Ciência e Tecnologia

7 pessoas que fizeram grandes sacrifícios pela ciência

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A ciência está entre nós o tempo todo, mesmo que não percebamos. Praticamente tudo que nos cerca precisou passar pelas mãos de um cientista para que pudesse ser desenvolvido com excelência, independente de sua área de atuação. A grande verdade é que esses profissionais estão expostos a todos os tipos de situações e riscos, tudo para que possamos desfrutar de uma vida melhor e mais segura na Terra.

A questão é que alguns desses riscos são até razoáveis, principalmente se uma grande descoberta está em jogo. No entanto, também existem aqueles casos em que somos capazes de duvidar da sanidade de um cientista, dependendo da situação a que ele se submete. Pensando nisso, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo 7 pessoas que fizeram grandes sacrifícios pela ciência. Confere aí!

1 – Michael Smith

Foi no ano de 2015 que Michael Smith, da Cornell University, foi prestigiado com um Prêmio Ig Nobel de fisiologia, após ter se oferecido para passar por um experimento no mínimo, doloroso. Ele foi picado por abelhas, em 25 regiões distintas do corpo incluindo pênis e testículos. “Mas por que diabos alguém faria isso?” – você se pergunta. A única razão por ele ter feito isso, era sua vontade em descobrir qual parte do corpo sofria mais ao receber uma picada de abelha. A experiência maluca durou semanas.

E qual foi o resultado de tudo isso? Bem, cerca de 200 picadas distribuídas por essas 25 regiões de seu corpo. E se você está curioso, ele concluiu que os 3 lugares mais dolorosos para receber uma picada são nas narinas, no lábio superior, e sim… No pênis. Mas ele ainda afirma que o pior lugar é a narina. Surpreendente, não acha?

2 – Brian Crandall e Peter Stahl

Publicado no Journal of Archaeological Science, esses dois acabaram desenvolvendo um estudo completamente repugnante, que provavelmente, vai te dar aquela pequena vontade vomitar. Ambos antropólogos da Universidade Estadual de Nova York, um deles chegou a engolir um pequeno roedor. No entanto, eles não quiseram revelar quem foi o voluntário para tal experimento.

Crandall e Stahl esfolaram, estriparam e em seguida, estufaram o roedor antes que ele passasse pela garganta de um dos dois. E pasme… O único objetivo que eles tinham, era descobrir quais os efeitos da digestão humana no pobre esqueletinho engolido. Após três dias do experimento, as fezes do voluntário foram colhidas e analisadas. Por incrível que pareça, os ossos haviam desaparecido completamente. O experimento também visava descobrir uma forma de diferenciar ossos de animais desenterrados, daqueles que eram comidos por pessoas.

3 – Anatoli Brouchkov

Muitas obras de ficção científica por exemplo, tratam da busca pela fonte da juventude. Mas, pode ser que isso não fique apenas na ficção, segundo o russo Anatoli Brouchkov, cientista da Universidade Estadual de Moscou. No entanto, a tal fonte seria uma bactéria, que tem aproximadamente 3,5 milhões de anos.

Para testar sua descoberta, o homem se transformou em sua própria cobaia e começou a injetar a tal bactéria no corpo. E os resultados? Bem, Brouchkov afirma que ficou mais eficiente e não contraiu uma gripe sequer, dentro dos últimos dois anos.

4 – Pradeep Seth

Por muito tempo o HIV era visto como uma sentença de morte para aqueles que contraíam a doença. No entanto, atualmente temos medicamentos que podem controlá-la quando ministrados sob um tratamento acompanhado por um médico. Por outro lado, ela ainda não pode ter uma cura efetiva e é exatamente nisso que trabalham cientistas do mundo todo.

A intenção é criar uma vacina que erradique por completo o HIV. Um dos profissionais que trabalham arduamente para isso, é o Dr. Pradeep Seth, do Instituto de Ciências Médicas All India. No ano de 2003, o cientista tomou uma vacina contra a doença, que foi criada por ele mesmo. Antes de fazer isso, ele já havia realizado testes em ratos e macacos. Os bons resultados o incentivaram a injetar em si mesmo. Embora ele tenha feito isso em prol de algo consideravelmente bom, ele foi bastante julgado pela comunidade científica.

Seus colegas alegaram que a atitude havia sido antiética e que ele se deixou levar por suas emoções. Normalmente as vacinas possuem alguns agente ativo da própria doença que tenta curar, mas felizmente, não era o caso da injetada por Seth. Mas é como o ditado diz, “tudo em nome da ciência”.

5 – Regine Gries

Os percevejos costumam ser um problema, mas graças a Regine Gries, bióloga da Simon Fraser University, hoje estamos melhor preparados para lutar contra essas pragas. Ela desenvolveu uma “atração química baseada em feromônios, capaz de atrair percevejos para longe de nossos colchões e de nossa carne, levando-os para armadilhas”. Mas para conseguir isso, ela precisou realmente fazer um sacrifício em nome de sua ciência.

Aos sábados, ela arregaçava as mangas e milhares de percevejos acabavam mordendo seus braços. Ela trabalhava com seus alunos e juntos, alimentavam essas criaturas com sangue de frango, que colhiam de um matadouro nas redondezas. Mas, as galinhas eram medicadas e seu sangue acabava matando os percevejos.

A partir daí, ela tentou usar o sangue de roedores, no entanto, os percevejos não conseguiam sugar o sangue de forma adequada, já que o pelo atrapalhava. Foi aí que ela decidiu servir como cobaia. Ela estima que já tenha recebido mais de 200 mil picadas desde que iniciou seu projeto.

6 – James Logan

No ano de 2012, o especialista em doenças da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Dr. James Logan, conduziu um experimento simplesmente horrível e completamente repugnante. Ele decidiu se infestar de ancilostomídeos, que são nada menos que vermes em forma de fio (lombrigas). Em seguida, ele engoliu uma pequena câmera alojada em um comprimido, para analisar o comportamento dos vermes em seu organismo. Normalmente os ancilostomídeos são encontrados em fezes, e humanos podem contraí-los ao pisar em solo contaminado.

No entanto, para que o experimento fosse possível, o cientista pediu para que sua equipe injetasse os organismos diretamente em sua pele. Ele fez isso para entender a relação que esses parasitas tem com as alergias alimentares, e também para aprender como eles passam pela pele. Segundo Logan: “Pesquisas anteriores sugeriram que ancilostomídeos podem aliviar e talvez até curar os sintomas de alergias alimentares“. Bem, o homem sofre de uma alergia alimentar que o deixa doente caso ele coma certas massas.

Assm que os vermes atingiram maturidade, começaram a provocar inflamações no intestino de Logan. Por outro lado, ele conseguia comer variadas massas sem sentir os sintomas provocados por sua intolerância. Após descobrir o que pretendia, ele tomou vermífugos para se ver livre ancilostomídeos.

7 – Tim Friede

Tim Friede é um homem que se considera apaixonado por cobras. Em experimentos meio malucos, ele chegou a injetar o veneno de algumas das cobras mais mortíferas do mundo em seu próprio corpo. Nem a mamba-negra escapou. Mas vamos lá, antes de considerá-lo completamente perturbado, saiba que ele está fazendo isso por uma boa causa.

Sua intenção é descobrir em nome da ciência, um tipo de imunidade natural para as cobras mais venenosas do mundo. A intenção é que os cientistas utilizem o seu sangue para o desenvolvimento de vacinas para picadas de cobra que possam ocorrer no futuro. Apesar de suas intenções não serem ruins, é bastante criticado pela comunidade científica. Alegam que o que ele faz é antiético, sem contar que hora ou outra, poderá pagar o preço por algo que pode nem mesmo dar certo. Até hoje os venenos injetados não custaram sua vida, mas pode ser que isso venha a acontecer em breve

E então pessoal, o que acharam? Conhecem outras casos de pessoas que fizeram sacrifícios em nome da ciência? Compartilhem com a gente aí pelos comentários!

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