Mistérios e Horror

7 mistérios reais que foram resolvidos com reviravoltas surreais

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Há certos crimes e mistérios que mereceriam virar um filme ou um drama policial justamente por causa de suas reviravoltas. Assassinatos que não deixam pistas e somente anos depois tem suas primeiras evidências reveladas.

Esses crimes, muitas vezes brutais, acabam sendo arquivados até que um dia os investigadores achem a peça que faltava da forma mais inimaginável possível.  Pode-se dizer que as peças desse quebra-cabeça muitas vezes são achadas por sorte.

Quando ninguém mais tem esperança que o culpado seja encontrado, o destino muda seus ventos e uma porta é aberta. A investigação é reaberta e os investigadores conseguem fazer a justiça prevalecer. Hoje a Fatos Desconhecidos traz para você uma matéria que vai te deixar intrigado e meio chocado.

Como um crime que aconteceu a tanto tempo atrás ainda consegue ser resolvido? Simples, basta os responsáveis pelo mesmo serem pegos. Para isso é necessário provas e evidências fundamentais e lógicas para incriminar alguém. As vezes, é preciso sorte para achá-las. Conheça 7 mistérios reais que foram resolvidos com reviravoltas surreais.

1 – Yara Gambirasio

Era um dia normal de novembro na Itália quando Yara Gabirasio estava voltando para casa e foi assassinada. Ela foi brutalmente morta a facadas e somente meses depois teve seu corpo encontrado. A polícia começou então uma investigação ostensiva para encontrar a pessoa que a matou a sangue frio. Os investigadores então compararam diversas amostras de DNA com as amostras achadas na cena do crime.

Um homem chamado Damiano Guerinoni foi identificado e agora a polícia tinha um foco para procurar. A família desse homem foi contactada e todos passaram por testes de DNA, contudo, Damiano não foi encontrado. O motivo era simples, o suspeito já havia morrido 11 anos antes do assassinato. Como um morto poderia levar a vida de uma pessoa? A investigação chegou aos 3 filhos do homem, contudo, eles foram descartados como suspeitos.

O detalhe que deu a reviravolta na trama foi que Guerinoni era conhecido por ser bem “saidinho”. Ela já havia se envolvido com diversas mulheres e uma dessas possuía dois filhos dele. Quando os seus filhos ilegítimos foram descobertos, os teste  de DNA da polícia bateram perfeitamente. O assassinato ocorreu em 2010, quatro anos depois de Massimo Giuseppe Bossetti ser preso por homicídio culposo… Massimo era um dos filhos ilegítimos de Guerinoni e assassino de Yara, que só tinha 13 anos de idade na época.

2 – Marx Barnes

Em 1977, Charlotte Moriarty disse ao seu marido Mark Barnes que iria a uma loja local para comprar algumas coisas. Charlotte saiu então em direção ao local levando seu filho de 6 meses chamado Marx, porém nenhum dos dois voltaram para casa. Como era de se esperar, Barnes começou uma busca pelos dois, que infelizmente não resultou em nada.

No mesmo ano, uma mulher que dizia se chamar Jane Amea foi presa pela polícia tentando invadir uma residência. Ela estava com uma criança, que segundo ela se chamava Tenzin. A mulher foi enviada para um hospital psiquiátrico e a criança entregue a um orfanato. Tenzin, que nesse ponto você deve desconfiar ser o Marx, foi adotado por um casal aos 3 anos de idade.  Sua mãe, Jane Amea, ou melhor Charlotte, até onde se sabe, continuou na clínica psiquiátrica.

Já aos 34 anos de idade, Marx (que agora tinha outro nome), acompanhando um caso de sequestro, entrou em um site de crianças desaparecidas desconfiando que esse poderia ser o caso dele. Marx então fica assustado com a semelhança que tinha com uma das crianças do site. Ele havia se deparado com um garoto chamado Marx Panamá Moriarty Barnes. Sua suspeita era verdadeira, ele então fez um teste de DNA e se reencontrou com seu pai biológico. Sua mãe no entanto possui um paradeiro desconhecido.

3 – Bobby Worley

Na Carolina do Norte, um homem chamado Bobby Worley foi levado para prisão sob a acusação de estupro. Após cumprir sua pena, este mudou seu nome para Bobby Wells e foi morar com seu irmão no Bronx. Em 1968, Bobby começou uma discussão com sua vizinha após ter batido em um dos filhos da mulher. Como esperado, a mulher chamou a polícia e Bobby, com medo de ser preso de novo, desapareceu. Depois desse ocorrido, a família do homem não o viu por 25 anos.

Enquanto isso, uma famosa Drag Queen chamado Dorian Corey, acabou falecendo devido a complicações da AIDS. O que isso tem haver com Bobby? Bem, quando as coisas da Drag foram “reviradas” em seu apartamento, um baú foi encontrado…

Dentro desse baú estava um cadáver, quase que mumificado. Após uma investigação, o corpo foi identificado como sendo de Bobby. Após quase 3 décadas desaparecido, ele finalmente foi encontrado. O que se acredita é que Dorey, tinha um relacionamento com o homem, havia atirado nele. Bobby teria tentado agredi-la e quando foi morto pela drag, ela o escondeu no baú para evitar qualquer tipo de escândalo… Já que era uma pessoa pública.

4 – Blanche Kimbell

Depois de levar diversas facadas em seu corpo, Blanche Kimball morreu em sua casa em Maine. O suspeito principal do assassinato foi um fugitivo que estava morando na casa de Blanche antes de sua morte. Infelizmente o suspeito, Gary Robert Wilson, não pode ser achado e o caso ficou sem uma resposta em 1979.

Em 2010, a polícia foi acionada por conta de uma briga onde um velho sem teto havia cortado a barriga de um outro homem em Seattle. O sem teto não foi acusado de nada na hora pois a vítima não foi achada, contudo ele teve sua faca levada para análise. Curiosamente, o DNA da faca indicava o mesmo DNA encontrado na cena do crime de Blanche. Todavia, não havia ainda provas para prender o sem teto que era na verdade Gary Robert, porém com um nome falso.

A polícia de Maine pediu para os responsaveis de Seattle conseguirem uma amostra de DNA do homem. Como eles fizeram isso? Bem, eles encontraram o sem teto e um policial disfarçado ofereceu a ele dinheiro para uma pesquisa de sabores de chiclete. Gary que morava na rua, aceitou pelo dinheiro e mascou diversos sabores. Em 2012, com a ajuda das amostras de DNA do chiclete, a polícia conseguiu ligar os crimes ao homem e prender o assassino de Blanche.

5 – Kathryn Eastburn

Kathryn Eastburn foi estuprada e morta em 1985, junto com suas duas filhas em sua própria casa. O principal suspeito era seu marido, Sargento Timothy Hennis. Hennis foi sentenciado a morte pelo crime de assassinato. Contudo as provas que o incriminaram foram muito circunstanciais, possibilitando seus advogados a convencer as autoridades a voltar atrás no julgamento. Ele foi julgado novamente e foi inocentado, dessa forma voltando a sua carreira militar.

Em 2007, ou seja anos depois, a investigação do mesmo foi reaberta e analisando amostras de sêmen encontradas no corpo, eles viram que o DNA batia. O problema é que existe uma lei no estado que pessoas não podem ser incriminadas duas vezes pelo mesmo crime.

O que fez Hennis ser mandado de novo para o corredor da morte foi que ele ainda era alistado no exército. Por mais que ele não pudesse ser mandado por um julgamento comum, ele foi condenado pela corte marcial do exército. Hoje ele está no corredor da morte em Fort Leavenworth.

6 – Donna Graybeal

Donna Graybeal passou por uma situação um tanto inusitada. Durante 6 meses ela recebeu ligações bizarras a cada 90 minutos. Sempre que o telefone tocava e ela atendia, ela não houvia nada, só uma sinistra corrente de ar fazendo barulho. Depois de 2688 ligações, ela resolveu ligar para a polícia com medo do pior acontecer. A polícia então rastreou as chamadas e foram até a casa onde estava sendo feitas as ligações sombrias. A casa pertencia a uma casal que simplesmente não sabia do que se tratava.

O polícia descobriu que havia um tanque de gasolina abandonado na casa. Esse tanque tinha um dispositivo de auto-discagem quando estava vazio. Sim, ela recebeu mais de 2688 de um objeto inanimado que estava ligando para a empresa em que foi fabricada… No caso, com o mesmo número de Graybeal. O número foi desativado, mas não durou muito tempo. Por algum motivo o tanque foi reativado e Graybeal recebeu mais de 2.000 “chamadas sinistras” de um tanque de gasolina.

7 – Maria Ridulph

Uma garotinha chamada Maria Ridulph de 7 anos de idade foi morta em 1957 em Illinois.  Sua ossada só foi achada um ano depois. O principal suspeito do crime era uma garoto de 17 anos de idade chamado John Tessier. Contudo, o caso ficou sem resolução, pois o jovem em questão, no dia do crime, havia viajado para se alistar na aeronáutica. O caso ficou então irresoluto.

Se passaram 54 anos desda morte da pequena Maria e o caso ainda não tinha sido resolvido… Até que o inesperado aconteceu. A mãe de Tessier estava em seu leito de morte e confessou que foi seu filho quem havia matado a garota para suas outras duas filhas. Uma das irmãs de Tessier, que havia sido abusada por ele, convenceu a polícia em reabrir o caso.

No fim, foi descoberto que Tessier havia mudado seu nome para Jack McCullough e nunca tinha viajado para se alistar, pois a passagem não estava carimbada. Ele então foi sentenciado a passar o resto de seus dias na prisão.

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