Curiosidades

7 restos mumificados mais intrigantes que existem

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A procura e estudo de corpos antigos mumificados nos ajudam a entender melhor o passado da humanidade. Todos os anos, vários desses corpos são encontrados, e mesmo com tantos restos humanos encontrados, não deixa de ser intrigante a cada nova descoberta. Essas múmias muitas vezes apresentam marcações desconhecidas, doenças ou vestígios de uma cultura.

Em muitos casos, tudo o que resta são apenas pedaços mumificados, e mesmo esses fragmentos solitários podem revelar tradições bizarras e curiosas. Hoje vamos listar 7 dessas descobertas um tanto quanto peculiares.

1 – O guerreiro huno

Em 1993, quando tinha apenas 12 anos, Alena Kypchakova encontrou em uma gruta desmoronada, situada num assentamento rural na Sibéria, os restos mortais de um guerreiro huno e suas armas. Com cerca de 1.700 anos, o corpo do homem encontrado foi envolvido em pele e colocado em uma cama, junto dele, havia um arco, pedaços de flechas de bétula. O motivo do corpo ter sido envolto em pele ainda é desconhecido.

2 – Múmias da Groenlândia

Doenças cardíacas encontradas em múmias não é bem uma novidade, porém, não era isso que os pesquisadores esperavam quando descobriram cinco corpos na Gronelândia, era esperado sinais saudáveis nos restos encontrados. A múmias pertenciam aos Inuit do século XVI, sendo quatro adultos e uma criança.

O estudo de 2019, foi realizado no Hospital de Brigham em Women, em Boston. Através da tomografia computadorizada, foi identificado em três dos corpos adultos a doença cardíaca aterosclerose. Levando em consideração a idade e a dieta, a descoberta foi surpreendente. Estes são os primeiros casos de arteriosclerose em múmias da Groenlândia, uma das possíveis causas poderia ser que eles inalaram muita fumaça de lareiras internas, mas suas causas ainda são um mistério.

3 – Tatuagem

Os restos mumificados de uma mulher que foram encontrados em 2014, no norte do Sudão, às margens do rio Nilo, foram examinados por pesquisadores que encontraram uma tatuagem na parte interna da coxa. Foi necessário o uso de infravermelho para visualizar com mais clareza o design desbotado do desenho. E eles encontraram algo reconhecível e único na tatuagem, que dizia “Mixaha”, o nome do arcanjo Miguel.

O desenho já era familiar, arqueólogos já tinham se deparado com isso antes em artefatos e mosaicos da igrejas, mas foi a primeira vez que apareceu em um corpo humano. Especula-se que a tatuagem de teor religioso teria sido algo próximo a um amuleto de proteção, ou talvez, uma forma de demonstrar a importância da sua fé. Mesmo que não seja a tatuagem mais antiga da história, o símbolo encontrado na mulher sudanesa continua sendo um achado raro.

4 – Autópsia humana

Os restos encontrados em 2013, por pesquisadores, não se caracterizam como uma relíquia muito agradável de se olhar. A múmia foi encontrada parcialmente, apenas os ombros, um pescoço e uma cabeça. A expressão da morte era perturbadora, quase como um grito permanente. Após a análise, os cientistas dataram os restos em 1200 d.C e 1280 d.C, o que faz da múmia a mais antiga autópsia humana da Europa. Eles acreditam que esse homem foi possivelmente preservado para uso futuro na educação médica.

5 – Corações humanos embalsamados

A França tem um histórico de ser conhecida pelo romance, porém, durante os séculos XVI e XVII as coisas ficaram um pouco bizarras nesse sentido. Durante esse período, era considerado um ato romântico ser enterrado com o coração do marido ou esposa.

Em 2015, foi encontrado em um convento, um caixão de chumbo com os restos de uma mulher de classe alta, que aderiu à tradição romântica da época. Lady Louise de Quengo morreu em 1656, e junto com ela foi encontrada uma urna em forma de coração, que continha o verdadeiro coração do seu marido.

6 – A mão mumificada

Na aldeia de Nyarlorinc, na Hungria, existe um cemitério antigo onde cerca de 540 pessoas foram enterradas entre os séculos XII e XVI. Pesquisadores, analisando fotos antigas das escavações, encontraram uma mão mumificada de um bebê. O fato intrigante é o porquê de apenas um membro ser mumificado e separado do restante do corpo. Como os níveis de cobre no bebê encontrados eram muito altos, eles vasculharam os artefatos até encontrarem a fonte do metal e o motivo da preservação, que foi identificada como uma moeda que cabia dentro da mão do bebê, isso revelou um modo desconhecido de mumificação.

7 – Múmia conservada

Rosalia Lombardo é uma das múmias mais famosas do mundo, devido ao seu estado de conservação. Ela morreu aos dois anos de idade, em 1920, vítima de pneumonia, e seu pai contratou Alfredo Salafia para embalsamá-la. A técnica utilizada foi tão boa que parece que Rosalia está cochilando. A receita de embalsamento que proporcionou a aparência perfeita da menina foi revelada em 2009, quando antropólogos identificaram os ingredientes usados. Ele usou glicerina, formalina, sulfato de zinco, cloreto e uma mistura de álcool e ácido salicílico.

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