História

8 judeus que deram aos nazistas exatamente o que eles mereceram

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Inegavelmente, o período da Segunda Guerra Mundial, foi um dos piores e mais massacrantes da história da humanidade. Tão importante que não existe, no mundo, quem nunca tenha ouvido falar sobre Hitler e/ou o Holocausto.

Tanto nos livros de histórias quanto em filmes é possível saber e conhecer um pouco mais sobre esse período. Precisamos lembrar que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter.

Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. Sendo assim, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos selecionamos essa listinha com 8 judeus que deram aos nazistas exatamente o que eles mereceram. Confira:

1 – William Cohen

Em 1933, enquanto a maioria dos líderes políticos da América estavam ocupados em tentarem se convencer de que os nazistas estavam apenas tentando estender suas relações comerciais, Cohen, um ex-congressista de Nova York, com destaque aprovou um boicote aos produtos alemães.

“Qualquer judeu que comprar um centavo de mercadoria feita na Alemanha é um traidor ao seu povo”, anunciou Cohen em uma reunião de veteranos de guerra judaicos. Enquanto o boicote (obviamente) não conseguiu parar os nazistas, ajudou a galvanizar a resistência judaica nos Estados Unidos e oposição ao regime como dever moral.

2 – Danuta Danielsson

Danuta era uma polonesa-judaica; sua mãe sobreviveu a Auschwitz; durante um comício neonazista em Vaxjo (Suécia), em 1985, ela correu até um dos manifestantes e o golpeou com sua bolsa. Ela nunca comentou sobre o incidente e faleceu três anos depois, por isso nunca saberemos ao certo porque ela o fez. Mas, podemos supor que “bater em nazistas por vingança é bom e divertido”.

3 – Leon Feldhendler e 4 – Alex Pechersky

Em 14 de outubro de 1943, Feldhendler, um líder do conselho judaico no gueto de Zolkiew, e Pechersky, um soldado russo-judaico, junto a 300 companheiros prisioneiros, elaboraram uma ousada e improvável fuga do campo de concentração de Sobibor – a maior fuga de prisioneiros de guerra. Embora, dos fugitivos, apenas 50 tenham sobrevivido nos dois anos seguintes, o campo foi obrigado a fechar.

Tanto Feldhendler quanto Pechersky viveram para ver os nazistas expulsos de suas respectivas pátrias, apesar de Feldhendler ter sido morto em uma emboscada, por polacos de direita, no início de 1945. Ambos foram fundamentais para o desprazer ou morte de muitos nazistas, legado que foi imortalizado no filme Fuga de Sobibor, de 1987.

5 – Faye Schulman

Schulman era uma fotógrafa comercial que fora, inicialmente, recrutada para tirar fotos para os nazistas, quando esses invadiram sua terra natal (Polônia) em 1941. Determinado a encontrar clientes menos propensos a escravizá-la e, eventualmente, assassiná-la, ela fugiu para uma floresta, onde convenceu um grupo de partisans a deixá-la fazer parte do grupo.

Faye passou os dois anos seguintes tirando fotos, documentando as atividades diárias da resistência. Como, na floresta, não haviam lojas especializadas em fotografia, ela foi obrigada a desenvolver suas próprias fotos. j

Ela preservou suas fotos durante e após a guerra, entrando para o registro histórico, como prova de que havia resistência de judeus e não-judeus atrás das linhas nazistas.

6 – Simon Wiesenthal

Um sobrevivente dos campos da morte, Wiesenthal sobreviveu ao assassinato da maioria de sua família, a separação de sua esposa, uma forçada e brutal marcha por sua vida, nos anos seguintes à invasão de Hitler em sua terra natal (Polônia). Após a guerra, estabeleceu-se em Linz, Áustria, e dedicou sua vida a único objetivo: caçar nazistas.

Wiesenthal perseguiu nazistas por todo o mundo – primeiro de maneira independente, depois através de sua organização Jewish Documentation Center. Ele foi capaz de localizar: Adolf Eichmann, na Argentina; Franz Stangl, o comandante de Treblinka, no Brasil; Karl Silberbauer, agente da Gestapo que prendeu Anne Frank, na Áustria. Ele ajudou a colocar dezenas de ex-agentes da SS em julgamento na Alemanha Ocidental.

7 – Vidal Sassoon

Apenas um ano após o fim da Segunda Guerra Mundial, um grupo de fascistas britânicos, liderado por Oswald Mosley, tentou reconstruir seu movimento político, espalhando medo de “alienígenas” – código que se referia aos refugiados que viviam no Reino Unido.

O famoso cabeleireiro, então apenas um adolescente, fazia parte de um movimento subterrâneo de ex-membros britânicos, que munidos de facas e lâminas de barbear, socavam, chutavam e cortavam os “homens de Mosley”, nas ruas de East London, até que estes desistiam e voltavam rastejando para o “buraco de onde saíam”.

8 – Gertrude Boyarski

“Eu quero lutar e vingar toda minha família”, não seria algo totalmente estranho se Liam Neeson dissesse no início de um filme. Mas, não essas palavras, que provieram da boca de Boyarski. Que as disse a um comandante russo após seus pais e irmãos terem sido mortos por soldados alemães em uma floresta polonesa.

Com vingança em mente, Boyarski se juntou a partidários soviéticos, para promover dor e miséria nazista. De acordo com alguns ex-partidários, ela e um camarada colocaram fogo em uma ponte usada pelos alemães, para o transporte de alimentos e suprimentos. Como a ponte não queimou rápido o suficiente, eles começaram a quebrar partes dela (em chamas) com as próprias mãos. Enquanto isso, as tropas nazistas atiravam contra eles, em vão.

Então pessoal, o que acharam das histórias dessas pessoas? Quais outras vocês conhecem? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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