsey com mieloma múltiplo e recomendou que ela fosse submetida a quimioterapia intensa. Após os procedimentos, Dorsey começou a ter fortes dores, fraqueza e tremores. Passados alguns dias, ela não conseguia mais andar. Dorsey descobriu que nunca teve mieloma múltiplo. Fata queria apenas ganhar dinheiro com tratamentos de quimioterapia.

Patty Hester, outra paciente de Fata, foi diagnosticada com síndrome mielodisplásica. O médico chegou a falsificar os resultados do teste de medula óssea de Hester. Os tratamentos a deixaram com problemas crônicos de perda de cabelos e tecido de gengiva. Um dos médicos que trabalhava para o centro de câncer da Fata o denunciou ao Departamento de Justiça dos EUA e Fata foi condenado a 45 anos de prisão.

 

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