Curiosidades

7 trabalhos que já perdemos para a tecnologia

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Com o desenvolvimento tecnológico e a globalização, o receio de perder trabalhos e funções para máquinas vêm à tona por vezes. Não é raro ouvir esse tipo de queixa ou receio da classe trabalhadora e em especial, da operária.

Se refletirmos um pouco, conseguiremos lembrar de inúmeras vezes em que pessoas próximas de nós exteriorizaram esse tipo de aflição. Sem mencionar que teorias conspiratórias a respeito disso surgem constantemente.

Grandes corporações substituem funções exercidas por humanos para trabalhos mecânicos constantemente. O que trazemos aqui, é uma breve lista de antigas funções humanas que foram substituídas por máquinas antes mesmo que pudéssemos conhecê-las.

1 – Acendedores de postes de iluminação pública

Surgidos no século XVIII, os postes de iluminação pública usavam óleo de peixe como combustível. Eram lampiões que precisavam ser acesos no início da noite e apagados pela manhã. Foi então que surgiu a função de “acendedor de postes”. Eles também eram responsáveis pela limpeza, manutenção e conserto dos postes-lampiões.

Essa profissão começou a morrer na década de 1870, com o surgimento dos primeiros postes elétricos. Mesmo assim, as lâmpadas elétricas só assumiram o mercado completamente nos anos 1930. Mas em Londres, ainda existem 1.500 lâmpadas a gás por razões históricas.

2 – Motoristas de troncos

A madeira é usada por humanos desde muito antes do surgimento de trens e caminhões. O transporte de grandes troncos era feito através dos canais dos rios. Porém, por vezes, a quantidade de troncos era tamanha que eles ficavam presos, quase como congestionados por quilômetros de curso de água.

Foi então que surgiram os “motoristas de troncos”. Os homens que exerciam essa função seguiam os troncos em barcos especiais. Eles deviam conduzir todo o emaranhado de madeira ou mesmo fazer uso de dinamites, quando necessário.

Por vezes, era necessário que eles andassem ou pulassem de tronco até que conseguissem chegar no tronco que precisavam.

3 – Capturadores de sanguessuga

Função ocupada em sua grande maioria por mulheres pobres. Surgiu e desapareceu no século XIX. Na época, a sangria era comumente usada para drenar o sangue do corpo. Acreditava-se que isso poderia curar doenças.

As mulheres que exerciam essa profissão o faziam em lagoas e outras áreas em que o animal fosse abundante. E a isca para isso eram suas próprias pernas. Vale dizer que essas trabalhadoras permitiram que as sanguessugas sugassem seu sangue por cerca de 20 minutos antes de retirá-las. Isso porque uma sanguessuga cheia era mais fácil de soltar do que uma com fome.

4 – Cortadores de gelo

Do ano de 1800 até por volta de 1920, a população preservava alimentos com gelo colhido de lagos congelados. E a colheita desses pedaços de gelo era feita por pessoas. Os “cortadores de gelo” usavam machados e serras manuais.

Com o passar dos anos desde o surgimento da função, o comércio de gelo cresceu tão bem que foram desenvolvidas grandes serras. Essas, por sua vez, eram puxadas por cavalos e seres humanos os direcionavam.

Porém, a indústria não era muito previsível porque o gelo poderia derreter. Ganhavam destaque no mercado os cortadores que possuíam lagos em suas propriedades. Mas como podemos imaginar, a indústria do corte e colheita de gelo desapareceu após a invenção do refrigerador elétrico.

5 – Computadores humanos

Surgido em 1939, os primeiros computadores humanos eram responsáveis por calcular. E os cálculos dessa função incluíam desde a quantidade força necessária para levantar um avião, o propulsionar de um foguete, até coisas mais simples.

Tudo isso começou porque o Laboratório de Propulsão de Fato da Califórnia empregou uma moça chamada Barbara Canrigt. Vale lembrar que determinar o tempo de viagem de um foguete, por exemplo, foi algo que levou um dia inteiro. Alguns outros cálculos levaram semanas, inclusive, um único cálculo poderia preencher até oito cadernos.

Canright recebeu posteriormente ajuda de Melba Nea, Virginia Prettyman e Macie Roberts. Quando a NASA começou a experimentar computadores mecânicos nos anos 1950, ainda acreditava-se que humanos eram mais confiáveis que as máquinas. No entanto, logo após isso, os computadores mecânicos dominaram o mercado.

6 – Garotos pino

Há algumas décadas, as pistas de boliche empregavam jovens rapazes com a função de reajustar manualmente os pinos de boliche. Além disso, quem exercesse a função deveria também devolver as bolas de boliche aos jogadores. E apesar da função oferecer salários baixos, era exigido grande esforço e dedicação. Já que o trabalho ia geralmente até à meia-noite.

A função sofreu mudanças em 1936, quando Gottfried Schmidt inventou o armador mecânico de pinos. Porém, a invenção era ainda semiautomática. Ou seja, ainda era necessária a intervenção humana.

7 – Batedores de aldravas

Antes da invenção do despertador, a população dependia da parte superior das aldravas de suas casas para despertarem de seus sonos. Vamos esclarecer aqui que aldravas são aquelas armações de ferro que, geralmente, possuíam argolas dependuradas e eram pregadas junto das portas das residências.

A profissão da vez consistia em bater as aldravas nos horários solicitados pelos contratantes, por assim dizer. As batidas variavam de 2 a 5, em seguida, os batedores de aldravas se retiravam. A profissão começou a desaparecer à medida que a eletricidade e os despertadores se tornaram comuns. Tornando-se de fato extinta na década de 1970.

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