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7 mitos sobre o nazismo que quase todos acreditam

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O nazismo, assim como as coisas que seu líder Adolf Hitler fez, são conhecidos mundialmente. As teorias de hierarquia racial e darwinismo social bem como a idealização da raça perfeita faziam parte dessa doutrina que durou por vários anos na história.

Os anos podem ter se passado e as pessoas visto o quão absurda eram as coisas pregadas por Hitler, mas várias concepções ficaram em nossas cabeças. Por mais que o povo derrotado se vá, em sua maioria, algumas de suas ideias ficam na cabeça como verdades absolutas sobre aquele movimento. Nessa lista vamos falar alguns mitos sobre o nazismo e como eles não são bem o que imaginávamos que seriam.

1 – Só judeus foram mortos

A política feita por Hitler tinha sim os judeus como alvo, mas eles não foram os únicos a sofrerem a perseguição dos nazistas. O nazismo era contra a poluição genética e decadência moral, isso englobava vários grupos de pessoas. Deficientes físicos e mentais eram mortos para que seu “genes defeituosos” não passassem para possíveis descendentes. Também eram alvo homossexuais, maçons, ciganos, comunistas e testemunhas de Jeová. Cada um desses grupos eram marcados de uma forma diferente, como por exemplo os judeus eram uma estrela amarela e os gays um triângulo rosa.

2 – Eles criaram a ideia de raça superior

Os alemães levaram a fama, mas não foram os criadores da superioridade branca. A eugenia, teoria que tem como objetivo fazer uma seleção nas populações humanas, foi inventada por um primo de Charles Darwin, Francis Galton. Esse termo era usado pelos nazistas para impedir o casamento entre judeus e alemães. O primeiro país que começou criar leis de eugenia foi os Estados Unidos e isso foi defendido por Winston Churchill vinte anos antes do nascimento do nazismo.

3 – Campos de concentração eram para matar

Segundo o próprio nome do lugar diz, esses campos foram feitos para concentrar os prisioneiros de guerra ou políticos. Cada um era de um jeito, uns podendo até se parecer com retiros rurais. Os campos de concentração onde eram mantidos os prisioneiros ocidentais eram totalmente diferentes dos que mantinham os judeus. Isso acontecia porque a Alemanha tinha um contrato assinado falando das condições dos prisioneiros de guerra. Treblinka, Sobibor e Auschwitz eram campos feitos para matar, por isso suas instalações eram como se fossem lugares industriais. Não chegavam a ser campos de concentração, mas sim de extermínio.

4 – Hitler era judeu

Esse fato é um prato cheio na história de ironias da humanidade, mas infelizmente não é verdade. Essa possibilidade surgiu porque a avó de Hitler era mãe solteira e surgiram boatos de que o pai do ditador era filho de judeu. Inclusive, fruto da época que a avó de Hitler trabalhou de empregada em uma cidade chamada Graz. Mas essa possibilidade logo foi descartada porque não haviam judeus nessa cidade e quando foi permitido a entrada deles, o pai de Hitler já tinha mais de 20 anos de idade.

5 – Todos alemães eram nazistas

É de se imaginar que, em um país comandado por um ditador, que todos sigam a doutrina que ele manda, mas na realidade não era bem assim. Os alemães não eram obrigados a se filiar ao partido, mas aqueles que o faziam tinham suas vantagens. Erwin Rommel era o maior general da Alemanha nazista e não era filiado e foi forçado a se matar com suspeita de participar de uma conspiração para matar Hitler. Um grupo estudantil chamado Rosa Branca chegou até a fazer uma passeata contra o nazismo nas ruas de Munique.

6 – Alemães são arianos

Provavelmente um dos maiores mitos que prevalecem até hoje sobre o nazismo. Esse termo foi usado para designar os invasores do Cáucaso há quatro mil anos, que conquistaram a Índia e a Pérsia, atual Irã que significa ‘terra dos arianos’. Segundo teóricos, esses conquistadores também chegaram à Europa. Mas para os alemães só na parte norte da Europa os arianos se mantiveram “puros”.

7 – A suástica é um símbolo do mal

Esse símbolo se associou ao nazismo, mas é datado de muito antes dele existir. Ela também pode ser chamada de cruz gamada e é vista decorando casas e templos na Grécia e Roma antigas. Também são encontradas na África Central e no meio dos índios norte americanos. O que ela representa e significa varia muito entre os povos. Em sânscrito svastika significa ‘existência de felicidade’.

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