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7 razões para acreditar que nós temos antepassados aquáticos

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Você já se perguntou porque os seres humanos modernos parecem tão drasticamente diferentes dos macacos, quando as espécies de macacos não parecem tão diferentes um dos outros? Já pensou que poderíamos ter evoluído de seres aquáticos? Há estudos de 50 anos atrás que firmam que os nossos ancestrais deixaram de viver em árvores para caçar em savana. No entanto, a partir disso, evidência fóssil desafiou o que acreditávamos até então. No Grande Vale do Rift, onde os primeiros hominídeos prosperaram, os paleontologistas descobriram que a microfauna, o pólen e a vegetação que acompanhavam aquele período não eram espécies de savana. A imagem dos primeiros caçadores em busca de carne vermelha em savanas, com certeza, pintou lindas ilustrações.

Mas a verdade é que nos tornamos bípedes antes mesmo da savana existir. Versões passadas também não explicavam o desenvolvimento de nossos cérebros grandes e complexos. Embora tenha começado como uma teoria da margem lunática, a ideia de que os humanos evoluíram da água tinha uma existência mais aquática ganhou considerável força no meio científico. Até mesmo Sir David Attenborough, historiador, disse: “Ainda não é a hipótese de que a maioria dos alunos deseja ensinada, mas talvez tenha chegado a hora”.

Pensando um pouco sobre isso, resolvemos trazer essa matéria. A redação da Fatos Desconhecidos buscou e listou para você, caro leitor, algumas razões para acreditar que nós temos antepassados aquáticos. Se você já leu a respeito e sabe algo que não listamos, manda pra gente nos comentários aí embaixo. Aproveite para compartilhar com seus amigos desde já e, sem mais delongas, confira conosco a seguir e surpreenda-se.

1 – Cérebro maior

A anatomia do cérebro humano é diferente da de um macaco, principalmente o córtex cerebral. O nosso é bem maior. O aumento do cérebro humano pode ser comparado aos encontrados em focas e golfinhos. Dietas marinhas parecem ser os únicos alimentos capazes de alimentar o desenvolvimento do cérebro, pois são ricos em gorduras poli-insaturadas específicas dessa parte, como o ácido docosahexaenoico, que é um graxo ômega-3. Os alimentos terrestres de savana não fornecem nutrientes necessários para que essa mudança ocorra. Segundo estudos, nenhum primata consegue desenvolver tanto o cérebro com apenas alimentos terrestres.

2 – Curiosidades do nascimento

Quando bebês humanos são submersos na água, eles de forma natural sabem prender a respiração e abrir os olhos. Esse reflexo tem o nome de resposta bradicardíaca. Quando mergulhados em água fria, seus corações irão de forma instintiva diminuir à medida que o fluxo de sangue se deslocar pelos músculos periféricos para conservar o oxigênio. Esse reflexo é capaz de proteger o oxigênio no cérebro e coração. Cientistas afirmam que, vivendo em savana, é difícil aprender a prender a respiração de forma natural quando está dentro da água.

3 – Suor e lágrimas

Viver próximo da água salgada requer a liberação ocasional de sal do nosso corpo. Embora o suor seja uma capacidade de recarga efetiva por si só, não é necessário quando você está próximo a um copo de água e pode bebê-lo. Chorar é útil para liberar o excesso de sal do corpo. Os seres humanos não apenas suam mais do que qualquer mamífero, mas também choram com frequência. Humanos eliminam maiores quantidades de água salgada do que qualquer outro mamífero.

4 – Controle da respiração

O motivo de os gorilas não poderem falar, nada tem a ver com seus dentes, línguas, pulmões ou cordas vocais. Nós só conseguimos falar porque dominamos o controle consciente da respiração, esse é o segredo. Viver debaixo da água é o treino natural perfeito para controlar a respiração a esse ponto. Em nossas válvulas respiratórias, temos um design exclusivo de vários primatas, pois um palato mole pode ser erguido para fechar a nasofaringe. Esta é uma característica essencial para que os seres mamíferos aquáticos possam manter a água livre da passagem respiratória. Os humanos também possuem uma laringe exclusivamente descendente, o que significa apenas que está mais próxima dos pulmões. Conforme o bebê humano cresce, a laringe desce mais abaixo. Os animais que se parecem com isso são: focas, leões-marinhos, morsas e dugongos.

5 – Fósseis e observação do comportamento

Alguns fósseis foram descobertos próximos a linhas costeiras de grandes lagos, dos quais a área circundante estava sujeita à inundações periódicas. Analisando 20 sítios de fósseis de hominídeos na África Oriental e do Sul, há evidências fósseis que sugerem que os primeiros ancestrais dos humanos modernos estavam vivendo à beira do lago ou em campos inundados.

6 – Dedos enrugados

Você já se perguntou por que os nossos dedos ficam enrugados quando ficamos na água por muito tempo? Este é um processo ativo controlado pelo nosso sistema nervoso autônomo. O neurobiólogo evolucionista, Mark Changizi, acreditava que isso serviu como uma função valiosa em nosso passado distante. Ele acha ainda que o padrão de pruney pode melhorar nosso controle subaquático. Estudos explicam que os dedos assim facilitavam a coleta de comidas dos nossos ancestrais debaixo da água.

7 – Nudez

Somos os únicos primatas de pele lisa. A nudez dentro da água é uma vantagem, pois permite que o corpo deslize com mais facilidade. Mas muito se questiona a respeito da grande quantidade de cabelos na cabeça. Acredita-se que os pelos cranianos servem para proteger da radiação solar, assim como os pelos curtos nas demais partes do corpo. Essa é uma forte força para a teoria de que evoluímos de espécies aquáticas.

E aí, o que você achou dessa lista? Concorda com essa teoria após ler todos esses tópicos? Comenta pra gente aí embaixo e compartilhe com seus amigos. Lembrando sempre que o seu feedback é extremamente importante para o nosso crescimento.

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