Ciência e Tecnologia

7 projetos científicos nos quais o homem tentou criar Deus

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Embora a história da ciência remonte às próprias origens da civilização humana, há seis mil anos, podemos realmente falar de uma era dominada pela ciência ou uma civilização técnico-científica desde o século XVIII, isto é, desde menos de trezentos anos; no entanto, este período tem sido suficiente para gerar desenvolvimento extraordinário e campos abertos do conhecimento em que, por vezes, o homem fez Deus.

É importante lembrarmos que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina àqueles que se identificarem. E, pensando nessas tentativas de (re)criar Deus é que a redação da Fatos Desconhecidos selecionou uma listinha com 7 projetos científicos nos quais o homem tentou criar Deus. Confira:

7 – Ressuscitar uma pessoa

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Trazer alguém de volta à vida parece algo impossível e até, contra as leis da natureza. Porém, uma empresa estadunidense chamada BioQuark trabalha fervorosamente para alcançar esse objetivo, que parece impossível. Não faz muito tempo que a empresa recebeu autorização do US Institutional Review Board, para inciarem a primeira parte do projeto.

Trata-se da identificação de 20 pessoas, na Índia, que foram consideradas clinica e legalmente mortas, por morte cerebral. O que pode ser definida pela perda de todas as funções cerebrais. A BioQuark aposta em técnicas como injeções de peptídeos, tais como: células-tronco e estímulos nervosos que irão acionar o centro do sistema nervoso e algumas partes do cérebro, para que seja possível “reparar e regenerá-las” assim como acontece com alguns peixes. Uma vez que consigam ressuscitar uma pessoa da morte cerebral, começarão as pesquisas sobre reanimação completa do ser humano.

6 – Recriar espécies em extinção

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Em 1996, a ovelha Dolly foi o primeiro mamífero a ser clonado no mundo, a partir de uma célula adulta. Mais do que o esperado ela viveu até 2003. Esse foi um passo muito importante que a ciência alcançou, porém, as pesquisas não podem parar.

O Ibex Pirenaica, ou Ibex para os íntimos entrou em extinção, não há muito tempo. Se tratava de uma espécie de cabra selvagem que vivia no alto dos Pirineus, uma cordilheira que divide a França e a Espanha. Como boa parte dos animais que entram em extinção, com esse não poderia ser diferente, fora um resultado da caça excessiva.

Quando a última Ibex, Célia, morreu, os cientistas decidiram preservam algumas de suas células, para pesquisas posteriores. Alguns anos depois, eles tentaram recriar um novo Ibex, a partir das células de Celia. Infelizmente, não esse animal não viveu por muito tempo, apenas 10 minutos. No entanto, os cientistas estão esperançosos com novos equipamentos e trabalham no aperfeiçoamento das pesquisas.

5 – Vida artificial

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Uma das vezes que o homem quis “brincar” de Deus, foi em uma pesquisa desenvolvida ao longo de 15 anos pelo Dr. Craig Venter, publicada na revista Science em 2010, na qual descreveu como ele e sua equipe desenvolveram vida sintética a partir de produtos químicos.

Os cientistas copiaram o código genético de uma bactéria pequena, Mycoplasma Genitalium, e responderam, modificando, em uma célula que foi anteriormente “esvaziada” de DNA, criando um completamente novo e capaz de reproduzir organismo.

Essa técnica pode ser utilizada para criar as bactérias que se alimentam de poluentes, ou para o desenvolvimento de vacina, mas também podem servir para desenvolver novas armas biológicas. Na verdade, os temores sobre o incrível poder que o conhecimento científico tem dado aos seres humanos, continuam a serem os mesmo expressos por Mary Shelley, quando escreveu Frankstein, em 1818.

Porque cada vez que o homem criou Deus, também fez o demônio.

4 – Produção de seres “alienígenas”

Bacteria Cells with selective focus

Outra pesquisa em que o homem fez Deus, talvez um Deus irresponsável, foi a criação de um ser vivo com DNA diferente da vida na Terra. O ácido desoxirribonucleico, mais conhecido como DNA, é composto de duas cadeias, ou dois pares de bases, em todas as formas de vida conhecidas na Terra.

Mas um grupo de cientistas tomou recentemente uma bactéria e.coli (uma bactéria bacilar, encontrada normalmente no trato gastrointestinal inferior de organismos de sangue quente) e acrescentou uma terceira base sinteticamente desenvolvida, sem que a bactéria a rejeitasse.

Ao fazer essa operação, os cientistas criaram uma espécie de “alien’, e a terrível possibilidade de desenvolver uma poderosa arma biológica.

3 – Manipulação genética de insetos

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A busca de uma maneira eficaz de combater a malária, uma doença que afeta centenas de milhões de seres humanos em grande parte do mundo, levou alguns pesquisadores da Universidade de Irvine, na Califórnia, a manipularem geneticamente um mosquito transmissor da doença, de forma que rejeitassem a bactéria.

Essa funcionalidade poderia ser reproduzida em grandes escalas para, eventualmente, eliminar a doença. Se bem sucedida, essa técnica poderia ser usada com outros insetos transmissores de doenças, plantas, animais domésticos, seres humanos.

Mas, se trata de uma intervenção de nível genético que poderia trazer consequências graves e indesejadas, como a criação de uma doença mais perigosa ainda, transmitida por um portador mais forte.

2 – Mudanças climáticas

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Há uma crescente certeza de que o aumento gradual da temperatura na Terra e eventos catastróficos que o acompanham são de responsabilidade direta da atividade humana, que até há algumas décadas estava completamente inconsciente.

O que já não pode mais ser justificada com ignorância ou a argumentação de que se trata de um processo natural. Uma das propostas mais perigosas para reverter essa situação é a chamada Geoengenharia, que consistiria em manipular processos ambientais para eliminar o dióxido de carbono e a radiação solar.

Por sorte, ainda, é tecnologicamente inviável.

1 – Poeira interestelar

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Em 2014, a NASA tentou criar poeira interestelar, simulando as condições que ocorrem na vizinhança de uma estrela vermelha ao morrer. Para esse experimento, os pesquisadores da NASA tentaram reproduzir, em uma câmara especial, um espaço de absoluto vácuo e temperaturas extremas, nas quais podem surgir poeira idêntica a interestelar.

Nessa experiência o homem, mais uma vez “brincando” de Deus, procurou recriar as origens da matéria, como algo advindo do nada, portanto, dos planetas e estrelas. Bem, relembrando a fala de Lavoisier, “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

Bem, esses pesquisadores foram capazes de criar alguns grãos observáveis através de microscópios de elétrons mas, ainda há muito a conhecer e compreender.

E vocês? O que acham dessas tentativas do homem em “bancar” Deus? Será que são tentativas realmente válidas ou em alguns momentos deveria ser deixado um pouco de lado esses tipos de pesquisas e focarem em outros assuntos “mais importantes”? Conhecem outros projetos que se encaixariam nessa lista e que não mencionamos? Sugestões, dúvidas, correções? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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