Natureza

7 notícias reconfortantes que a vida selvagem teve em 2018

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O mundo animal perde a cada dia um pouco da diversidade. A caça desenfreada e o comércio ilegal são alguns dos principais problemas enfrentados. Na América do Sul, o comércio de onças pintadas. Na África, a extinção dos elefantes. E em outros lugares pelo mundo afora, pescadores atiram em lobos californianos na costa do estado de Washington ou em ursos cativos do Vietnã, que por vezes acabam morrendo de fome.

No entanto, apesar das inúmeras perdas, a vida selvagem resiste. O ano de 2018 teve vários exemplos dessas vitórias para o reino animal. Alguns pontos podem parecer pequenos, mas a longo prazo fará muita diferença. A seguir estão 7 itens para provar que ainda há chances para o futuro animal.

1- O fim dos leilões de chifre de rinoceronte

Bonhams e Sotheby’s, grandes casas de leilões de Hong Kong, que cancelaram as vendas de chifres de rinocerontes com a promessa de não vender mais nenhum artefato feito de chifres dos animais. O parecer saiu depois de muita pressão de grupos ambientalistas. Por outro lado, desde 2012, a Christie’s, outra casa de leilão, já havia introduzido sua própria proibição. Agora, quase todas as principais casas de leilões internacionais já não suportam oferecer chifres de rinoceronte à venda.

2- Proibição da morte e venda de baleias no Japão

A baleia de Sei, um dos cetáceos mais rápidos do mundo, está sob os olhos da comunidade internacional, por risco de extinção. O comitê permanente da CITES concluiu que as capturas consideradas “científicas” da baleia ameaçam a espécie de extinção. O Japão mata anualmente cerca de cem baleias Sei “em nome da ciência”, mas depois se vende a carne, colocando os lucros como financiamento de mais pesquisas. O país respondeu à decisão da CITES e concordou em não autorizar mais mortes de baleias Sei antes da próxima grande reunião da CITES, em maio de 2019.

3- A ação de conservação permitiu a recuperação de baleias

Algumas populações de baleias no Pacífico Norte e no Hemisfério Sul estão sendo beneficiadas com uma proibição internacional à caça e comércio da espécie. A população global de baleias comuns, que já foi considerada ameaçada de extinção, dobrou desde a década de 1970. No início de 2018, o status da baleia comum voltou para vulnerável. A baleia cinzenta também foi considerada de baixa importância.

4- O fim do comércio de marfim de elefantes em Hong Kong

Hong Kong aprovou um plano que acaba com as vendas de marfim de elefantes até o final do ano 2021.  A cidade é um importante ponto de vendas do material. Grupos ambientalistas conseguiram com essa aprovação, aplicações de punições mais duras contra contrabandistas. Espera-se que a ação combata a caça ilegal de dezenas de milhares de elefantes africanos.

5- A proibição do comércio de marfim da China virou lei

A China continental é uma grande exportadora de marfim, mas foi de lá que saiu a proibição do comércio do material. Entrou em vigor no último dia de 2017. Em 2018, houve o primeiro ano completo da proibição. A atitude gerou uma onda mundial contra a compra de marfim, de acordo com o trabalho de pesquisa do consumidor, conduzido pela Traffic World Wildlife Fund e pela GlobeScan.

6- Uma grande parte da floresta amazônica agora é protegida

A Serranía de Chiribiquete , da Colômbia, que foi ampliada em mais de três milhões de acres no início deste ano, agora totaliza 10.546.692 acres . O maior parque nacional de floresta tropical protegida do mundo, também foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

7- A China proibiu o uso medicinal de osso de tigre e chifre de rinoceronte

 Pequim anunciou a suspensão do uso de produtos animais para a medicina tradicional. A medida foi tomada por não existir evidência científica comprovada de que osso de tigre ou chifre de rinoceronte possa melhorar a saúde humana.

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