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7 melhores e mais assustadores filmes de terror com mulheres na direção

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Em discussões sobre cinema e cultura pop em geral, quando o assunto é representação feminina, quem nunca ouviu um: “É só fazer por merecer”?! A frase pífia costuma ser empregada para justificar a ausência de mulheres nas artes. Nesse caso, no cinema. Mas não como atrizes e sim por trás das câmeras. Não é muito comum vermos mulheres na direção porque as oportunidades raramente chegam até elas.

A situação fica ainda pior quando filtramos por gênero. Se mulher quer dirigir, tudo bem, coloque-a em comédias românticas que fica tudo certo. No entanto, as mulheres têm dirigido filmes de terror desde o início do cinema. Quando George Méliès brincava com o ilusionismo em frente às câmeras, mulheres como Alice Guy, Lois Weber e Lon Chaney também participavam da festa.

A visão distinta entre um homem e uma mulher na direção é inegável. Por isso, a diversidade é tão importante. Se tivermos sempre um mesmo ponto de vista, as histórias se tornam as mesmas. Sendo assim, dê uma chance às donzelas e saia da caixinha. Veja a seguir alguns filmes de terror com mulheres na direção.

1 – Babadook

Diretora: Jennifer Kent

Uma mãe viúva luta para criar seu filho temperamental enquanto precisa lidar com um monstro que se materializou de um livro pop-up. A grosso modo, essa é a premissa do horror australiano The Babadook. Uma história simples e aparentemente boba se transformou não apenas no melhor filme do gênero de seu ano, como também em uma das melhores obras contemporâneas de sua área. Embora o longa seja sobre o sofrimento de uma mulher em luto, através das lentes da diretora Jennifer Kent, o espectador não é poupado dos sustos.

O filme é um conto agonizante sobre a dor da perda, o desespero da vida e de como superar tudo isso. Esta não é a primeira obra a retratar algo assim, porém é a melhor em muito tempo. Além disso, o filme não teve lançamento nos cinemas americanos e mesmo assim conseguiu atrair e conquistar a atenção da crítica e do público. Um feito ainda mais admirável.

2 – Cemitério Maldito (1989)

Diretora: Mary Lambert

No próximo mês, chega aos cinemas a segunda versão cinematográfica do romance homônimo de Stephen King. O primeiro foi lançado no final da década de 1980, e dirigido por uma mulher. Lambert trabalho muito com o horror e o filme logo se tornou um clássico obrigatório.

Na história, a família Creed se muda para uma pacata zona rural em Maine. Perto da nova casa, eles descobrem um antigo cemitério indígena capaz de trazer de volta à vida qualquer coisa enterrada ali. Após uma tragédia abater a família, Louis Creed (Dale Midkiff) toma uma decisão que poderá ser o fim de todos na casa.

3 – Psicopata Americano

Diretora: Mary Harron

Outro clássico do gênero, o filme gira em torno de um jovem investidor bancário, interpretado por Christian Bale. À primeira vista, ele é apenas mais um homem bem sucedido, porém, no fundo esconde seu sombrio lado psicopata. O filme é adaptação do romance de Bret Easton Ellis e um profundo estudo de personagem, imerso em uma mente doentia.

4 – Massacre na Festa do Pijama

Diretora: Amy Holden Jones

Apesar do nome não ajudar muito, o filme é mais sanguinário do que parece. O longa foi realizado no auge do subgênero slasher e, a princípio, seria uma paródia. Contudo, os produtores decidiram arriscar e fazer algo sério. O resultado foi gratificante.

Na história, um grupo de meninas resolve fazer uma festa do pijama na casa de uma delas. Na mesma noite, os noticiários comunicam que um serial killer escapou do hospício. Não por coincidência, ele cai justamente na festa do pijama. O filme tem cenas bastante desconfortantes, com alguns momentos de nudez e violência explícita.

5 – Quando Chega a Escuridão

Diretora: Kathryn Bigelow

Um dos maiores exemplos da exclusão feminina nessa arte é o Oscar. Com mais de 90 anos de premiação, apenas cinco mulheres foram indicadas na categoria Melhor Direção. Dessas cinco, apenas uma conseguiu a tão sonhada estatueta: Kathryn Bigelow. Ironicamente por um filme que não tem atuação feminina.

Porém, muito antes de ser reconhecida pela Academia, a cineasta passou por vários gêneros. Entre os quais está o horror. Em Quando Chega a Escuridão, acompanhamos o filho de um fazendeiro que se vê obrigado a viajar com um grupo de vampiros, depois que ele é transformado por uma integrante do bando.

6 – Raw

Diretora: Julia Ducournau

Ducournau escreve e dirige a história sobre uma jovem vegetariana que é forçada a comer carne crua no trote da faculdade. A partir de então, ela desenvolve gosto pelo canibalismo e se torna um perigo para os colegas. Apesar da premissa simples, a alimentação é usada como metáfora para explorar a sexualidade em uma das fases mais estressantes da vida. Na época de lançamento, o filme causou bastante polêmica por conter cenas pesadas.

7 – Garota Sombria Caminha Pela Noite

Diretora: Ana Lily Amirpour

Esse filme iraniano marca a estreia de Amirpour na direção. A cineasta começou garantindo atenção da crítica e do público. A história se passa na cidade fantasma iraniana conhecida como Bad City. O local tem a atmosfera carregada pela solidão e morte. Ali, os habitantes não têm consciência que um ser imortal habita as sombras em busca de sangue.

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